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domingo, 24 de novembro de 2019

OS PREDADORES E A GUERRA


Na natureza os predadores de quem temos medo são animais maiores que nós: temos medo de um rinoceronte quer tenho um corno ou dois cornos, temos medo dos leões quer sejam machos com grandes jubas, quer não tenham jubas, temos medo dos hipopótamos, embora sejam vegans, temos medo do tubarão e por aí fora.
Mas alguns de nós têm medo de animais mais pequenos como cobras, ratos, aranhas e nestes casos a ciência comportamental já começa a gozar com o considerado sentimento de medo de bichinhos pequenos, chamando-lhe fobia. A sociedade em geral tem alguma complacência com estas pessoas, pois um rato é geralmente repugnante e a cobra também.
Então os que têm medo de germes são mesmo considerados doentes fóbicos, de um modo geral os outros olham par eles como sendo esquisitos.
Ter medo de um rato ainda é uma coisa que se vê agora de um micróbio invisível? Éééééé😼, até o tigre ri.
- Enfim há gente para tudo.... Dirão alguns.
Gente para tudo?
Antes dos antibióticos uma mera perna partida ou uma ferida maior matavam o utente dessa lesão, e porquê? Porque facilmente infetava com uma bactéria qualquer e era por aí que o ferido passava a infetado e a ente defunto.
As bactérias e os vírus matavam muito mais que as guerras e mesmo os feridos de guerra passavam a infetados e a mortos em pouco tempo: era o tétano, era a raiva, era a tuberculose, era a pneumonia e por aí fora, todos eles microrganismos invisíveis daqueles que classificam os que lhes têm medo em pessoas fóbicas.
Os grandes senhores da guerra sempre sonharam em ser detentores de grandes armas e grandes estruturas de combate, mas o maior império de todos os tempos e os grandes conquistadores usaram cavalos e muito poucos usaram elefantes, a metralhadora tem feito muito mais mortes que os grandes canhões e no futuro o laser que nem matéria é fará muito mais estragos e trará um medo terrífico.
Os enxames de micro drones militares serão muito piores que os bombardeamentos aéreos da atualidade.
Pois é: o pequeno e principalmente o invisível é que é mesmo perigoso e mortal, se lhe chamam fobia ou comportamento mental alterado não passa da avaliação dos que não percebem bem a visão dos outros.
Pensa CM

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