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domingo, 20 de novembro de 2016

TRUMP, HITLER E LE PEN

Hitler era um irrascível que tinha uma visão do mundo e que via a humanidade como um conjunto de ações heroicas e grandiosas de grandes líderes que conseguiram arrastar os seus povos numa pastorícia ganhadora e imperial, onde não haveria lugar para falhas.
Le Pen segue uma ideologia de um povo, uma nação, tendo muitas semelhanças com o hitlerismo mas já com nuances modernas, menos agressiva e muito menos imperialista.
O Trump tem um historial de cidadão de sucesso, segundo os padrões americanos, querendo simplesmente tornar-se mais imortal na historia ao ser referido como presidente dos USA, parecendo querer ampliar o poder económico do seu país e deixar para a ONU os problemas mundiais mais difíceis. Não parece vir a querer dominar militarmente o mundo, mas somente economicamente, o que se for só isto, diminuirá o imperialismo dos USA.
O Tio Sam (Trump) talvez venha a ter mais impacto mundial que Hitler, mas sem a estigmatização de milhões de mortes pelas armas, será mais na base da humilhação laboral generalizada para justificar fortes aumentos do PIB.
Se olharmos para os palácios do senhor T, vemos que são todos ornamentados, com muitos dourados, a ostentação impera, não tem nada da frugalidade de um Salazar.
O Sr T só quer ser ainda mais poderoso do que é, dessa forma não interessam os argumentos, mas sim os efeitos que provocam.
O problema não é o Sr T ser presidente mas as condições que foram criadas para ele ter sido eleito pelo mesmo eleitorado que elegeu duas vezes seguidas o Sr O, mas ninguém fala nisto.
Continuo a dizer que existem partidos de direita que alargam o fosso económico entre os cidadãos ricos e os pobres mas melhoram a segurança dos cidadãos que não são opositores, à custa de uma censura generalizada explícita, a solução dos problemas dos outros povos só interessam se forem benéficas para o país.
Existem os partidos do centro que permitem a liberdade de expressão, mas onde surge um desinteresse em governar o seu povo e um interesse acrescido por ter mão de obra barata disponível através de taxas de desemprego não muito baixas e onde a mão de obra estrangeira faz parte dessa equação, permitindo-se ainda um nível degradado de segurança do cidadão comum cumpridor da lei.
Os atuais partidos de esquerda preocupam-se com a diminuição do fosso económico entre ricos e pobres, mas não só dos cidadãos que os elegeram como de todos os outros povos, por uma questão de solidariedade, permitindo no seu país, níveis de insegurança elevados do cidadão comum.
Faltam partidos que se preocupem com os cidadãos do seu país, dando lugar a um menor fosso económico, onde a cultura do seu povo seja preservada e onde a segurança do cidadão comum seja elevada, relegando para maiores poderes da ONU no sentido de resolver todos os problemas que surgem no seguimento de catástrofes naturais ou provocadas pelo homem pelo mundo fora.
PensaCM

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