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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

ADITIVOS NÃO PAGAM IMPOSTO



 A legislação portuguesa permite que os aditivos de origem C€ aplicados aos combustíveis não estejam sujeitos a impostos.

Sabemos que a carga de impostos,  taxas e etc's que cada litro de gasolina ou gasóleo pagam neste país tem uma carga que ultrapassa os 50% do preço ao consumidor ou anda lá perto, mas se o aditivo não for combustível, já não paga essas taxas.

Um aditivo é algo que se acrescenta até uma quantidade máxima de 1 % daquilo que vai ser aditivado.

O 1% de aditivo que se acrescenta ao litro de combustível vendido é assim muito mais lucrativo, melhorando o lucro da petrolífera na venda desse litro aditivado, é por isso que uma das comercializadoras deste país vende o litro de gasolina aditivada mais barato que o litro não aditivado.

Por outro lado, devido ao excesso de cobranças sobre combustíveis fósseis que o Estado pratica, as lojas que as bombas de gasolina têm, vendem produtos como a coca cola que dá mais lucro por litro à empresa que o litro de combustível.

Eu nunca tinha percebido o porquê do interesse de algumas marcas só venderem combustíveis aditivados e não terem qualquer intreresse em vender combustível low cost sem aditivos, é esta a justificação, até porque por lei, o combustível sem aditivos, tem de ter as especificações corretas para o bom funcionamento dos motores, caso contrário a respetiva refinaria tem de parar a produção.

Entretanto gerou-se o mito de que o combustível sem aditivos estraga os motores o que é mentira.

Um aditivo é único para cada marca, pois é encomendado à medida do que se pretende: no início, há vários anos atrás, começou por servir para tirar o cheiro do combustível para que o comsumidor ou quem abastecia não ficasse com aquele cheiro que geralmente ninguém gosta, atualmente embora o aditivo não seja combustível melhora a performançe deste, diminui o consumo, limpa a câmara de comnbustão, ajuda a limpar os injetores, etc, conforme a encomenda.

O desenvolvimento de um aditivo custa milhões, é sigiloso para a concorrência não saber a sua composição e só há uma mão cheia de empressa químicas no mundo que desenvolvem aditivos performantes para os combustíveis, mas fazendo as contas acrescenta mais ao lucro por litro vendido.

Estas legislações não lembram ao diabo: uma substância que não pertence ao negócio principal e que vem do estrangeiro é menos taxada.

PensaCM 

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