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terça-feira, 28 de julho de 2015

O SOM

O nosso sentido auditivo tem muita importância, de tal forma que quando algo soa a estranho ficamos logo despertos para saber que "barulho foi aquele".
A voz de outra pessoa pode ser suficiente para empatizarmos com ela ou não gostarmos logo dela, muitas vozes ao telefone já criaram namoros e outras desilusões perante um aspeto físico não condizente com uma voz simpática.
O som que se instala na cabeça quando passamos a ter problemas nas vértebras cervicais ou quando morrem nervos auditivos, perturba-nos e pode mesmo tirar-nos o sono.
Mas onde a importância do som mais se manifesta é na indústria auditiva: discos, CD's, ficheiros de música, festivais musicais ao vivo, mantras ioguis e terapias por tigelas tibetanas, tudo isto gera um negócio de milhares de milhões por todo o mundo.
É quando perdemos a vista que nos apercebemos da importância da audição, pois passa a substituí-la, sendo mais fácil lesionar um olho do que um ouvido com as suas estruturas escondidas no crânio.
É pelo gosto do mesmo tipo de música que muitos casais geraram famílias, existindo mesmo uma canção do Rui Veloso que afirma: "não devermos andar com alguém que não gosta do nosso tipo de música" e é verdade, imagine-se alguém que gosta de hip hop a viver com outro alguém que gosta de música clássica e odeia hip hop ? Imagine uma ela que gosta de música pimba casada com um ele que adora rock metálico ?
Além disto tudo é a música que nos poe a dançar !
PensaCM

quarta-feira, 22 de julho de 2015

PORTAS E JANELAS DE OPORTUNIDADE

Ontem dia 21 de julho de 2015, um político português chamado Portas deu uma entrevista que foi analisada e reanalisada logo de seguida no mesmo canal da televisão portuguesa.
Este político pertence a um naipe de irmãos em que cada um pertence a um dos principais partidos deste país, um deles já morreu tendo deixado o respetivo partido mais pobre na sua lógica de existência.

O mais conhecido e famoso é realmente este entrevistado Paulo Portas que pertence ao PP, partido que antes dele se chamava CDS, tendo alguns analistas dito que formatou o partido à sua imagem, o que ninguém consegue negar, na realidade no mesa de análise sobre a sua entrevista, logo de seguida à mesma, alguém disse que ele é o secretário de um partido português que mais mão tem nos seus militantes e que é mais afável no seu discurso para as massas que o actual Primeiro Ministro.
Foi dito ainda por outra analista jornalista que já se tinha libertado da imagem do Paulinho das feiras e que já podia falar de coisas mais sérias e substanciais nas campanhas eleitorais, pois tem sido Vice Primeiro Ministro, apesar das suas alterações de humor muito repentinas e frequentes.
No meio destas análises era interessante vermos por exemplo o irmão do secretário geral do principal partido da oposição e a tal jornalista afeta ao PSD, a comentar de uma forma independente a entrevista do PP, mas sempre a protegerem as suas simpatias políticas.
De qualquer modo este Doutor Portas que posiciona os pés em dez para as duas enquanto anda, viu uma janela de oportunidade para divulgar a sua imagem de marca nesta entrevista, de modo a manter o poder.O poder em Portugal vive muito dos "mass media", já se viram casais de namorados, irmãos e várias outras nuances ligadas à opinião para as massas, tudo em nome de chegar e manter o poder que por outro lado é considerado mal pago e desprestigiante da personalidade da pessoa: será que os nossos políticos gostam de ganhar pouco e ficarem enfermos de pouco prestígio ?
PensaCM

