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quinta-feira, 30 de março de 2017

HEPATITE A

Em Lisboa e Coimbra surgiu um surto de hepatite A ligada a práticas pouco higiénicas ligadas com relacionamentos sicos.
Este assunto foi abordado em telejornais pelo Dr. Francisco George, diretor-geral da Saúde que teve um cuidado enorme para dizer que práticas básicas da saúde humana são postas em causa por algumas pessoas, contribuindo para que este surto se tenha propagado desta forma no nosso país.
Depois daquele esclarecimento espera-se a qualquer momento uma reacção contra o que o senhor disse, por ter posto em causa as ditas práticas ligadas a formas de interacção física que actualmente estão socialmente proibidas de ser postas em causa.
Conheço quem ache que partilhar o mesmo copo com a mesma água por duas pessoa da mesma família não tem problemas: esta é outra prática que desde o século XIX está dada como prática de risco na transmissão de doenças, foi este tipo de atitude que permitiu à peste negra na Idade Média matar entre 1/3 e metade da população da Europa. Quando um membro da uma família era atingido era quase garantido que quase todos os que viviam debaixo do mesmo tecto iam morrer do mesmo.
O nível de higiene que se atingiu na segunda metade do século XX levou a que se chamasse à atenção sobre a desprotecção do organismo humano por esterilização excessiva com desinfetantes, o que levou à compreensão por uma camada da população de que se devia ser novamente porco para criar resistências a tudo.
Os novos conceitos daquilo que se considera actividade sexual, vieram a reboque desses conceitos anti higiene e passaram a validar tudo o que possa criar prazer herógeno e promíscuo, levando-nos novamente para os níveis da civilização Greco-Romana de há 2000 anos atrás.
Todo o avanço no sentido da erradicação de certas doenças infecciosas está a regredir em pleno século XXI.

PensaCM

terça-feira, 28 de março de 2017

ERDOGAN COM SONHOS OTOMANOS

Erdogan enviou os seus ministros fazerem propaganda política nos países europeus mais intensamente povoados de imigrantes turcos, os governantes desses países acharam por bem impedir essa ação no seu país, provocando a ira dos dirigentes Turcos, nomeadamente de sua excelência o Presidente Turco que retaliou com discursos internos ameaçadores para que o seu povo ficasse a saber, em plena campanha eleitoral, que ele é poderoso e retalia contra os países onde os seus irmãos emigrantes vivem quando as suas ideias não podem ser propagadas no meio deles.
Na realidade os países europeus que se viram envolvidos nesta polémica, a Holanda e a Alemanha foram logo apelidados por Erdogan como Nazis e anti-democratas.
Perante esta situação, podemos começar por dizer que quem não quer ser acusado de pai na família alheia, não se meta com a mulher do outro.
Podemos dizer ainda que há a quem se dê o pé e querem logo tomar a mão.
Os gregos inventaram a democracia, mas esta era só aplicada aos cidadãos, sendo estes pertencentes ao povo grego, nunca outros imigrantes ou os escravos da altura, assim perseverava-se a sua identidade cultural e de povo. Atualmente os povos mais vincadamente islâmicos do médio oriente não permitem que os trabalhadores estrangeiros tenham os mesmos acessos e direitos que o seu povo original, deste modo matêm a sua cultura e o seu povo como uma identidade bem definida. Isto é nazismo ou nazismo é deixar os outros terem direitos nos países que os acolheram mas não permitir a intromissão das políticas dos seus países de origem?
Se as políticas dos países de origem fossem boas e levassem em consideração os seus cidadãos, não geravam emigração.
A Turquia é só a 8ª potencia militar a nível mundial, à frente da Alemanha, da Holanda e da sua vizinha Grécia. A Turquia foi armada pela Nato para conter o então considerado perigo de leste, URSS e seus satélites: os barquinhos de guerra dos Gregos parecem brinquedos comparados com os navios de guerra Turcos.
Os Turcos entraram em Chipre com o seu exército há dezenas de anos atrás e não saíram de lá mais, os Gregos baixaram a cabeça porque não tinham e não têm capacidade bélica para lhes fazerem frente e a C€ e a NATO nunca se impuseram nesta situação.
Chipre pertence à C€ e os políticos europeus acham que o Erdogan só está a levantar a voz porque está em campanha eleitoral e depois isso passa.
A C€ prometeu-lhe 3000 milhões de € para reter os imigrantes que entram por aquele lado, ele passado pouco tempo exigiu 6000 milhões e agora ameaça não os conter.
O império Otomano foi enorme e só na Primeira Grande Guerra Mundial é que se desmoronou e ficou reduzido à Turquia, mas as aulas de história turca devem estar constantemente a ensinar a passada grandeza dos turcos no mundo aos seus alunos, futuros adultos.
PensaCM

