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quarta-feira, 31 de maio de 2023

APRESENTADORES DE TELEJORNAL



Em Portugal, durante o PREC (Período Revolucionário Em Curso), que  durou um ano e tal depois da data do Golpe de Estado de 1974 em Portugal, víamos debates televisivos que estavam programados para durar uma hora e duravam uma hora e meia, às vezes duas horas e até três horas.

A programação da televisão era mais ou menos aquilo que apresentavam, deixando alguns tele-espetadores frustrados com os horários daquilo que queriam ver.

O tempo passou e a sociedade tornou-se mais exigente, as programações menos distendidas até que chegámos à tirania dos horários da atualidade: ainda ontem uma comentadora na CNN estava só a dizer as palavras finais sobre o tema em causa e a jornalista apresentadora de telejornal, com a sua voz gutural cortou-lhe a palavra de uma forma totalmente psicótica.

Tanto a comentadora como os tele-espetadores de certeza ficaram chocados, aquela jornalista já não é a quinta vez que tem aquela atitude e eu pessoalmente evito ver telejornais quando ela está a apresentá-los.

As ditaduras servem sempre minorias logo são sempre más, mas quando a ditadura nem pessoas serve mas sim espaçadores de vida quem nem sequer tem uma existência real, o caso do tempo na forma de horário, então a ditadura já nem sequer tem sentido.

O tempo nem sequer existe, não tem partícula e não se consegue trabalhar cientificamente, não passa de uma conceção artificial agregada a máquinas (relógios).

O que é que ganhou a referida jornalista ou outros colegas quando têm aquele tipo de atitude em que cortam o raciocínio de quem foi convidado para o expor?

Perdeu audiência!

Faz lembrar o dono da galinha dos ovos de ouro que a mata para ficar já com o ouro todo, perdendo todos os ovos que ela iria ainda pôr.

PensaCM

segunda-feira, 29 de maio de 2023

GRANDE ÍNDIA

 


A grande Índia se não estivesse dividida entre Índia, Paquistão, Bangladesh, Sri Lanka e Maldivas, teria os 1 426 milhões de indianos mais os 220 milhões de Paquistaneses mais os 165 milhões de Bangladeshis, mais os 22 milhões de Sri Lankeses e os 0.53 milhões de Maldivianos o que totalizaria 1834 milhões de pessoas além de que teria os 3.3 milhões de Km2 da Índia mais os 0.88 milhões do Paquistão mais os 0.14 milhões de Km2 do Bangladesh, mais os 0.065 milhões Km2 do Sri Lanka, mais os 0.0003 milhões Km2 das Maldivas o que daria 4.39 milhões de Km2 de território, numa zona central para o comercio mundial e com grande capacidade de terra arável.

Se não fosse o islamismo e o derivado siquismo a dividir as mentalidades daquelas populações com origem hindu e influência budista, seria um grande e unido povo com uma força nuclear dissuasora logo uma potencial  super-potência em ascenção com uma mentalidade pouco bélica em termos expansionistas ao contrário do que as atuais garras da China mostram e da arrogância dos USA e Russia.

Não nos podemos esquecer que a disciplina dos países orientais, nomeadamente na China, Coreia e Japão têm origem nos ensinamentos yoguis indianos que foram não só a origem da disciplina monástica e secular daqueles povos como das suas derivas para as artes marciais.

Realmente o sistema de castas desenvolvido pelo hinduísmo está na origem da absorção de outras religiões mais respeitadoras das castas inferiores e que levaram a desentendimentos de um só povo a dividir-se por religião.

Om. paz e desenvolvimento para a grande Índia.

PensaCM

TAMANHO E MULTIPOLARIDADE



Atualmente temos a grande Rússia a atacar a Ucrânia, a China a ameaçar ocupar Taiwan, o Irão a impor a sua influência no Médio Oriente, os USA a tentarem manter a sua influência no mundo, a Austrália e a Europa ainda não federada a armarem-se.
Já não há uma hegemonia entre dois, tende para uma multipolaridade de vários onde entra a Rússia os USA, a China, a C€, a Índia, o Japão e talvez um Brasil, para começar.
Parece que estamos numa pré Guerra Mundial.
O problema que surge é que os pequenos e pequeninos vão estar sobre forte ameaça dos grandes, logo a defesa é unir pequenos para poderem ter dimensão suficiente para se defenderem, matérias primas e desenvolvimento tecnológico para as suas necessidades e repensar a forma de globalizar.
Faz lembrar as condições que levaram ao surgimento da Idade Média, quando as pessoas tiveram de se unir em torno dos vizinhos e protegerem-se das hordas de salteadores que surgiam do nada.
Países que já tiveram grande importância a nível mundial e geriram muita terra correm o risco de se tornarem irrelevantes, tal como Portugal, Holanda e com o tempo até a França e o Reino Unido serão irrelevantes, pois a quantidade de população e a quantidade de território cada vez mais se vai impor.
Quando temos:

