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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

PORTUGAL: A 3ª MAIOR DÍVIDA DA C€ EM %PIB


A Grécia tem uma dívida acima dos 176% do PIB, a Itália deve mais de 134% do PIB e Portugal está acima dos 130% do PIB, todos eles num contexto C€ que previa conter a dívida pública num máximo de 60% do PIB.
Se relacionarmos os percentuais de dívida com a corrupção destes países, se calhar conseguimos uma relação directa entre o maior valor e a maior percentagem de dívida.
Se analisarmos o caso Isaltino reparamos que tendo andado anos em tribunal por causa de dinheiros desviados da sua autarquia e de ter estado preso mais de um ano, veio ganhar as recentes eleições autárquicas.
Se virmos o caso das acusações a Sócrates que apontam para desvios pecuniários com proveito próprio de grande montante, constata-se uma base de apoio visível ao fim de todos estes anos de acusações não assumidas pelo próprio.
O que se passa afinal?
A Grécia, a Itália e Portugal fizeram muita obra e como tal satisfizeram muito eleitorado, sendo esta a base de apoio popular mesmo quando as pessoas são acusadas de corrupção.
Mas então qual é o esquema?
O esquema é simples: quanto mais investimento se faz mais vezes pinga na forma de corrupção, subindo os custos mas também a satisfação do eleitorado, por outro lado nunca pode pingar só para um, seria a desgraça imediata dele devido ao factor inveja, tem de pingar para toda uma rede bem estruturada com poder de decisão de topo.
Dívidas todos têm e o último que feche a porta e assuma as responsabilidades.
Então o último tem de ter uma estratégia de salvação: apertar o cinto a quem se controla facilmente pelas Finanças e folgar quem tem a iniciativa do motor económico, o empresário e o investidor, pois são estes que vão subsidiar as grandes alterações dos Orçamentos da Governação e que continuarão a injectar pingas cirúrgicas além de terem capacidade de resgatar políticos para os seus quadros empresariais.

PensaCM

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

VENDO DENTRO DE SI MESMO (SIGHTING INSIDE YOURSELF)

"Sighting Inside Yourselfe" é uma abordagem da gestão mental que está a ficar na moda a nível empresarial.
A Google, a Apple e outras empresas dos milhares de milhões de dólares implementaram este tipo de formações para os seus funcionários/colaboradores, alegando que a produtividade e criatividade aumentou, logo surge uma onda de empresas com dimensão das centenas de milhões que começam a aderir, seguindo-se as outras menores.
No espaço de 5 anos o torcer o nariz à meditação dentro de algumas destas empresas passou a ser uma prática aceitável e aconselhada e dentro de 10 anos, preveem os difusores desta prática, que será mal visto dentro das empresas quem não a praticar.
Estas práticas com origem oriental só agora começam a ter aderência em massa no mundo empresarial, pois as empresas mais ricas estão a ser pioneiras e se têm sucesso aumentando a sua produtividade então há que lhes seguir o método.
Se estivéssemos a falar do Zé da esquina a multiplicar a produtividade com os seus 5 empregados que passaram a meditar, isso era desprezível, assim catapultou estes métodos para a ribalta.
Estas práticas baseiam-se em práticas milenares que melhoravam e prolongavam a vida e eram chamadas práticas de Yoga.
Os grandes gurus yoguis, muitos deles guedelhudos, que viviam quase nus e isolados no meio de florestas, nunca conseguiram este protagonismo, nem sequer tinham os seus métodos certificados internacionalmente como estas novas abordagens estão.
Baralhar e tornar a dar e temos mais um tipo de negócio muito promissor em que a matéria prima é a nossa mente e o "cocktail" sanguíneo que nos rega as células, não se recorre a cocas nem a outros estimulantes lucrativos que criam dependência.
Melhoramos a nossa qualidade de vida simplesmente com o que temos.

PensaCM