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terça-feira, 30 de outubro de 2012

COMPARAÇÃO DE PERCENTAGENS AVULSA

As forças armadas e a educação têm orçamentos maiores que os parceiros europeus, por outro lado a segurança social tem menos orçamento que os congéneres europeus.
A notícia que vomitou estes valores subjectivos referia-se à percentagem do PIB dos respectivos países.
Quando se compara percentagens de PIB's dum país com a percentagem do PIB doutro país, gastos no mesmo tipo de benefícios, não sei se ria se sorria, pois só o facto do PIB dum país ser diferente doutro já é indício de que os custos da mão de obra e dos bens necessários, têm preços e deduções fiscais diferentes.
Pode-se ter uma ideia, mas comparar percentagens e a partir daí tirar criticar políticas, é muito artificial.
Ainda me lembro de quando o orçamento para a educação era metade do de outros países da Europa, agora já é ao contrário: serão os ordenados, os edifícios ou o material, que consomem o dinheiro?
CONCLUSÃO
O PIB em Portugal não pode ser comparado com o de outros países europeus, pois Pobres Intrinsecamente Burros que não nos governamos nem deixamos que nos governem, é diferente de Produto Interno Bruto.

PensaCM

sábado, 27 de outubro de 2012

FADO

O fado é conhecido em Portugal como a forma de expressão musical típica deste país.
Se estivessemos no Japão, poderíamos pensar em Fa do, em que Fa seria uma qualquer arte marcial ou não e do seria a via dessa arte, desta forma Fa do seria a via do Fa o que conferiria aos seus adeptos toda uma vida dedicada a essa forma de estar.
Na realidade, o fado segundo os estudiosos é originário de Angola! Quem não tem curso de especialista no assunto, basta ouvir umas angolanas a cantar esse tipo de musicalidade e identifica-se facilmente a propagada origem quinhentista angolana do famoso fado.
Esta mentalidade de fado também serve para justificar a fatalidade de quem se agarra ao passado para não evoluir no presente.
O regime político anterior era muito identificado com fado, Fátima e futebol, as três drogas sociais que justificavam a nossa estagnação civilizaçional. Depois veio o 25 de Abril de 1974 repondo a democratização da sociedade e abafando os três f's. Passada apenas uma década, já os três f's estavam novamente a ganhar terreno, nomeadamente o fado.
CONCLUSÃO
Desde pequenino nunca gostei de fado, nem de futebol nem de Fátimas, será que sou geneticamente democrata?
PensaCM

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A GREVE DOS MENOS POBRES

Na Galpenergia a greve de 18 a 22 de Outubro, consistiu basicamente na segunda tentativa de pressão para que a empresa pagasse as horas extraordinárias a preços anteriores ao da nova lei.
A nova lei vai baixar o preço da hora extraordinária entre 50 a 75%. Esta fatia do vencimento para alguns trabalhadores já lhes marcava o estilo de vida, pois por ano uma boa fatia do ordenado vinha na forma de horas extraordinárias, lançando-os para uma baixa apreciável do poder de compra.
Assim numa segunda tentativa de pressionar a empresa, independentemente do que a lei preconiza até 2014, os trabalhadores ou colaboradores da empresa mais afectados por esta fatia de remuneração encetaram uma greve de vários dias, de modo que não deixaram entrar os empreiteiros nas Refinarias impossibilitando o seu trabalho nesses dias.
Nas Refinarias existem três tipos de pessoas que trabalham: os funcionários da Galp, os prestadores de serviços também conhecidos por empreiteiros e as funcionárias dos bares que pertencem ao Clube da Galp que é gerido pelos trabalhadores, tendo parte do orçamento subsidiado pela empresa.
Os funcionários da Galp ganham 70 a 100% mais que a média dos trabalhadores pertencentes aos empreiteiros e mais de 3 vezes o que ganham as funcionárias do Clube.
Ponto de vista dos ordenados base: quem fez greve foi quem ganha mais e não deixou que os que ganham menos trabalhassem nas suas actividades mesmo quando estas não interferiam com o processo de greve, aos que ganham menos foi permitido trabalhar, para poderem assegurar a comidinha entre as refeições.
Ponto de vista do poder de fazer greve: os funcionários dos sindicatos existentes na Galp tiveram a capacidade de fazer greve e ser-lhes descontados os dias de trabalho que puseram em causa, os trabalhadores dos empreiteiros, que nalguns casos ganham metade, se fizessem greve eram logo substituídos por outros desempregados, assim tiveram de ficar calminhos, as senhoras do Clube não podem fazer greve porque senão,
- O que lhes aconteceria? Possivelmente os funcionários grevistas e seus gestores despediam-nas?!
Ponto de vista de quem fez greve afinal: os que fazem bastantes horas extra por ano e trabalham na Produção, logo podem pará-la, mais uns quantos muito poucos doutros sectores, 8 a 9% do universo da empresa.
CONCLUSÃO
Quem tem força ainda tem poder reindivicativo, o que é diferente do coitado que precisa de sobreviver que sem força mantém a cabeça entre as orelhas. No entanto a crise é para todos.
PensaCM

