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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

COMO ENTRETER PARA NÃO DEIXAR PENSAR


Os problemas atuais no mundo têm a haver com o disparo do aumento populacional, o disparo do aumento do consumo de recursos e da distribuição altamente assimétrica da riqueza e dos recursos.
A aceleração do aumento da população humana ao nível atual, que já tinha sido previsto há décadas e por alguns há mais de um século, está relacionado com uma melhor cobertura de cuidados de saúde a nível global mas sem consciencialização das populações sobre a necessidade do controlo de natalidade, assim muitas culturas usufruem de cuidados de saúde que lhes aumentou apreciavelmente a esperança de vida mas continuaram a reproduzir-se ao ritmo que tinham antes, esta situação acelera aumenta o número de pessoas vivas em cada momento que passa.
A necessidade biológica do controlo da população humana é contrariado pelo sistema económico instalado e pelo funcionamento das Seguranças Sociais quando existem.
O sistema económico vigente necessita a todo o custo de crescer: professa o crescimento económico anual contínuo para não descambar em crises económicas.
As crises económicas derivadas de quedas no crescimento económico dão-se porque a economia está suportada no mercado de capitais que desinveste imediatamente assim que considera haver menos lucro, o que leva ao abaixamento das cotações das empresas: esta situação pode surgir de uma forma drástica gerando falências em cascata e o consequente desemprego.
As Seguranças Sociais existentes baseiam-se nos descontos dos que trabalham agora poderem cobrir os que estão reformados agora, assim como ninguém desconta para a sua reforma, as alterações numéricas que relacionam o número de quem desconta para a segurança social num momento e o número de reformados ou dependentes da Segurança Social, gera facilmente saldos negativos, nomeadamente se se desconta pouco para reformas elevadas ou se muitos dependem da Segurança Social devido a desemprego e poucos descontam para esse sistema.
A aceleração do aumento populacional mundial levou a uma maior procura de bens que multiplicado pelo  aumento do nível de vida humano em várias zonas do globo, disparou o consumo de recursos usados em cada momento.
Muitos milhões deixaram de ter um estilo de vida natural em que viviam do que a terra dá para consumirem produtos processados desde vestuário até alimentos, passando pelo uso de máquinas, incluindo carros, passaram a viver em estruturas construídas com materiais altamente processados que alimentaram o crescimento económico global mas que contribuíram para a exaustão dos recursos na Terra e para a degradação do ambiente, andando agora quase todos a queixar-se dos efeitos disso.
A distribuição altamente assimétrica da riqueza impede que se consigam tomar medidas adequadas ao planeta e ao bem geral, acabando sempre a seguir os caprichos de quem controla o sistema monetário global que é ao que tudo se resume na atualidade.
A conversa que é propagandeada na comunicação social nunca relaciona estes parâmetros fundamentais para o equilíbrio humano na superfície da Terra, vai sim abordando situações particulares de formas emocionais abordando os direitos individuais de modo que as massas se perdem em pormenores particulares em detrimento do global.
Já nem estou a falar do equilíbrio do resto da natureza, pois esse só vem à baila quando os humanos também são afetados.
A inteligência personalizada para benefício do indivíduo é um defeito que a natureza permitiu.
PensaCM

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