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sábado, 22 de agosto de 2020

ANATOMIA CONTINENTAL


A Europa tem na península Escandinava a sua representação sexual com a Finlândia como testículos e a Suécia e Noruega como tronco e cabeça de um pénis que tem uma abertura notável ameaçando a Dinamarca com os seus salpicos.

A Itália parece uma bota a pontapear uma Secília Mafiosa e Portugal parece a face da Europa a olhar a América.


África tem uma axila Atlântica das Guinés até ao Congo e um corno de rinoceronte na Somália, sendo o perfil oriental parecido com a cara de uma criança com o olho no Lago Vitória a observar Madagáscar, Moçambique o nariz e o lábio superior e África do Sul o lábio inferior e o queixo. 

Se considerarmos a parte ocidental do Deserto do Sara, parece um miúdo daqueles cabeçudos.


A Ásia à semelhança da Itália também tem uma bota, a da Península Arábica a pontapear o Irão com a ponteira dos Emiratos e do Omão.
Este continente tem a Turquia que parece o dedo de um velho a apontar para a Europa com a unha que vai do Estreito do Bósforo a Dardanelos. A Índia parece uma charrua a lavrar o Índico. A China parece um cavalo marinho com as Coreias como fochinho a olhar para o Japão.



A América do Sul tem um Brasil parecendo a cara de um velho narigudo com o olho na foz do Amazonas e um Chile parecendo uma coluna vertebral com o cóxis na Terra do Fogo.


 

A Austrália parece a cabeça de uma chave inglesa com o Golfo de Carpentaria e tem uma botinha em formação, Adelaide, a pontapear Whyalla.


São assim os feitios humanizados dos continentes.

PensaCM

terça-feira, 11 de agosto de 2020

O PERIGO RELATIVO DO HIDROGÉNIO

 Os maiores perigos da manipulação do hidrogénio são três: as baixas temperaturas de armazenamento, a altas pressões e a explosividade.

A armazenagem do hidrogénio terá de ser sempre a temperaturas muito baixas, ali para os 200 ºC negativos, o que é perigoso por provocar facilmente queimaduras pelo frio, mas o gás natural também necessita de temperaturas bastante baixas, tornando a tecnologia do arrefecimento um conhecimento já existente.

A pressão de armazenamento deste gás terá de ser bastante alta para ser possível o seu manuseamento na fase líquida mesmo a temperaturas muito baixas, dado que tem uma pressão de vapor muito alta. O manuseamento a pressões altas é perigoso mas já existem várias indústrias habituadas a esses preceitos.

Então na fase gasosa, para que um depósito armazene uma quantidade apreciável de hidrogénio será necessário que este esteja a alta pressão devido à sua baixíssima densidade.


O hidrogénio só arde se estivermos a falar de uma saída ou fuga apreciavelmente baixa que se inflame logo de início, pois se houver uma fuga com dimensões maiores: não arde, explode. No entanto as fugas de hidrogénio sobem rapidamente na atmosfera devido à sua baixíssima densidade, gerando assim explosões em altura e nunca junto ao chão como a gasolina e o GPL constituído por propano e butano.

Um célebre desastre com um balão Zeplin cheio de hidrogénio no início do século XX que se deu durante a aterragem do mesmo em Nova York, deu origem à explosão/queima da totalidade da estrutura mas muito poucos mortos foram imputados à explosão do hidrogénio pois este explodiu \na zona superior do balão apesar das pessoas terem sido transportadas na parte inferior, assim a maioria dos mortos surgiram das quedas em altura e a queimas com gasóleo de motores auxiliares.

Um veículo a hidrogénio que tivesse um acidente com rotura do depósito teria uma probabilidade muito baixa de explodir ao nível do chão, havería sim fuga deste gás para a atmosfera e em altura.

As moléculas de hidrogénio libertadas na atmosfera, são tão pouco densas que têm uma tendência a sair da atmosfera e irem para o espaço, nem a gravidade terrestre as consegue manter aqui perto.

PensaCM