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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

AMBIENTE, NUCLEAR E BARRAGENS

 



A questão do CO2 leva alguns a pensar em usar centrais nucleares e barragens para acabar com a emissão do referido dióxido de carbono, aquecedor do planeta.

As centrais nucleares realmente são uma solução para produzir eletricidade intensivamente sem emissão de gases de estufa, o que à primeira vista é espetacular, mas numa segunda vista apercebemo-nos que na sua construção entram quantidades maciças de betão que contem cimento cozinhado a altas temperaturas e  que é extraído da terra, deixando grandes cavidades na paisagem erodida pela extração.

As centrais nucleares são como os felinos, muito queridas mas a qualquer momento devido a um impresvisto qualquer podem tornar-se num resiliente desastre mortal radioativo.

As barragens são construídas com tanto betão, contendo cimento cozinhado, que não se pode afirmar ser um dispositivo ecológico de produção de energia, além de gerar a tamponização total do curso de um rio, acabando com o nomadismo dos peixes e bloqueando o trajeto dos sedimentos do rio.

O betão usado numa barragem é sempre equivalente à construção de uma cidade pequena ou grande conforme a dimensão da sua estrutura.

Quando se constroi uma barragem ou uma central nuclear nunca se fala na sua demolição: imagine-se quanto custará e a energia necessária para essa tarefa.

PensaCM

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