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domingo, 16 de outubro de 2011

COMER AS REMUNERAÇÕES

O corte das remunerações específicas de quem trabalha a favor de quem dá o emprego, pretende ser o caminho da resolução dos problemas financeiros deste e doutros países.
A remuneração específica entende-se pelo dinheiro que o colaborador/trabalhador leva para casa, por cada hora de trabalho, que tem alguma ligação com o custo desse trabalho, pois este depende do que o Estado arrecada sobre essa hora de trabalho, tanto ao patrão como ao empregado.
Todos sabemos que a nossa hiperdívida foi cometida por quem planeou a gestão do país não só a nível nacional mas também a nível local!
A nível local, todos nós vemos nos nossos concelhos uns jardins lindíssimos que têm surgido por todo o lado, já depois da apregoada crise e continua-se a planear alindamentos em todos os concelhos deste país.
Enquanto estas coisas acontecem, muitos trabalhadores continuam cheios de atitude arrogante a não justificar a sua remuneração e ainda por cima arvoram para todos, que trabalham por eles e pelos outros. Já não falo dos incompetentes, pois destes há dois tipos: o incompetente que se esforça por ser competente e o arrogante incompetente que para além de nada fazer ainda boicota o trabalho dos outros.
Há ainda toda a pirâmide hierárquica que tanto é criticada, mas quando calha a comparar ordenados, todos acham que o bocadinho que ele próprio faz é muito mais do que o bocadinho que o outro realiza, merecendo assim um título diferente e superior.
CONCLUSÃO
Se este país baixar o ordenado mínimo para 200 € e libertar a sua obrigação de pagar a educação e as reformas, então haverá muito mais dinheiro para criar emprego e dar lucros a quem o cria e a quem o gere: é irrelevante a condição social do empregado, interessa é sê-lo.
PensaCM

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