Os direitos humanos de que o regime de Assad está a ser acusado estarão a ser substituídos pela limpeza religiosa dos não islâmicos, tal como tem acontecido noutros países da região, onde o Iraque tem atualmente muito poucos cristãos, o Afeganistão praticamente não tem cristãos, a Arábia Saudita já há bastantes anos que não tem cristãos nativos, na Nigéria é o que se vê, no Paquistão estão em graves dificuldades e noutros países de maioria islâmica está a acontecer o mesmo.
Os wahabitas que são uma fação mais radical do Islão estão na linha da frente desta purificação religiosa que não é divulgada pelo mundo ocidental, nomeadamente pela Europa onde até os recebem com palmas misturados com os não radicais .
A primavera árabe não passa de uma radicalização e consolidação de territórios totalmente islamizados: é este o resultado final dos milhares de milhões que se têm gasto com as "libertações das ditaduras" dos países do Norte de África e Médio Oriente.
A Síria foi um dos centros iniciais de grande divulgação e prática do cristianismo, durante os séculos que mediaram o surgimento do cristianismo e o profeta Maomet, antes da invenção do islamismo, agora os cristãos são menos de 10% da população e estão em fuga, a Arábia Saudita também foi um grande centro cristão antes do islamismo jihadista, agora é o que se vê e a Europa Comunitária que começou com um grande potencial ateu tendo em paralelo um grande respeito por todos os credos está a tornar-se refém de forma consentida de um Islão imigrante cada vez mais radical.
O cristianismo tal como o islamismo tem várias versões e leituras, sendo os cristãos sírios de vários credos, desde os ortodoxos gregos aos católicos romanos, assim um dos países mais organizados do mundo, a Austrália, pretende acolher emigrantes sírios, mas cristãos, pois os islâmicos mais reivindicativos já os andam a assustar à uns tempos.
PensaCM
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