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quinta-feira, 29 de junho de 2017

SUSTENTAR ECONOMICAMENTE A POPULAÇÃO

A população de Portugal está em queda, afirmando alguns que é a maior queda de todos os países do mundo.
Analisemos o que se passa!
Para ter filhos ainda é necessário uma cópula entre um homem e uma mulher em idade fértil, pelo menos para mais de 95% dos casos, pois as inseminações artificiais são caras para o cidadão comum, tornando-se por isso inacessíveis.
Se verificarmos a legislação civil e laboral encontramos que o assédio e o assédio sexual em particular são punidos por lei, então como se conseguirá obter uma cópula fecunda para reproduzir um português (sa) se não se assedia?
O divórcio de um casal depena patrimonialmente quase sempre um deles, pois são os bens que são considerados pertença dos dois que têm de ser divididos, a compensação de nível de vida que o mais folgado economicamente tem de pagar ao outro e a pensão para os miúdos concebidos ou adotados por esse casal. Nesta situação quem arrisca a ter filhos se as relações dos casais duram somente alguns anos?
Por outro lado as empresas não querem mulheres grávidas, pois a prazo são dias de férias e dispensas por gravidez e aleitamento que vão perder na sua produtividade, mas estão interessados em mais consumidores dos seus produtos.
Os casais de um modo geral ainda têm um ou dois filhos mas param por aí depois do primeiro divórcio, o que contando com os que não têm filhos dá uma reprodução média por mulher inferior a 2 portugueses, número insuficiente para manter a população quanto mais para a aumentar como a economia necessita.
Mas se a conceção do filho for por inseminação artificial, por barriga de aluguer ou por adoção de pai/mãe solteiros, o problema da estabilidade do casal já não se põe e deixa de haver o risco de ficar delapidado no seu património e ordenado pelo ex conjugue.
Por outro lado o conjugue que se estiver a divorciar, se se desempregar pode ficar a viver de uma pensão do outro que esteja bem empregado, podendo arruinar as expetativas de vida do sustentador.
Então para resolver a sustentabilidade económica do país abre-se as portas à imigração que é maioritariamente indiferenciada, vindo para ganhar mal, muitas vezes não descontando para a Segurança Social, mas pretendendo-se que contribua para as reformas existentes.
Claro que estamos a falar de um país mas poderíamos extrapolar para vários outros, ditos desenvolvidos, onde é vantajoso não ter filhos nem constituir família registada, mas onde a economia é hávida de mais consumidores e a segurança social depende dos que trabalham agora para pagar as reformas dos que já trabalharam e que cada vez mais não têm nada a haver uns com os outros, pois não são filhos dos reformados.
É assim que se rebenta com uma civilização em pouco tempo.
PensaCM
 

sexta-feira, 9 de junho de 2017

ULTRASONS É QUE VAI DAR

Uma nova tecnologia de carregamento de telemóveis foi já desenvolvida segundo o conceito "un pluged", consistindo numa emissão de ultra sons  a partir de uma placa, permitindo continuar com alguma mobilidade do telemóvel e manter todas as suas funcionalidades.
Esta técnica de carregamento é ainda mais à frente do que a superfície de carga por indução eletromagnética que já está em comercialização.
O ultrassom vai fazer mal à saúde humana? Os inovadores empresários dizem que não, mas de qualquer modo vão dar esse estudo a uma empresa especializada e que não tem ligação com eles, de modo a ser um estudo credível.
Esta tecnologia poderá estar disponível nas estradas do futuro para carregar carros elétricos em movimento e sem recurso a grandes infraestruturas.
Este tipo de tecnologia é que é realmente um passo em frente.
Pensacm

quarta-feira, 7 de junho de 2017

RATAZANA GORDA

Eis um nome digno de um grupo rock, seria adequado a um grupo com um vocalista volumoso.
As verdadeiras ratazanas gordas são aqueles ricalháços que se encheram em pouco tempo a partir de esquemas totalmente vígaros e que têm contas fabulosas em paraísos fiscais.
Ratazana Gorda também seria um bom nome para um bar urbano, daqueles onde aparece todo o tipo de criaturas consumidoras de bebidas espirituais.
Gorda é uma forma de dizer acumuladora, para além de acumulador de gordura pode ser um acumulador de dinheiro ou outro tipo de bem como casas, empresas, carros, barcos.
A gordura embora seja mal vista na atualidade, já foi conotada com riqueza e bem estar: até ao século XX uma mulher queria-se gordinha, o chamado anafadinha, pois conotava-se este tipo de corpo feminino com suficiência para gerar as crianças que se quisessem dentro da sua barriga, seria uma boa reprodutora.
Ratazana embora pareça ofensivo, em português de entre linhas, poderá querer dizer espertalhaço, no sentido de não se deixar apanhar, em analogia com o escroque que enriqueceu com esquemas de roubo.
Certas figuras públicas fazem-nos lembrar toda esta conversa.
Pensa CM

sexta-feira, 2 de junho de 2017

AS CURVAS


Em adolescente já pensava que uma curva de uma estrada era um desperdício de alcatrão, de terreno bom para outra coisa e prolongava escusadamente a viagem.
Na realidade compreendia que certos relevos exagerados não permitiam fazer estradas a direito, túneis e pontes acabavam sempre por ser bastante caros.
O tempo encarregou-se de explicar que quando os terrenos são expropriados aos donos, estes querem sempre que a sua propriedade não seja cortada a meio ou então querem sempre uma boa indemnização pela parcela que a estrada compra, tornando o traçado das estradas uma dor de cabeça.
O bem comum acaba por não ser beneficiado em detrimento do bem individual.
Entretanto os custos e os subsídios C€ ao desenvolvimento das periferias europeias foram permitindo o surgimento de cada vez mais e maiores pontes e túneis, endireitando e alargando bastante os trajectos rodoviários, tornando o país mais pequeno em tempo percorrido para a mesma distância.
O Einstein ainda baralhou um pouco a ideia da estrada direita ao considerar o universo de Riemann, onde a curva é o caminho mais perto entre dois pontos. Assim a estrada mais direita sería aquela onde se percorre o menor espaço ente duas localidades na superfície curva da Terra, ou seja a sombra de um segmento de recta projetado na superfície redonda do planeta.
Do ponto de vista económico de quem tem de financiar a estrada, o custo por quilómetro dita o traçado mais curvo ou mais reto da mesma: o que sai mais barato?
- Aquela ponte de 500 metros ou uma curva de 2 quilómetros?
É desta forma que no plano Alentejo de repente surgem curvas de 90ª do nada.
As auto estradas poderiam ainda ter aproveitamentos de troços para aeroportos de emergência, baixando os custos dos mesmos.
Mas se pensarmos no futuro, umas décadas para a frente, veremos pequenos aviões pessoais e familiares a transportar pessoa de um lado para o outro a substituir os atuais carros, passando as estradas e auto estradas a estruturas obsoletas com os seus investimentos.
Afinal a trajetória mais direta destas aeronaves passará também por ser uma curva que acompanha da da superfície terrestre.
PensaCM