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terça-feira, 26 de setembro de 2023

OS ELEVADOS CUSTOS DA INTEGRAÇÃO

 


Acerca do atentado de Munique, falam na relação com o massacre da Noruega há uns anos atrás, mas não dizem como.

O ataque da Noruega foi contra as políticas de imigração daquele país, tendo visado o partido que tinha permitido a imigração em massa de culturas diferentes, este não me parece ter nada a haver com isso.
Temos no entanto 3 mortos de origem Kosovar e outros 3 turcos.
Fala-se na criação de uma conta falsa no  facebook  para atrair pessoas aquela zona, mas não dizem quem pretenderam atrair.
Também é interessante lembrar que o anterior líder iraniano tenha afirmado que o holocausto não existiu e que tenha vindo condenar este atentado.
Os iranianos são maioritariamente xiitas e o DAESH é sunita: duas correntes islâmicas em conflito há séculos, o que no imediato aponta para uma não ligação deste atentado ao DAESH, mas por outro lado foram os iranianos que deram formação aos combatentes palestinianos no sentido de se suicidarem se necessário fosse para manter a sua causa.
Os miúdos com raízes islâmicas que estão a tornar-se adultos, a partir dos 15 anos e que vivem na Europa, têm uma vida escolar com outros europeus culturalmente diferentes, desenvolvem naturalmente um comportamento europeu consumista e pouco ou nada religioso que vai ser posto em causa nesta faixa etária. Quando são confrontados com as convicções que hão-de seguir como adultos, aí a elevada atividade hormonal dessas idades permite-lhes ter performances físicas e motoras elevadas acompanhadas de um pico de coragem fazendo parte do seu desiquilibrio natural de jovem adulto, tornado o jovem propenso para atos de heroísmo no sentido de uma convicção, independentemente das suas anteriores ideias.
Os vizinhos mostrados nas entrevistas e que dizem estar admirados com o comportamento do rapaz, são pessoas com nomes islâmicos e que sabem vir a poder ser perseguidos só por pertencerem à mesma cultura, assim nunca iriam dizer mal do jovem identificado, pois seriam considerados cúmplices..
O investimento com as integrações das pessoas deve também abranger a capacidade dos políticos se aperceberem das realidade e das decisões que tomam, talvez sejam esses os verdadeiros necessitados de integração da sua mentalidade e cultura.

PensaCM

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

BUROCRACIA COMO FORMA DE CONFUNDIR AS MENTES

 


O cidadão quer vender um imóvel na terra dos pais, mas já não se lembra bem onde fica situado o imóvel.

Vai à Conservatória e pede uma cópia da certidão de teor do dito imóvel, então constata que herdou 1/2 desse imóvel que é identificado como a matriz 2023 da zona ZYK, situada na Freguesia FGX do Concelho CLH.

O cidadão pega nessa cópia de certidão de teor e vai às Finanças onde pede para lhe fornecerem a caderneta predial respetiva, o que acontece. Então constata que na dita caderneta predial está escrito que ele só é possuidor de 1/3 do dito artigo 2023, já não se chama matriz.

Então pergunta ao burocrata das Finanças se há mais donos daquele artigo e qual a respetiva fração ?

O burocrata das Finanças diz-lhe que são mais dois possuidores e cada um deles possui 1/3.

O cidadão pergunta o que fazer perante estes registos dispares entre a Conservatória e as Finanças ?

O burocrata responde-lhe que não sabe e ele o cidadão é que tem de resolver isso, pois o funcionamento das Finanças não tem nada a haver com a Conservatória e nas Finanças registam o que os contribuintes dizem, logo eles é que são responsáveis pelo que informam.

O cidadão vai a um solicitador para resolver a transação e expõe-lhe a situação, ao que este lhe diz ser o cidadão a saber o que tem e onde é, assim deve também ir ao BUPI onde terá de indicar numa fotografia aérea onde se situa o referido imóvel rústico e depois verificar com os co proprietários do mesmo artigo qual é realmente a sua parte.

Mas o cidadão não conhece os proprietários referidos nos registos nem onde fica o imóvel, então indaga vários outros cidadãos da zona procurando alguém que saiba onde é aquela zona e vá lá com ele, também necessita de falar com o outro ou outros co proprietários para confirmar se a sua parte é metade ou um terço.

O cidadão ao fim de três semanas não consegue ter acesso a todas essas pessoas em tempo útil e tem de voltar para o trabalho a 500 Km de distância antes de ter resolvido aquela situação. Só terá um período de férias de uma semana dali a 8 meses.

Nessa semana vai novamente à terra e vai logo resolver no BUPI onde fica a terra para a partir daí resolver a questão do terço ou do meio artigo. Mas ao falar com a burocrata do BUPI esta pede-lhe o telefone e o assunto específico: identificação só daquela propriedade na fotografia aérea da zona. Depois informa-o que aquele ato tem de ser agendado e isso será feito pelo telefone.

O cidadão pergunta quanto tempo levará para agendar, se será dias, semanas ou meses? A resposta da burocrata mal encarada e arrogante é que não sabe, depende do trabalho que tiver e do tempo que for necessário para atender os outros cidadãos.

O cidadão que andou 500 + 500 Km mais uma vez para resolver a venda daquele imóvel, esgotou a semana de férias e continua tudo por resolver.

