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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A CRISE E O TEMPO

Estamos a criar uma crise económica cancerosa: pois tal como os cancros criam metástases, explorando outras zonas do corpo diferentes do local onde nasceram, também a crise surgiu num país mas não se confinou aí, espalhando-se por outros países, às vezes vizinhos outra vezes não.
Podemos dizer que esta crise europeia é como um espirro, contamina quem está ao pé e quem está mais afastado.
Esta afamada crise não vem só: é condimentada com uma perturbação do clima, cada vez mais acentuada, de modo que estou na espectativa de ver a evolução das preocupações europeias com o aumento da temperatura global e a extinção das espécies.
Será que daqui a dez anos ainda existem todas estas motivações que custam milhões e biliões para manter o equilíbrio que se pensa que devia existir? Eu acho que não, embora valorize o que se faz nesse sentido.
O nosso Outono quente e seco, repentinamente está a dár-nos toda a chuva de que andávamos a reclamar.
CONCLUSÃO
Será que a crise vai acabar assim de repente e todos ficaremos com o que necessitamos, como aconteceu com esta chuva outonal? 

O TEMPO E A CRISE

A crise, surgiu anunciada desde 2006/2007 pelos mais cépticos ou pessimistas: e chegou em finais de 2008.
Estava-se a querer sair da dita e caiu-se novamente nela: a primeira foi criada nos USA e a segunda está a crescer na Europa.
Esta crise é tal ,que já começam a falar em acabar os estados sociais, os ensinos acessíveis e as saúdes para todos, neste velho continente que é novo relativamente à civilização chinesa e indiana.
Pensavam que os chinos com os olhos em bico se iam desenvolver economicamente só com artesanato e pouco mais, mas enganaram-se: os chinos e os índios orientais não só artesanam como também copiam e desenvolvem tecnologia de ponta.
Os árabes como nasceram com os portas moedas virados para a lua, não precisam de trabalhar muito para que os lucros do petróleo lhes permita comprarem as dívidas europeias e americanas, juntamente com os chinos e os índios orientais.
Porquê? Parece que o custo da energia é uma autêntica fracção armada do endividamento ocidental esbranquiçado, como para além disso desenvolveram os princípios da igualdade nas constituições e as tentaram aplicar sem afagarem a distribuição dos melões por todos, os alguns que conseguiram grandes meloais estragaram a vida aos outros.
Os chineses, indianos e árabes também têm grandes meloais, só que se estão a borrifar na prática e no papel para a distribuição dos melões, o que dá para satisfazer na prática as teorias economicistas dos ocidentais e impor-lhes o seu estilo de vida.
CONCLUSÃO
Daqui a uns anitos é possível que estas ancestrais civilizações nos estejam a impôr o modo de vida deles, depois de nos comprarem o grosso das dívidas:
- trabalha escravo!
PensaCM

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

OS INDIGNADOS

Estas pessoas têm uma grande concentração de jovens alternativos, que dizem na perfeição o que está errado nesta sociedade, mas não conseguem expressar soluções ou uma teoria da solução para o que se passa nas sociedades economicamente putrefactas dos últimos anos.
Os políticos oportunistas falam em dar condições às empresas para poderem criar empregos, mas nunca falam nas condições que esses empregos devem ter: é uma abordagem quantitativa que é idêntica à prosápia usada no princípio do século XX, tempos em que as pessoas eram miseráveis e sem formação e com pouca educação, a quem um emprego era uma dádiva quase divina.
Nos dias de hoje continuamos a ser rudes e egoístas com os outros, mas já temos muito mais formação, e as pessoas ricas já não são os nossos ídolos, antes pelo contrário, achamos que muitos dos ricos não passam de uns bimbos que foram pobres e aproveitaram as oportunidades que lhe surgiram na vida para se apropriarem de dinheiros a que nem sequer tinham direito, roubaram, é essa a definição verdadeira e crua.
Nos séculos passados houve a revolução Francesa, a escrita panfletária de Nietzsche, o judeu Marx inspirador do socialismo via ao comunismo, veio a abolição dos regimes socialistas empobrecidos e tornamos, tal como em 1929, a cair numa grave crise económico social.
O social surge porque a nossa sociedade é toda baseada no dinheiro, caso contrário seria somente uma crise económica.
Tornamos ao princípio: se conseguirmos viver simultâneamente no mundo do dinheiro e no mundo das trocas de trabalho e serviços, então a nossa vida poderia ser flexível de modo que quando a nossa faceta do dinheiro falhasse, então passávamos a nossa economia para os nossos relacionamentos de trocas e serviços.
O mundo do dinheiro livre, facilita o desenvolvimento, mas simultâneamente a diferenciação entre as pessoas passa para um nível totalmente desproporcionado: é o capitalismo que enferma de uma doença genética chamada, crises periódicas, que não são eternas mas matam e amesquinham muitos.
Acumular riqueza, é o principal objectivo do capitalismo! Nem sequer se percebe como existem policias e organizações que investigam os que roubam, pois a tendência natural da maioria alinhada com a ideia do capitalismo e que não conseguem ser ricos, será roubar para poderem ser considerados pessoas de sucesso.
Para termos dignidade nesta sociedade, ser rico é fundamental: para tal há que roubar, a questão social que surge é a forma de convencer os outros a serem roubados sem terem a noção disso!
Imagine-se um gangue que rouba sem argumentos, aqueles ladrões sem escrúpulos! Num gangue destes há sempre um ou mais que são mais motivados e têm menos respeito pelos outros, então vão convecê-los de que eles contribuem mais para o sucesso dos roubos, logo têm de ficar com um quinhão maior, mesmo que outros dêem mais o couro ao manifesto. Imaginemos agora que este gangue se reforma e cria uma empresa legal, os tais espertos vão convencer os outros parolos a trabalharem para eles e não com eles: está formada uma empresa!
CONCLUSÃO
Convencer os outros de que as tuas malandrices são boas para eles, é uma arte que te valoriza.
PensaCM

