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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

AMBIENTE E PUBLICIDADE

 


Temos andado a ouvir a publicidade de uma petrolífera famosa que nos confessa que ao comprar-mos os combustíveis deles estamos a contribuir para a limpeza do ambiente noutro local do planeta.

Este raciocínio tem sido muito divulgado desde o início deste século e consiste no complexo de culpa das empresas, pela emissão de CO2 para a atmosfera.

Desde que ficou provado inequivocamente que a atividade humana na sua vertente de produção de energia através de queima de substâncias contendo carbono na sua composição, contribuêm para o aumento do dióxido de carbono na atmosfera e o consequente aumento da temperatura global: as empresas consideradas mais contributivas começaram a seguir um pensamento ecologista surgido a partir de ambientalistas que consiste em compensar a emissão de CO2 com a plantação de plantas que consomem o dito CO2.

A publicidade em causa, fala em limpar o planeta noutro local como contrapartida da emissão do veículo.

Este pensamento faz-me lembrar aquele tipo que tem a casa toda suja e desarrumada mas não tem sentimentos de culpa porque a sua irmã é super arrumada na sua casa a 2000 Km de distância.

A introdução de biodiesel nos combustíveis veio aligeirar o sentimento de culpa da poluição gerada pelos combustíveis fósseis.

Por sua vez os combustíveis fósseis à base de petróleo e gas natural já foram seres vivos: alguns plantas tenrrinhas outros pequenos animais que morreram e contribuiram para uma mole de seres mortos num local abundante em vida que ao fim de milhões de anos com subterramentos, movimentos tectónicos e muita pressão, liquefizeram-se, libertaram alguns gases da sua composição e passaram a chamar-se fósseis.

No entanto a parte vegetal dos combustíveis fósseis, no seu tempo, também contribuíu para a absorção do CO2 e emitiu oxigénio, estando na génese da composição atual da atmosfera.

O que tem graça é a indústria petrolífera que tira o crude e o gás natural da terra nunca se defender com o argumento do crude e gás natural terem tido origens parcialmente vegetais ou seja os 8 ou 10% de biodiesel adicionado aos combustíveis terrestres e marítimos é muito inferior à sua fração vegetal de origem.

Porque é que ninguém diz isto?

Realmente para acabar com a emissão excessiva de CO2 só substituindo o fóssil por hidrogénio de origem limpa: produzido a partir de eletricidade de origem solar, do vento, das ondas e por aí fora.

PensaCM


AMBIENTE, NUCLEAR E BARRAGENS

 



A questão do CO2 leva alguns a pensar em usar centrais nucleares e barragens para acabar com a emissão do referido dióxido de carbono, aquecedor do planeta.

As centrais nucleares realmente são uma solução para produzir eletricidade intensivamente sem emissão de gases de estufa, o que à primeira vista é espetacular, mas numa segunda vista apercebemo-nos que na sua construção entram quantidades maciças de betão que contem cimento cozinhado a altas temperaturas e  que é extraído da terra, deixando grandes cavidades na paisagem erodida pela extração.

As centrais nucleares são como os felinos, muito queridas mas a qualquer momento devido a um impresvisto qualquer podem tornar-se num resiliente desastre mortal radioativo.

As barragens são construídas com tanto betão, contendo cimento cozinhado, que não se pode afirmar ser um dispositivo ecológico de produção de energia, além de gerar a tamponização total do curso de um rio, acabando com o nomadismo dos peixes e bloqueando o trajeto dos sedimentos do rio.

O betão usado numa barragem é sempre equivalente à construção de uma cidade pequena ou grande conforme a dimensão da sua estrutura.

Quando se constroi uma barragem ou uma central nuclear nunca se fala na sua demolição: imagine-se quanto custará e a energia necessária para essa tarefa.

PensaCM

terça-feira, 10 de novembro de 2020

A PFIZER ALEMÃ E A VITÓRIA DO JOE

 


A Pfizer e o Presidente Trump têm ambos origem alemã, no entanto a Pfizer só anunciou o exito da sua vacina quando o Joe Biden ganhou as eleições.

Este é um facto que não sabemos se é coincidência, se serviu para potenciar a subida das ações aproveitando o entusiasmo de um novo Presidente que irá voltar aos acordos comerciais globais ou se simplesmente quem tomou a decisão do timing não gostava do ainda PresidenteTrump.

A realidade é que eu sempre pensei que Trump tivesse investido bem nas ações da Pfizer, pois sabia miuto bem que estavam a ter sucesso na vacina que estavam a desenvolver para o covid 19 e se assim foi poderá estar a ganhar muito dinheiro, se assim não foi, ele não será assim tão bom homem de negócios.

Trump poderá estar a meter bom dinheiro da venda das ações Pfizer ao bolso e simultaneamente a queixar-se de eles terem anunciado o exito da vacina só depois do Biden ter ganho, por ser um ganhador compulsivo, mas não se pode ganhar tudo.

Nunca um Presidente dos USA foi tão polémico, esse foi um comportamento que provocou muitos rallys nas cotações das bolsas, mas será que ele não fazia isso de propósito para a família dele ganhar com as descidas e subidas bruscas que provocava?

Eu acho que sim, pois o homem não é parvo!  Vive é do domínio do bluff, o que é muito diferente.

Acho que quando as suas dúvidas sobre as eleições deixarem de provocar ondas bolsistas ele vai-se calar e dedicar novamente aos negócios que tinha e que entretanto se proporcionaram enquanto nós continuaremos a viver com as nossas teorias da conspiração e a dizer que a atual mulher dele se vai divorciar e por aí fora.

A propósito: o único político europeu que lhe deu os parabens logo no primeiro dia era da Eslovénia, terra da mulher do Trump. Cheira-me a boas injeções de dinheiro neste país durante o mandato presidencial.

Será que foi?

PensaCM