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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A VIDA E O TRABALHO


A legislação cada vez protege mais quem trabalha: não só do ambiente de trabalho como dos próprios hábitos inseguros que os próprios colaboradores possam ter.
Os pressupostos da segurança e higiene no trabalho, através dos estudos feitos e que por vezes suportaram doutoramentos, concluíram que a forma de trabalhar de cada um, enferma da maior parte dos riscos e estão agregados a pelo menos 90 % dos acidentes no local de trabalho ou seja: os trabalhadores são pessoas perigosas para eles mesmos, devido a hábitos inseguros que desenvolveram ao longo da sua vida.
Trabalhar atualmente já tem muito pouco de instintivo, logo é necessário ter sempre alguém a pensar na forma como trabalhamos para poderem ser elaborados procedimentos que proteja o trabalhador dele próprio e não estrague a imagem da sua empresa.
Nunca tinha pensado nisto ? Mas é verdade ! O trabalho é cada vez mais complicado e menos intuitivo.
A legislação exige comportamentos do trabalhador que não exige do mesmo como cidadão: seguindo o princípio de que trabalhar não tem que ser arriscar a saúde ou a vida, mesmo que o cidadão arrisque na sua vida extra laboral.
Os princípios democratas das sociedades que se assumem como tal, são cada vez menos restritivos para o cidadão que é eleitor, mas mais restritivos para o trabalhador e a entidade patronal, porque neste tipo de sociedade o indivíduo é o valor supremo da sociedade.
Temos então um cidadão que pode estar cheio de vícios e comportamentos anti sociais e nada lhe acontecer como tal, mas quando assume a posição de trabalhador ou entidade patronal, aí as liberdades individuais acabam e começa todo um conjunto de regras a cumprir de modo a evitar acidentes, doenças, insatisfação nos clientes ou a imagem da empresa, porque se alguma dessas situações acontecer a empresa/trabalhador ou colaborador, ficam logo mal vistos pela sociedade constituída pelos indivíduos que têm quase toda a liberdade de fazerem o que querem.
CONCLUSÃO
Numa sociedade destas em que a mesma pessoa tem dois padrões antagónicos para reger a sua vida: é difícil o trabalhador ou o patrão nas trinta e cinco horas semanais, cumprirem com as regras do lado do trabalho que por vezes são antagónicas com as restantes 133 horas semanais.
PensaCM

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