Este país é Portugal que pertence à C€ e está na crista da onda da civilização virada para os direitos do cidadão. 😂

PensaCM

sábado, 9 de setembro de 2023

GOVERNAR, TIRAR E DAR 2

 



Tirar diretamente a uns para dar a outros não é política que se faça, isso é ignorância absoluta sobre o comportamento humano, pois quem tem muito tem sempre capacidade de ir para outro lado e levar a sua mais valia, pode não conseguir levar a fábrica ou parte do dinheiro que tem no banco mas leva a sua sabedoria nas matérias que o levaram a ser rico e os offshore's existem para que essas pessoas em caso de revolução desfavorável tenham já lá o grosso da sua fortuna assegurado.

O pobre ou remediado tem muito mais dificuldade em emigrar e ter exito nessa emigração, principalmente se não tiver conhecimento adequado para a partir dele vir a projetar-se economicamente para onde for.

Assim o pobre e o remediado sem conhecimento que possa fazer diferença noutro país, aquando de uma revolução mantem-se no seu país e fica sujeito ao que lhe poderá afetar negativamente a vida futura, também não tem contactos nem massa monetária para investir em offshores, sendo as vítimas determinadas dos que acham que sabem governar mas só fazem asneiras.

Os offshores tão contestados por tantos revolucionários, deixariam de existir se o risco de apropriação de bens desaparece-se no mundo e a rentabilidade do dinheiro fosse igual em todo o globo, pois proliferam com as fortunas existentes sejam elas de origem legal ou ilegal e evoluem com as diferenças de rentabilidade seja ela legal ou ilegal.

Assim vivemos ao sabor dos que acham que por terem uma vantagem específica em fazer riqueza/dinheiro devem ser considerados seres superiores logo com mais vantagens pessoais e os que acham sermos todos iguais independentemente do mérito pessoal em qualquer coisa, logo não deve haver motivação para ser melhor que o outro, gerando um bando de malandros que vivem à pala dos que mesmo assim são automotivados, caindo numa sociedade pobre.

PensaCM

GOVERNAR, TIRAR E DAR

 


Os políticos devem ser pessoas que têm planos, estratégias e conhecimentos das consequências daquilo que implementam.

O que vemos cada vez mais são broncos que prometem no mundo do vago e depois têm sucesso devido a uma conjuntura favorável ou se a conjuntura for desfavorável afundam o país ao qual se aplicavam as promessas.

O líder não tem de saber tudo mas tem a obrigação de se rodear de quem sabe especificamente as várias matérias, não para arranjar tachos mas para o aconselhar efetivamente nas respetivas especialidades.

As duas grandes estratégias são os que baixam impostos e os que sobem impostos ou taxam tudo o que podem.

Os baixadores de impostos estão mais ligados a políticas de direita, têm amigos ligados à iniciativa privada e eles muitas vezes também têm o seus negócios próprios, acreditando na evolução da sociedade a partir do mérito particular e tendo um grupo motorizado de desenvolvimento económico e criativo que puxa o resto da sociedade e assim depois deles terem ganho o resultado da sua iniciativa os outros por arrasto também irão melhorar as suas vidas.

Estas políticas de abaixamento dos impostos são muito bombardeadas com a opinião de que o mercado deve ser livre e com isso auto regula-se e tudo acaba a bater bem. Mas pelos Reagenismos, Tacherismos e afins ao longo da história sabemos que acaba sempre mal, com uma tendência para a criação dos monopólios com a sociedade a ir comer às mãos deles seguido de grandes crises financeiras a entalar os desprevenidos e ignorantes das jogadas da grande finança.

Estas políticas se tiverem um tom sério, para cortar os impostos também têm de emagrecer a Função Pública e cortar nos subsídios alimentadores de parasitismo gerando desemprego no imediato.

Por outro lado temos os políticos que afirmam ter uma grande visão para a sociedade mais igualitária e que na prática vão taxar os considerados ricos através de patamares de impostos e taxação em tudo o que podem, subsidiando os considerados pobres no sentido de uma maior equalização social. Para compensar, estas políticas acabam a engordar o Estado em número de funcionários e de despesas, não dando grande relevo ao mérito pessoal.

Os mais ricos vendo-se ameaçados nas suas posses vão para outro país que os acolha bem em função da sua fortuna e saber. A massa dos mais pobres ao terem no imediato mais acesso a dinheiro passam a comprar mais, gerando inflação a seguir, o Governo congela os preços ao consumo e com a continuação do aumento do preço das matérias primas o vendedor deixa de ter lucro, logo deixa de ter à venda esses produtos, a falta de produtos nas prateleiras para o público gera um mercado negro em que há disponibilidade das coisas mas a um preço muito elevado, criando uma economia paralela e muito inflacionada.

O funcionalismo público engordado acaba a encher-se de burocracia e uma produtividade baixa, gerando necessidade de mais funcionários para alimentar o sistema burocrático, acabando o país em inflação cada vez mais acentuada, os ricos a coincidirem cada vez mais com os políticos, familiares e amigos do círculo do poder, os remediados cada vez mais deslocados para a pobreza e esta cada vez mais alastrada por toda a sociedade.

Então quem não tem um projeto e uma estratégia política para um país não vá para o poder, deixe isso para os que sabem, as pessoas agradecem. Sistemas políticos que não deram certo mais que 10 ou 20 anos e depois acabaram em desgraça sistematicamente não devem ser implementados.

PensaCM