domingo, 16 de outubro de 2011

COMER AS REMUNERAÇÕES

O corte das remunerações específicas de quem trabalha a favor de quem dá o emprego, pretende ser o caminho da resolução dos problemas financeiros deste e doutros países.
A remuneração específica entende-se pelo dinheiro que o colaborador/trabalhador leva para casa, por cada hora de trabalho, que tem alguma ligação com o custo desse trabalho, pois este depende do que o Estado arrecada sobre essa hora de trabalho, tanto ao patrão como ao empregado.
Todos sabemos que a nossa hiperdívida foi cometida por quem planeou a gestão do país não só a nível nacional mas também a nível local!
A nível local, todos nós vemos nos nossos concelhos uns jardins lindíssimos que têm surgido por todo o lado, já depois da apregoada crise e continua-se a planear alindamentos em todos os concelhos deste país.
Enquanto estas coisas acontecem, muitos trabalhadores continuam cheios de atitude arrogante a não justificar a sua remuneração e ainda por cima arvoram para todos, que trabalham por eles e pelos outros. Já não falo dos incompetentes, pois destes há dois tipos: o incompetente que se esforça por ser competente e o arrogante incompetente que para além de nada fazer ainda boicota o trabalho dos outros.
Há ainda toda a pirâmide hierárquica que tanto é criticada, mas quando calha a comparar ordenados, todos acham que o bocadinho que ele próprio faz é muito mais do que o bocadinho que o outro realiza, merecendo assim um título diferente e superior.
CONCLUSÃO
Se este país baixar o ordenado mínimo para 200 € e libertar a sua obrigação de pagar a educação e as reformas, então haverá muito mais dinheiro para criar emprego e dar lucros a quem o cria e a quem o gere: é irrelevante a condição social do empregado, interessa é sê-lo.
PensaCM

sábado, 15 de outubro de 2011

DOPAGEM

A dopagem é o acto de aditivar drogas ao nosso corpo para implementar capacidades que se mostram em maior escala e de forma mais rápida que o natural.
O doping que no fundo é uma substância artificial que compete com outra que naturalmente o nosso corpo produz na dosagem adequada: chama-se a isto o autoengano, passando a funcionar em função do substituto e com as capacidades que a respectiva dosagem desenvolve.
As drogas injectáveis têm um efeito mais rápido e maior, pois tudo o que se injecta é absorvido e começa-o a ser de imediato.
Actualmente já se começa a delinear o homo sapiens urbanus, que consiste no indivíduo humano que tem de ter sempre à mão um local onde pode tomar uma bica, café expresso ou cimbalino, outro ou o mesmo, onde tem acesso a comprar tabaco e uma tasca onde tenha cerveja ou vinho. Esta situação configura um ser humano que não consegue ir acampar ou fazer um raide de vários dias na natureza.
Na sequência deste tipo de existência os programas de sobrevivência, qualquer dia começam a explicar como arranjar esses aditivos legais e se calhar também os ilegais.
Alguns de nós tomam comprimidos toda a vida para poder sobreviver, sendo doentes e coitados, outros parece que se transformam em doentes voluntariamente.
CONCLUSÃO POÉTICA
A vida é uma ilusão em que alguns comprimidos dão pedra e outros tesão.
PensaCM