sexta-feira, 17 de julho de 2015

A FORÇA DO REFERENDO

O referendo deu uma força brutal ao governo grego, de tal maneira que os 10 milhões de gregos ao manifestarem a sua convicção de não quererem pagar o que devem em tempo útil aos seus credores, estes retiraram-lhe alguma da credibilidade que ainda tinham.
A situação ficou pior que as últimas cinco hipóteses de acordo que o governo grego tinha recusado, retirando toda a seriedade àquele governo extrema esquerda / extrema direita e avisando todos os outros povos que se armem em espertos que quem empresta quer receber e atempadamente, tal como os eleitores querem as promessas cumpridas.
Mais uma vez vão emprestar dinheiro aos gregos, mas já de uma forma que estes não vão ter qualquer tipo de hipótese de pagar, pois desde o próprio primeiro ministro aos mais de 60 % dos eleitores, ninguém está interessado em fazer sacrifícios embora tivessem gostado dos benefícios que tiveram nas últimas décadas.
Uma coisa é certa, o capitalista, de um modo geral, impõe-se sempre porque é mais organizado que as massas a quem dá trabalho. Esta é uma realidade que se repete e explica porque acaba por romper sempre os regimes socialistas e estes passam o tempo a queixar-se dos capitalistas.
Podemos assim dizer que a pobreza leva ao socialismo e este leva ao capitalismo ou doutra forma: o socialismo só consegue ocupar as crises do capitalismo.
Aquela rampa: capitalismo a dar socialismo e este a evoluir para o comunismo e daí avançar-se para o anarquismo, na prática emperra logo no socialismo porque o Marx ao teorizar este regime acreditava no bom senso das pessoas mas essa premissa é falsa, pois o pobre é tão ambicioso individualmente ou mais que o rico, só que lhe falta organização, iniciativa e esperteza para a concretizar. Por sua vez a riqueza mede a adaptação individual ao sistema económico envolvente, nada mais que isso, mas é o suficiente para fazer toda a diferença, nomeadamente na grande experiência da vida.
PensaCM

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O REFERENDO

O reverendo diz à plateia crente:
- Vós tendes de cumprir a palavra do senhor, os seus mandamentos !
... E quase todos acenam que sim com a cabeça.
Esta descrição diz-nos muito: podemos inferir que os crentes concordantes com o padre são a maioria, logo deverão ser pessoas mais velhas que aceitam voluntariamente cumprir os mandamentos de Deus, desta forma os poucos que não estarão de acordo serão os mais afetados pelas hormonas ainda em elevada concentração que lhes dizem ser as emoções fortes o que se deve seguir e não o que uns velhotes lá nos inícios dos tempos disseram à milénios.
Então se os jovens são poucos, significa que esta igreja se situará muito provavelmente num país onde as pessoas já não se reproduzem muito, logo um país com um nível de vida acima da média, industrializado ou pós industrializado da Europa evoluída, da América do Norte ou do Japão.
Os mandamentos estarão mais de acordo com um cristianismo e a inércia jovem perante os preceitos religiosos confirma-o.
A construção frásica denota um europeísmo tradicionalista do sul, onde o cristianismo ainda tem um forte vínculo à população mais envelhecida.
Mudando de assunto:
Se perguntarmos a uma população, se preferem viver com dificuldades ou mais folgadamente, com ordenados mais baixos ou mais altos: só os que têm de pagar ordenados aos outros é que pensarão ser melhor viver com ordenados mais baixos, pois mais lucros eles vão ter. Mas há quem se tenha visto grego para conseguir concluir isto.
PensaCM
 

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A FORMA DE CRESCER E O HÁBITO





"O hábito não faz o monge" significa que qualquer pessoa pode vestir a roupa de um monge, mas isso não faz dele monge nenhum.
O hábito é a rotina que se instala ao fazer, consumir ou pensar de uma determinada forma e que se permanecer por muito tempo numa família ou comunidade acaba por gerar a chamada tradição.
A tradição é algo que "sempre se fez" e não tem de ser justificado mas serve para justificar, será o equivalente aos axiomas matemáticos: alguém os definiu no passado e passaram a ser o suporte de toda a evolução dessa temática.
Se um miúdo cresceu habituado a impor-se aos outros pelas tareias que lhes deu, como adulto não vai seguir as regras que terá de cumprir.
Se em miúda toda a gente a bajulava por ser bonita e queridinha, fazendo-lhe as vontadezinhas então possivelmente vai ser manipuladora quando adulta: é o hábito.

PensaCM