Perante esta realidade o que sobra: um governo a tentar governar como minoria e dentro de alguns meses termos eleições antecipadas ou um governo com um partido e uma coligação a perfazerem mais de 70% da votação nacional.
Se o governo da coligação e do principal partido de oposição for viável então serão os três partidos do arco da governação a organizarem-se e os escândalos do tipo Sócrates e Vistos Gold a desaguarem no esquecimento.
Uma alternativa interessante seria o principal partido da oposição, mais dois partidos da esquerda < 7% e ainda mais um daqueles de 1 a 3%: nesse caso daria um governo de esquerda muito engraçado que nos colocaria num caminho totalmente inovador.
A solução não vai ser fácil e as sondagens da Católica costumam errar abaixo dos 3% o que condiz com esta conversa.
O que é interessante é o facto dos dois partidos da direita governante costumarem ter perto de 50 % ou mais e agora os dois juntos nem sequer vão atingir os 40 %.
O grande duelo está entre Costa e Passos e as estratégias a avaliar pela foto vão do karaté ao boxe.
PensaCM
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