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sábado, 22 de fevereiro de 2014

AINDA O CINISMO DOS QUE CONSEGUEM RAPAR PARA SI

O Capitalismo com origem no antigo artesão, veio permitir o enrriquecimento de qualquer um em pouco tempo, basta ter um produto que se consiga colocar no mercado e que tenha uma boa aderência.
Por vezes o produto não tem nada de especial para ter adesão dos consumidores, mas uma boa campanha publicitária dá a volta a isso e pode torná-lo um sucesso.
O tamanho do mercado alvo também é importante, se for um produto chinês virado para o mercado interno, passa a ter 1350 milhões de consumidores potenciais, mas se for um produto português virado para o seu mercado interno, terá 10 milhões de potenciais consumidores.
a internet veio facilitar a colocação dos produtos com qualquer origem a nível mundial, aumentando a rapidez e dimensão do mercado potencial de quem usar esse meio informático para o fazer.
Outra questão que se coloca é o facto de um indivíduo ou organização ter acesso a mercados imensos, poder enriquecer brutalmente em comparação com a grande maioria de pessoas que não chegam a ter iniciativa nenhuma para criar o produto com seu mercado e ficarem dependentes de dar apoio a uma pequeníssima minoria de empresários que usando a pequena vantagem de o ser, alavancam os seus lucros de forma proporcionalmente ao mercado consumidor, ficando os que são o seu suporte sujeitos a um segundo mercado: o da mão de obra.
O mercado da mão de obra e o do consumidor, são totalmente separados e quem mantem este estatuto é o grupo de empresários chamados capitalista, os tais que têm a iniciativa que faz o dinheiro do mundo movimentar à velocidade que eles conseguem.
O mundo capitalista está implementado globalmente e foi precisamente neste mundo surgiram as iniciativas do direito do homem, os direitos da criança, os direitos dos animais, o conceito da igualdade entre todos os homens e o conceito de salário em troca de um serviço e não a posse de escravos para fazer o que é necessário à sua iniciativa.
O conceito de salário pago a quem mais rendimento trás nas funções ligadas à sua iniciativa privada veio provocar a abolição da escravatura, que era um status que não dava tanto rendimento aos industriais da revolução indústrial: um escravo comprava-se e depois tinha-se de o alimentar e vestir independentemente do rendimento que ele desse, o lucro poderia ainda advir da procriação desse escravo dentro dos domínios do senhor, podendo este vender os pequenos escravos ou esperar por melhor rendimento quando fossem mais crescidos.
Na realidade as religiões que surgiram há milhares de anos e que apregoaram a igualdade entre todos os homens e mulheres, tornaram-se universais nas sociedades em que vivemos, mas não conseguiram abolir a ganância e a injustiça daqueles que querem e impoêm a sua riqueza à pobreza dos outros, só por que se julgam mais espertos e com melhores iniciativas na sociedade vigente.
Atualmente o sistema económico capitalista está de tal forma dominado por uma pequena comunidade que até as crises capitalistas são aproveitadas para aumentar os seus lucros em detrimento dos que trabalham para eles, tendo criado várias instituições com credibilidade imposta pelos mesmos par ajudar nessa grande tarefa de sacar o que de melhor a sociedade pode dar em detrimento dos outros menos afoitos.
CONCLUSÃO
Podem usar os direitos do homem e a igualdade de oportunidades para papel higiénico quando dizem que o crescente desemprego se resolve com abaixamento de salários e direitos.
PensaCM

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