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terça-feira, 29 de setembro de 2015

DIA DO EX FUMADOR

A União Europeia celebra hoje o dia do ex fumador, é uma celebração ganhadora como dizem os americanos, pois ser ex fumador significa muito provavelmente que já foi agarrado ao vício do tabaco mas conseguiu livrar-se dele.
Estar agarrado a um vício é estar cerceado da sua inteira liberdade, está escravizado por aquele aditivo, pois vá para onde for tem de ter aquele consumo à mão, é equivalente a um doente crónico que tem de ter sempre disponível o fármaco que o mantém vivo, como um diabético insulinico-dependente.
Se tentarmos obter as justificações que os resistentes fumadores formulam para justificar a continuação da sua aditivação, percebemos que quase nenhuma tem lógica e isso prova que não têm domínio sobre esse consumo e é por isso mesmo que se chama vício: vizinho do ócio ou aquilo que acompanha o ócio.
Esta prespetiva de acompanhar o ócio com algo que aparentemente aumente o prazer do mesmo foi ao que milhões de chineses no século XIX ficaram sujeitos nas famosas salas de ópio, o que nos dá uma boa imagem da vitória do vício sobre a personalidade.
O ex fumador é como um ex combatente que passou por um período mau da vida mas que sobreviveu de modo a libertar-se daquela forma de estar perniciosa.
A União Europeia criou uma aplicação gratuita "iCoach" para ajudar os fumadores a deixarem-no de ser além de promover o diálogo com os que têm forte risco de recaída e também com quem não quer largar o tabaco fumado.
A questão do tabaco é sempre abordada do ponto de vista do fumador, pois o inalador ou o mascador de tabaco não costuma ser abordado nestas ajudas, pois o risco de contaminar as pessoas envolventes praticamente não existe e são atualmente muito poucos os que praticam esta modalidade de consumo.
Estão contabilizadas 700 000 mil mortes anuais devido ao consumo de tabaco só na C€ o que equivale a uma guerra regional com várias frentes  e em grande escala.
Comparando números trágicos verificamos que as mortes anuais por tabagismo na CE comparadas com os 191 000 mortos durante 4 anos de guerra civil na Síria e 35 000 mortes de 4 anos de guerra das drogas no México, levam-nos a concluir que um simples vício é muito mais mortal do que guerras consideradas violentas.
Ninguém vai para a frente das câmaras de televisão chorar por um ente querido ter morrido com uma doença de origem tabágica ao contrário do que acontece quando familiares são baleados mortalmente em países do terceiro mundo.
O consumo de pastilha elástica está divulgadissimo pelo mundo e o mal que possa fazer ao consumidor não se transmite aos que o rodeiam, é uma forma muito mais aceitável de consumo de tabaco que por si só diminui a incidência de cancro no nariz, na laringe e nos pulmões do consumidor tendo efeito nulo nos que lidam com ele.
PensaCM
 

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