Translate

segunda-feira, 29 de julho de 2019

GRAFITAR O CORPO


Agora está na moda grafitar o corpo, chamam-lhe tatuar.
Tatuar é um termo com origens tribais, consideradas primitivas, mas que se tornaram in de repente.
Ainda não há estudos sobre o índice de toxicidade em pessoas tatuadas nem o número de cancros associados à deposição de tinta em milhares ou milhões de poros da pele.
Pode-se constatar facilmente que muito pessoal da onda natural, que acha os transgénicos uma aberração e que acha os combustíveis fósseis do pior, falam deste tipo de abordagens com o ar mais consternado mas muitas vezes com o corpo cheio de tatuagens, braços inteiros, pescoços, barrigas da perna e por aí fora.
A natureza sai-lhes da boca como um axioma aprendido em pequeninos e que se tornou uma religião, para eles já é um ritual ter aqueles inimigos que são poderosos, logo é um ato de coragem ser contra eles, mas outras práticas altamente poluentes e muito mais concentradas como o tabagismo ou o haxixismo já acham que não afetam a condição humana.
Portanto assim conseguimos ter um indivíduo com vários piercings dependurados pelo corpo fora a infetar a pele, com várias tatuagens que não se percebe o sentido delas mas que são altamente, a fumar um cigarro de tabaco ou de haxixe e a dizer mal das refinarias e petroquímicas que produzem a gasolina do carro com que anda, do avião que o leva e trás de férias e o plástico de que a caixinha do haxe é feita.
Ia os outros é que fazem mal, eu sou vítima!
NB: ainda sou do tempo em que a indústria do papel era considerada altamente poluente e consumidora de água, agora está a beneficiar dos oceanos cheios de plástico e micro plástico.
PensaCM

Sem comentários:

Enviar um comentário