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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

GUERRA CIVIL NA SÍRIA ?

Uma freira sul americana que em janeiro de 2011 foi par a Síria, instalou-se em Alepo, para descansar.
Entretanto em Março nasceu a guerra a que os ocidentais chamaram civil e o descanso deixou de o ser, no entanto resolveu ficar naquela cidade.
Entretanto a dita freira deu uma entrevista que passou hoje num canal televisivo e em que afirma não haver em Alepo qualquer guerra civil, mas sim grupos terroristas que fazem bombardeamentos na cidade que só é protegida pelo exército da Síria, os europeus e americanos fornecem armas a esses grupos dizendo que são oposição e é assim que se mantem aquela não guerra civil inventada pelos ocidentais. Disse ainda que a imprensa só fala nas falhas de parte a parte, não referindo o curso normal daquele teatro de instabilidade ou seja da realidade da destruição diária.
Realmente esta entrevista põe toda a imprensa ocidental em cheque, mas quem pensa acerca do assunto e sabe que há mais de mil fações em campo, só pensar em mais de mil gangues oportunistas.
Aquela forma de instabilizar a Síria vem no seguimento dos USA e talvez alguns europeus quererem deitar o governo sírio abaixo.
Ainda para quem pensa:
será que a freira não tem a noção da realidade?
Será que quem tem de ser julgado num tribunal internacional é o regime sírio, os grupos terroristas opositores ou os ocidentais fornecedores de armas e instigadores daquela pseudo guerra?
PensaCM




domingo, 20 de novembro de 2016

TRUMP, HITLER E LE PEN

Hitler era um irrascível que tinha uma visão do mundo e que via a humanidade como um conjunto de ações heroicas e grandiosas de grandes líderes que conseguiram arrastar os seus povos numa pastorícia ganhadora e imperial, onde não haveria lugar para falhas.
Le Pen segue uma ideologia de um povo, uma nação, tendo muitas semelhanças com o hitlerismo mas já com nuances modernas, menos agressiva e muito menos imperialista.
O Trump tem um historial de cidadão de sucesso, segundo os padrões americanos, querendo simplesmente tornar-se mais imortal na historia ao ser referido como presidente dos USA, parecendo querer ampliar o poder económico do seu país e deixar para a ONU os problemas mundiais mais difíceis. Não parece vir a querer dominar militarmente o mundo, mas somente economicamente, o que se for só isto, diminuirá o imperialismo dos USA.
O Tio Sam (Trump) talvez venha a ter mais impacto mundial que Hitler, mas sem a estigmatização de milhões de mortes pelas armas, será mais na base da humilhação laboral generalizada para justificar fortes aumentos do PIB.
Se olharmos para os palácios do senhor T, vemos que são todos ornamentados, com muitos dourados, a ostentação impera, não tem nada da frugalidade de um Salazar.
O Sr T só quer ser ainda mais poderoso do que é, dessa forma não interessam os argumentos, mas sim os efeitos que provocam.
O problema não é o Sr T ser presidente mas as condições que foram criadas para ele ter sido eleito pelo mesmo eleitorado que elegeu duas vezes seguidas o Sr O, mas ninguém fala nisto.
Continuo a dizer que existem partidos de direita que alargam o fosso económico entre os cidadãos ricos e os pobres mas melhoram a segurança dos cidadãos que não são opositores, à custa de uma censura generalizada explícita, a solução dos problemas dos outros povos só interessam se forem benéficas para o país.
Existem os partidos do centro que permitem a liberdade de expressão, mas onde surge um desinteresse em governar o seu povo e um interesse acrescido por ter mão de obra barata disponível através de taxas de desemprego não muito baixas e onde a mão de obra estrangeira faz parte dessa equação, permitindo-se ainda um nível degradado de segurança do cidadão comum cumpridor da lei.
Os atuais partidos de esquerda preocupam-se com a diminuição do fosso económico entre ricos e pobres, mas não só dos cidadãos que os elegeram como de todos os outros povos, por uma questão de solidariedade, permitindo no seu país, níveis de insegurança elevados do cidadão comum.
Faltam partidos que se preocupem com os cidadãos do seu país, dando lugar a um menor fosso económico, onde a cultura do seu povo seja preservada e onde a segurança do cidadão comum seja elevada, relegando para maiores poderes da ONU no sentido de resolver todos os problemas que surgem no seguimento de catástrofes naturais ou provocadas pelo homem pelo mundo fora.
PensaCM

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A DIFERENÇA ENTRE YOGA E GINÁSTICA ACROBÁTICA

Na ginástica acrobática pretende-se que o praticante atinja performances elevadas em elasticidade, força e destreza, assumindo as posições mais difíceis de forma confiante e transmitindo essa sensação a quem observa.
O movimento muitas vezes é rápido mesmo à custa da possibilidade de poder provocar lesão.
Na prática yóguica o praticante ao desenvolver a asana, postura psicofísica, não só deve ter elevada flexibilidade como esta deve ser atingida à custa de um relaxamento máximo. Mesmo quando a postura é de força, esta só deve ser aplicada nos músculos imprescindíveis para a execução, relaxando e permanecendo na postura o tempo necessário para que esta se torne confortável.
A permanência e o relaxamento são fundamentais numa sessão de yoga: o benefício da sua prática advem disso mesmo, pois ao desfazer a postura o ritmo tem de ser suficientemente lento para ser reparador e alinhador dos tecidos, do fluxo sanguíneo e da temperatura corporal, deixando fluir a energia novamente de forma equilibrada.
Um bom acrobata dá sempre um bom yogui se se dedicar a isso, mas o inverso ainda é mais verdadeiro.
Mas a grande diferença entre o yoga e a acrobática reside no facto do yoga ser milenar, com origens ainda na Pré história, sendo uma prática mais mental do que física, mesmo durante a prática física da asana, enquanto a acrobática tem umas dezenas de anos e será um derivado longínquo do yoga faquir.
PensaCM

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

PERDER GANHANDO


Por vezes o facto de ganharmos uma disputa pode-nos fazer perder mais do que na realidade ganhámos.
Imaginemos que a nossa mulher teima em querer viver perto dos pais dela!
Teima... Até que realmente vamos comprar ou alugar casa perto dos pais dela, a liberdade de decidir onde passar férias acabam, porque a mãe interfere na opinião da filha, vai querer que a filha passe as férias perto dela.
A nossa sogra vai querer que comamos mais vezes na casa dela.
Os pais da nossa mulher vão fazer questão de nos oferecer vários objetos que iriam empobrecer o nosso orçamento mensal.
Os pais dela vão-nos incentivá-la a não comprár-mos certos objetos que ela iria fazer uma guerra para os ter.
Os pais dela vão querer ficar com os miúdos para nos permitir ir aquela viagem que não daria para fazer se assim não fosse.
Os pais dela vão gastar mais connosco como casal e quando chegar o divórcio haverá mais bens para partir pelos dois.
Ela começou por ganhar mas acabou mais pobre no divórcio.
PensaCM