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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

RELAÇÕES MARGINAIS


Todos nós temos uma gama de parâmetros dentro da qual conseguimos aceitar determinada coisa.
quando compramos pão escolhemos um mais cru ou mais cozido em função dos nossos gostos, quando compramos uma camisa, achamos que uma determinada cor ainda conseguimos vestir, mas outra já não vestiríamos.
Quando escolhemos um cão ou gostamos de pequenos, de médios ou de grandes e embora quem gosta de pequenos consiga achar piada a um pequeno até certo tamanho já não acha piada a um que seja médio.
Quando escolhemos um amigo conseguimos suportar uma gama de comportamentos, mas por vezes o comportamento da pessoa ultrapassa o limite aceitável por nós, alertando-nos se devemos continuar ou não a ser amigos daquela pessoa e se o ultrapassar desse limite passar a ser frequente então a amizade está posta em causa.
Aos namoros coloca-se a mesma parametrização: conseguimos ir até certos níveis, mas se estivermos já nas franjas do que se permite, facilmente pode desfazer-se a relação amorosa.
No caso dos casamentos, a quantidade de divórcios atualmente existente nos países com legislação protetora da individualidade, indica que muitas vezes casámos com pessoas que estariam próximo dos nossos limites aceitáveis e que com o tempo saíram fora desses limites deixando de nos interessar.
Os limites criados por nós tais como as fronteiras, bloqueiam as relações aceitáveis.
PensaCM