qual a relevância de países com 10 milhões de pessoas ou menos e territórios menores que 0.10 milhões Km2?
É por isto que países europeus e da América Central ficarão irrelevantes dentro de alguns anos, pois não têm dimensão nem população para terem peso a nível mundial.
O que sobra são uniões territoriais para poderem ter algum peso a nível mundial e não serem comidos pelos grandes.
Para além disso o nível de poluição irá forçar a que os 90 % de comercio mundial feito por grandes navios baixe, assim quantidade de território com matérias primas variadas irão ser vitais.
Será que se aproxima uma espécie de nova Idade Média?
Talvez!

PensaCM

JAPÃO E PAÍSES NÓRDICOS

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    

Quando olhamos para o Japão e para os Países Nórdicos uma coisa nos salta à vista: são países onde a terra é profundamente recortada pela água e o design é simples e estético.

Quando se entra num restaurante chinês a arte e o design envolvente é muito rebuscado cheio de pormenores, ao contrário do restaurante japonês em que se encontra o essencial mas com uma apresentação muito funcional e estética .

O nórdico não é ostensivo, mesmo que seja um ricalhaço não veste em público roupas muito caras nem anda com relógios rolex, nem fios de ouro grossos como muitos americanos abastados fazem.

Só o facto da não ostentação ser uma realidade, o assumir do lugar na fila sem aparecer aquele fulano a achar que deve ter prioridade sobre os outros, faz de um país uma terra de respeito onde se pode viver em paz e com valores.

O respeito que vemos nos nórdicos e nos japoneses quando há necessidade de ficar numa fila à espera, mesmo que tenham acabado de ficar sujeitos a uma grande desgraça como aconteceu depois de terramotos no Japão, é de admirar e copiar.

O facto de as populações poderem ter apoios quando não têm acesso a trabalho ou rendimento digno, mas não se dependurarem nessa boia que é encarada como exceção e donde saiêm logo que podem, leva a que não apreciêm populações que usam esses mecanismos como forma de viver.

A baixa corrupção é outro tema comum entre nórdicos e japoneses, assim como a punição do crime em toda a linha da pirâmide social, comportamento não encontrado na maior parte do mundo, incluindo Portugal.

Esta integridade e a unidade do povo diz-nos porque sempre foi difícil subjugar os países nórdicos e nunca conseguiram colonizar o Japão.

O Japão é onde o sol nasce e os Países Nórdicos onde se põe, antes e depois é só mar.

PensaCM

domingo, 28 de maio de 2023

ÍNDIA O MAIS POPULOSO

       


                                                                                                                                                           



 


            

A Índia tornou-se este mês o país mais populoso do mundo, passam dos 1430 milhões (1 430 000 000 pessoas), mais 2 000 000 a 3 000 000 que a China.

Estes números são estimativas, não conseguiram contar cada pessoa que nasce e que morre online.

De qualquer modo havia quem dissesse que ainda demoraria uns 5 ou 10 anos para que esta ultrapassagem se desse, mas foi mais rápido.

Se a China desde o início dos anos 70 do século passado teve uma política de filho único e os indianos tinham e têm os filhos que quiserem, é natural que destas duas civilizações mais antigas da humanidade a que é livre de ter filhos teria de ultrapassar a conscientemente controlada.

A Índia tem uma população com idade média 10 anos menor que a China, possuindo assim uma mão de obra abundante e jovem mas que a economia indiana não consegue absorver, logo a saída é exportar mão de obra como fazem para Portugal mas mesmo assim têm de expandir muito a sua própria economia, o que está a acontecer.

Embora a Índia esteja a absorver empresas de capital livre que vêm da China e tenha crescido este ano mais do que aquela super potência, além da população de um modo geral falar inglês, não é espetável que venha a crescer como China nas próximas décadas: não tem infraestruturas, população disciplinada e a dimensão da China, pois é três vezes menor e tem e terá graves problemas de poluição por isso mesmo.