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

PUNIR OS CULPADOS

Começam a levantar-se vozes no sentido de punir os culpados pela crise financeira que está a levar à ruína a sociedade Portuguesa, o mesmo se passa noutros países.
Quando se quer culpar um governo ou um primeiro ministro, talvez devêssemos pensar quantas pessoas votaram naquela opção e o que isso significa.
No caso de presidentes de Câmara, assistiu-se a vários casos de acusações em tribunal a ser arrastadas durante os processos eleitorais e a serem reeleitos.
Quem tem culpa e qual o peso dessa culpa em cada caso?
Veja-se o Presidente da Madeira que depois de arrasar as contas públicas daquela região, não só ganhou as eleições como ameaçou e chantageou os outros políticos que o encostaram à parede da realidade.
O social democrata Emídio Rangel, ontem disse mais que uma vez, na frente da entumescida das glândulas mamárias, Joana Amaral Dias, que nenhuma crise foi paga pelos ricos.
CONCLUSÃO
Se os eleitores insistem em dar poder a quem os arrasta para o abismo, então é natural que todos eles arquem com as consequências, que é precisamente o que se está a passar. Assim nem todos têm o direito a queixar-se.

sábado, 8 de outubro de 2011

APRENDER MATEMÁTICA

A matemática é uma matéria com poucas espinhas, ou seja, não costuma haver várias soluções que levem a resultados diferentes, quando se usam meios diferentes de resolver o mesmo problema, o resultado é sempre o mesmo.
Como a mente humana está habituada a mentir, tal como a palavra "mente" explicita: então a aprendizagem da matemética não se enquadra em muitas mentes mentirosas por esse mundo fora.
Assim quanto mais disciplinada é a pessoa mais fácil é o aprendizado desta matéria de lógica extrema: só o facto de eu a designar lógica extrema é porque também não sou assim tão racional e verdadeiro como seria de esperar.
No entanto existe um local no mundo onde as crianças aprendem matemática com uma desenvoltura de topo, esse local situa-se em Xangai, capital económica da China. Naquelas escolas não se vêm concentrações de mau comportamento como existem noutros países ditos desenvolvidos: ali há disciplina e esta desenvolve o gosto por se ser construtivo e lógico, e não destruidor, com a família a apoiar as poias dos meninos e alguns professores a dizer que é próprio das mentes em desenvolvimento, naquela fase.
O método de ensino, dos professores em Xangai, é constantemente aperfeiçoado para dár mais rendimento na transferência de conhecimento.
Na realidade o ensino não passa de uma transferência de conhecimento e como todas as transferências: o emissor geralmente um professor, e o receptor geralmente o aluno, têm de estar disponíveis, para que o feixe de conhecimento a ser transferido tenha o mínimo de perdas entre os dois. Como actualmente temos muitos alunos sem receptividade suficiente, muito do feixe do conhecimento perde-se na acústica da sala de aula e na absorção das imagens dos slides e vídeos pelas paredes, sendo desperdiçado imensa energia pelos emissores, profs, na motivação dos receptores, alunos.
CONCLUSÃO
Quando o Estado não assumia a responsabilidade da educação de todos os cidadãos, só era ensinado quem tinha interesse nisso e esses geralmente tinham uma vida mais ou menos prospera, agora que há formações mínimas obrigatórias para todos, só os interessados é que continuam a prosperar, no entanto os desinteressados passam a ter ferramentas para infernizar a sociedade de uma forma mais contundente.
PensaCM

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PREFÁCIO

Este blogue vem no seguimento do "bloggersapao.blogspot.com" com o título "Pensa bem".
Pretendi criar um endereço mais simples e menos artificial, logo mais próximo da minha identificação oficial.
Os conteúdos serão idênticos e passará a ser este o blogue a actualizar frequentemente: a actualização nem sempre será diária, mas haverá dias em que surgirão mais que um pensamento escrito.
Os temas como tem vindo a acontecer no outro blogue são variados no conteúdo e na forma da escrita: poderão ser cómicos, com lógica artística, didáticos ou com conteúdo muito sério: mas o tom informal será predominante.
Eu acho que um tema sério não deixa de o ser pelo facto de ter humor incorporado, sendo a abordagem suavemente cómica a que eu prefiro.
Pretendo com os meus pensamentos escritos despertar consciências, inclusivamente para projectos de vida.
Pretendo acabar com a ideia de que o mundo começou com o nascimento de cada um, pois conheço gente de mais a pensar assim.
PensaCM