Votar foi um direito adquirido por todos os maiores de 18 anos a patir do Golpe de Estado de 25 de abril de 1974 em Portugal.
Vemos atualmente que 43.07 % dos votantes não votaram, nem todos são mortos por atualizar, a grande maior parte deles simplesmente não quiseram votar porque estão desiludidos, foi voluntário, alguns estão doentes e não trataram da situação atempadamente, outros foram de fim de semana e não estiveram para estragar esse fim de semana para ir votar e outros ainda tiveram outras desculpas ou justificações.
Na realidade quando os que votam estiverem abaixo dos 50 % dos possíveis votantes, o tal Golpe de Estado do 25 de abril deixa de ter importância política e poderemos comprar uma administração para o país que leve mais barato e faça uma boa gestão, pelo menos do que a que se tem feito: tal como fazem algumas ilhas do Pacífico.
Mas como agora temos de viver com esta votação vemos que quem ganhou as eleições foi a coligação PAF que se chama Portugal à Frente, à frente de quem ? Da Grécia e da Espanha se considerármos a frente para o lado do oceano ou à frente de bons investimentos do capital financeiro.
O PAF ganhou as eleições mas perdeu 23.3% dos votos relativamente a 2011, vai formar governo se os partidos de esquerda deixarem porque estes (PS, BE e PCP) têm em conjunto 121 deputados, o que é mais de metade da multidão que constitui a Assembleia da República.
Quem ganhou relativamente a 2011 foram todos os partidos de esquerda encabeçados pelo BE com a maior percentagem de subida 137.5 %, o que só não foi notável porque estamos a viver pior do que estávamos e na Grécia um partido equivalente já tinha ganho as eleições o que por arrasto formou uma maré esquerdista.
Como o PS não se quer queimar com alianças à esquerda vai entrar em acordos com o PAF, o que nos leva a dizer:
- Pef... Fica tudo na mesma !
Ou então dá-se um puf e continua-se sentado a ver o mundo passar na TV e o pessoal que tinha dinheiro disponível em 2009 e 2010 a capitalizar compras por pechinchas.
O mundo continua a ser dinheiro e quem vive do trabalho para outrem continua a ser o escravo do trabalho enquadrado nos direitos humanos que agora existem.
Os que controlam a coisa são agora muito mais sofisticados: vêm tudo em termos de mão de obra barata e taxas baixas, indo buscar a mão a quem está aflito e impondo a taxa através de TROIKAS e afins a quem precisa do seu dinheiro e ainda dizem:
- Agora quem tem emprego já se pode dar por satisfeito !
Bloggersapão
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