A Índia atualmente é considerada a civilização mais antiga da humanidade, mais antiga que a da China ou do Egipto, por isso quem já foi grande tornará a sê-lo desde que seja resiliente.

Tem de se dizer que a paciência do chinês tem paralelo com a paciência do indiano, pois a cultura chinesa bebeu muito na cultura indiana.

PensaCM

JAPÃO DISCIPLINA RESILIÊNCIA COESÃO


Quando falamos do Japão falamos de um país oriental onde o sol se levanta todos os dias, como diziam os chineses à milénios atrás, e os japoneses assumiram isso mesmo criando a bandeira do sol nascente.

Já existe gente no Japão desde há mais de 20 000 anos atrás, embora não tenhamos essa consciência os japoneses também passaram pela Pré-história, usando ferramentas muito rudimentares e tendo hábitos muito rudes como todos nós nesse tempo.

Este país que atualmente não chega a 400 000 Km2 é um arquipélago que se estica à frente da Rússia, das Coreias e da China. É um país que foi comido a norte pela ex União Soviética e a sul chegou a possuir polémica Taiwan, mas a derrota na II Grande Guerra deixou-o assim.

Foi um império muito grande, precisamente durante a II Grande Guerra, tendo-se esticado desde parte das Aleutas americanas até à Birmânia e Indonésia, passado pela Manchúria chinesa, pelas Filipinas e por aí fora.

Para ter chegado a este nível de ocupação significa que eram altamente organizados e disciplinados, pois era muito território continental e muitas ilhas, o que é difícil de controlar.

O Japonês é um povo que vive de valores e de disciplina, não rouba quando tem oportunidade porque isso não é um valor, não passa à frente na fila porque isso não é um valor, mesmo quando está cheio de fome, sede e frio. Onde se encontra este comportamento noutro qualquer povo?

Do ponto de vista ocidental têm muitos costumes estranhos mas isso não passa de diferença cultural, uma coisa é certa: não têm interesse em se aculturar com costumes de outros povos mais indisciplinados e com menos valores, nem nunca se deixaram colonizar.

Quando alguém fala no Japão todos ficam sérios e curiosos, pois está-se a falar de um povo sério, mesmo quando se fala de organizações criminosas, pois também as têm.

PensaCM

LUTA DE LIBERTAÇÃO DO TABAGISMO



 O tabagismo é um vício que agarra o organismo humano e que lhe tira a liberdade, mantendo-o agarrado, sempre a pensar como irá ter acesso ao cigarro quando vai ficar mais que um dia num lugar remoto.

Como todos os vícios é uma prática esclavagista do corpo e da psique perante o senhor vicio, no caso do tabaco ou de outras plantas fumáveis não só afetam o consumidor como os outros que ficam à volta ou os que ainda irão para aquele espaço contaminado quando este não é suficientemente ventilado.

Todo o cidadão, de criança a idoso, detestador de fumo de tabaco, que é a maioria da população, já ficou sujeita ao cheiro do fumo quando está a descansar ao ar livre, seja na praia ou num jardim, quando um tabagista fumador aparece ou começa a fumar nas imediações, indo o fumo para cima de quem não tem culpa nenhuma daquela prática escravizadora do corpo e da mente.

Mesmo pessoas não fumadoras acharam que a proposta de lei do atual Ministro da Saúde (MS) era exagerada quando se falou em não se poder fumar a menos de 10 m de edifícios públicos, mas há pelo menos um país em que além de ser proibido fumar não se vende tabaco, há outros onde não se pode fumar a menos de 15 m de um edifício público, não se pode fumar em jardins nem em praias, e no Japão quem quer fumar na cidade tem de o fazer dentro de cubículos transparentes de acrílico.

Assim a proposta do MS português é desta forma muito tímida levando em conta a intimidação que o looby fumador continua a impor a toda a sociedade.

Os alcoólicos ou os toxicodependentes de seringa quando consomem não estão a contaminar o ambiente dos que os envolvem, mas o fumador sim, contamina tudo à volta, até já houve em Portugal um fumador que perante um cheiro a combustível à noite numa praia perto de uma Refinaria, não resistiu a acender o seu cigarrinho calmante de pescador de cana noturno, tendo provocado uma explosão que o vitimou.

Se o tabaco for mastigado ou snifado já não fica sujeito a tantas restrições de consumo, porque isso sim não há falta de respeito pelos outros.

PensaCM