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sábado, 16 de janeiro de 2016

BIAL E A MOLÉCULA ANTI DEGENERATIVA



Bial a maior empresa de fármacos portuguesa e com provas dadas foi vítima de uma má imagem surgida na comunicação social e que agregou uma morte cerebral e quatro pessoas em mau estado neurológico como reação a um novo fármaco em fase de teste com humanos.
A primeira notícia referia que este fármaco era um derivado da planta canábis de que tantos gostam, consomem e a favor da qual lutam, mas na realidade esta planta com interferência no sistema nervoso central não está na base deste fármaco.
O teste começou por não dar efeito nefasto algum em 108 humanos testados, mas ao aumentar a dose surgiram estes cinco casos negativos.
É de realçar que por cada novo fármaco que surge no mercado, milhares ficam por sair para o mercado por serem inseguros ou não eficazes, facto que não acontece com as drogas fornecidas pelos tráficos ilegais onde milhares de casos como este acontecem mas ninguém fala deles.
As drogas são substitutos das moléculas que o nosso corpo produz naturalmente, sem custos, nem ilegalidades e sem efeitos secundários. As drogas que se consomem por aí são simplesmente moléculas que se encaixam noutras do nosso organismo enganado-as com ligações bioquímicas compatíveis e que geram performances ou delírios dos quais os consumidores habituais gostam.
Uma droga para bater uma pedrada apreciada necessita ter concentrações no sangue na ordem das dezenas ou centenas de vezes mais que a substância natural do corpo que vai substituir, levando ao esgotamento das nossas capacidades mais ou muito mais rapidamente do que se nos mantivermos com um ritmo de vida normal.
Se neste momento, depois daquela notícia fizéssemos uma sondagem sobre o uso de medicamentos veríamos que haveria uma apreciável percentagem de cidadãos a dizer mal dos mesmos e a valorizar os produtos conhecidos por naturais ou mesmo a apelar ao uso das drogas ilegais e não testadas que andam por aí.
Este teste da Bial afetou 5 de uma forma grave mas vai evitar afetar milhares ao contrário das drogas da rua.
PensaCM

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