quinta-feira, 23 de março de 2017

AMBIENTE URBANO

O ambiente urbano de alta densidade populacional e com mistura de culturas díspares será que é semelhante a juntar claques de futebol de clubes rivais diferentes ?
Quando claques de futebol de clubes rivais se juntam, resulta muitas vezes em confrontos físicos em que a destruição de bens materiais como os carros e montras da zona poderem ser danificados, independentemente dos donos estarem em casa sossegados.
As claques tendem a vangloriar-se e simultaneamente a humilhar e provocar as claques rivais ou seja gera-se um foco de selvajaria entre dois grupos de pessoas pretensamente civilizadas e que têm de cumprir leis democráticas bem definidas.
Quando os modelos civilizacionais são diferentes mas coexistem, pelo menos de vez em quando alguns elementos mais emotivos entram em confronto gerando baixas humanas na forma de feridos ou mortos, o que é normal!
Quando se guia em estrada a altas velocidades, como por exemplo, acima de 160 Km/h, quase nunca se tem acidentes mas em algumas excepções eles existem e costumam ser mortais ou deixar sequelas graves. Nunca percebi por que se proíbe, multando ou confiscando a carta de condução pelo simples facto de se guiar a altas velocidades.
Quando existe um caminho à beira de um precipício, constroem sempre um muro ou um corrimão sólido para que as pessoas não caiam lá para baixo, mesmo que o caminho seja largo. Se não existir esse resguardo contra quedas, praticamente ninguém cairá lá para baixo, principalmente se o caminho for largo, pois os nossos sentidos protegem-nos de nos aproximar excessivamente de situações dessas: é um preconceito da nossa cabeça que nos leva a ter cuidado ao pé de precipícios.
Nesta lógica de raciocínio pergunto: Qual a necessidade de tanta polícia secreta e tanta actividade da mesma  em sociedades abertas?

PensaCM

terça-feira, 7 de março de 2017

FUNCIONAMENTO DA MEMÓRIA

Estudos psicológicos sobre o funcionamento do cérebro em que entrevistaram pessoas sobre as suas memórias de acontecimentos pessoais e colectivos, concluíram que a memória do que nos acontece não é imutável, antes pelo contrário: quanto mais acedemos a uma determinada memória mais a modificamos.
Em testes à memória de várias pessoas através de entrevistas acerca de acontecimentos privados, concluiu-se que em média 61% do que é contado na entrevista ao fim de um dia, dois anos depois já é recordado de forma diferente.
Nas memórias colectivas, onde várias pessoas recordam o mesmo evento, os 61% de memória alterada passam a 41%, ou seja, a memória compartilhada com outros cérebros torna-se mais cuidadosa na sua criatividade.
Descobriu-se ainda que quanto mais vezes se acede a uma determinada memória mais criativo é o cérebro a alterar os fatos que foram percepcionados pela primeira vez, por exemplo um casal que se apaixonou num determinado encontro, pode alterar muito a imagem que passa a ter depois de um divórcio. Por exemplo a imagem inicial do rapaz bem vestido, com bons modos, a beber um bom vinho num copo com um bom design, depois de um divórcio pode passar a ser um indivíduo mal vestido, com modos incorrectos e a beber uma cerveja directamente pelo gargalo.
Afinal ser aldrabão pode ser coisa própria do nosso cérebro, pois vai aldrabando à medida do que lhe assenta melhor em cada ocasião, protege-se das suas falhas do passado e constrói o acontecimento mais digno para a sua mentalidade.
A memória humana não fica registada em suportes imutáveis mas sim em células vivas que se adaptam às circunstâncias de modo a sobreviverem e manterem o cérebro como um todo coerente.
É o que somos!

PensaCM