Continua-se a constatar que em zonas rurais as curvas apertadas continuam a ter carros a cortar por dentro para a fazer de forma mais rápida e à vontade.
Curvas sem visibilidade em estradas onde há pouco movimento encontram-se muitos carros em contramão, pois são pouco vigiadas e por vezes o grau alcoólico tolda o discernimento de segurança.
Neste fim de semana uma senhora que levava três filhos no carro embateu de frente noutro carro no seguimento de uma curva, tendo morrido dois dos filhos, tendo ela também ficado mal e o filho sobrevivente ter ficado muito mal.
De quem foi a culpa neste acidente mortal?
Diz-se que o outro veículo circulava muito rápido mas ainda não se sabe se isso foi a causa, mas na realidade este acidente deu-se numa curva: terá sido um deles em contramão, teria havido alcool a mais no sangue de algum dos condutores, teria sido o hábito de não andar pela direita de um deles ou dos dois?
A realidade é que a segurança na condução é fundamental para não gerar estas tragédias: quando a mãe ficar consciente e deixar de estar sedada como vai ficar?
O outro condutor masculino não está bem mentalmente, sabendo que houve crianças mortas e feridos graves.
Temos uma legislação que leva à condenação do condutor com excesso legal de alcool, mesmo que não tenha culpa: é uma forma de desincentivar o consumo etílico numa atividade que requer muita consciência e nenhuma rigidez mental.
Por outro lado o despiste de drogas ilegais também é logo feito em casos destes, pois as liberdades de consumo individual são muito bonitas mas não são admitidas em situações de responsabilidade como trabalho e condução.
A questão que se põe num acidente destes é porque se deu numa estrada que tinha curvas rápidas e pouco movimento?
PensaCM
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