Translate

segunda-feira, 29 de julho de 2013

O ROUBO DAS JÓIAS

Afinal o valor do roubo das jóias expostas em Cannes já vai em 103 milhões de euros: tendo começado por 43 milhões, a mais valia no espaço de um dia foi bastante rentável.
Como o mundo da arte é vocacionado para o roubo, pois é sempre possível ficar com aquelas jóias durante uns anos e depois colocá-las no mercado sem dar nas vistas e continuam a ter um valor de mercado incrível, dada esta predisposição mercantil sem deixar grande rasto, seria talvez uma boa ideia abrir um papel na bolsa que cotasse os roubos de arte, assim como há o índice Dow Jones ou a cotação do café!
Neste caso as acções ou warrants do roubo de arte ligadas a estas jóias estariam a explodir em valor.
Mas se analisarmos a coisa do ponto de vista da dignidade humana: temos geralmente as senhoras mas também alguns senhores que usam estas jóias ostensivamente, pois não servem para mais nada, e essa ostentação pode ter um valor deste calibre: 103 milhões de euros.
Dados os parâmetros da crise por que passamos e a França também está na corda bamba da crise: não sinto nenhuma repugnância neste ato de apropriação de valor que não trás mais valias à civilização para lá da beleza e a arte do fabrico daquelas peças.
Esta exposição numa Europa que começou a ter esfomeados nos últimos três anos e num mundo em que o lucro suplanta todos os outros valores, é até de louvar as mais valias que o empresário do roubo criou além da sua capacidade empreendedora de levar a cabo algo sujeito a uma segurança bastante rigorosa.
CONCLUSÃO
O roubo só deve ser condenável quando gera mais um rico que explora sem preconceitos os outros. Neste caso houve um risco no investimento efetuado que até agora valeu a pena para o empresário em causa: coisa muito apreciada no mercado dos empresários e gestores de risco!
PensaCM

Sem comentários:

Enviar um comentário