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

CIUMES

O cio do mês com um bocado de esforço consegue transformar-se em ciu me = ciume.
Este comportamento é daqueles que dá para ter um bom coeficiente de controlo, embora haja quem não tenha qualquer interesse em controlar-se neste aspecto. Este tipo de pessoas está mais vocacionada para usar os outros do que para conviver com elas, o passo seguinte a seguir ao ciume geralmente é a vingança, o que é próprio das mentes que não têm grande motivação na sua vida.
O ciume pode atingir níveis mais abrangentes, deixando de se exercer na pessoa amada para evoluir para o nível da inveja, passando o objectivo desse sentimento a afectar todas as relações que os amigos conseguem ter assim como os seus bens.
A partir deste nível vem a inveja do amigo ou da amiga, do vizinho ou vizinha, evoluindo para a inveja do que os outros, em abstracto, têm ou conseguem na sua vida.
CONCLUSÃO
Está para estudar se as manifestações são a visibilidade dos invejosos contra os mais ricos ou se são sentimentos de desespero dos invejados perante os que passaram a vida a tirar-lhes invejosamente parte do que era deles.
PensaCM

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CASA DOS SEGREDOS

A casa dos segredos é um programa muito polémico: há quem goste e há quem deteste, mas a realidade é que aqueles jovens passam o tempo a viver os seus conflitos imediatos, não produzem espectáculo nenhum de jeito.
É triste ver duas dezenas de criaturas sem terem qualquer criatividade nem conseguirem evoluir em relações sociais, só regridem criando conflitos nos quais se afundam: é a prova do porquê da nossa crise, pois é uma amostra muito mediocre do nosso povo, pois nada se consegue construir, a não ser catalisado pela "voz", pois de moto próprio só se afundam na conflitualidade.
Esta abordagem das relações humanas mostra a dificuldade de muitos humanos em construir seja o que for, se esta fosse a amostra do povo português, então nunca conseguiríamos ultrapassar a crise sem ajuda de pessoas a sério.
CONCLUSÃO
Viver o dia a dia, como muitos professam, não dá a felicidade que costumam apregoar, antes pelo contrário.
PensaCM

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

500 VEZES POR DIA

O orgasmo é uma convulsão de prazer que tanto os homens como as mulheres têm ou podem ter.
O prazer orgásmico é um conjunto de sensações que para a maior parte das pessoas, têm de trabalhar para o alcançar, mas isso é para os normais mortais.
A natureza, no entanto, dotou alguns de mecanismos orgânicos que lhes proporcionam muito facilmente o sistema de sensações do orgasmo.
Uma enfermeira americana de 44 anos queixa-se de ter cerca de 200 orgasmos por dia, não por fazer por isso mas porque qualquer vibração ou emoção, por mais fraca que seja, provoca-lhe um orgasmo, o que deixa de ser prazentoso para ser penoso.
Uma senhora de 30 anos, inglesa, ainda passa os seus dias mais molhadinha que a americana, pois queixa-se de 500 orgasmos por dia, o que a torna mais molhada que um dia de chuva.
Estas duas senhoras, queixam-se realmente, não estão a fazer-se de vítimas.
Tal como o abuso de drogas pode encharcar a mente, também com o orgasmo pode acontecer o mesmo.
PensaCM

PROFISSIONALIZAÇÃO DAS GAJAS

Na semana passada, em Portugal, algumas prostitutas pro passaram a reindivicar o reconhecimento da sua profissão pelo governo, de modo a terem segurança social e direito à saúde, como cidadãos que são.
Realmente se é reconhecida como a mais antiga profissão do mundo! Como é possível todas as outras profissões serem reconhecidas como tal e esta não?
Acho que têm todo o direito na sua reindivicação, mas estamos a falar de prostitutas e prostitutos, porque agora já há para os dois lados.
A contabilização neste ramo de negócio em Portugal, foi estimada em 100 000 trabalhadores, o que dá aproximadamente 1% da população portuguesa, ou seja 2% da população activa, o que ainda é muita gente, seria bom fazer um levantamento da saturação do mercado: estará longe da saturação e ainda comporta mais funcionários ou o mercado está saturado de oferta?
Do ponto de vista da saúde pública, imaginamos as trocas de fluídos sem protecção que para aí andam e concluímos facilmente que o índice de infecção da trabalhadora sexual deve ser elevado: como não têm segurança na doença, acabam a pagar muito do que ganham nesse tipo de despesa.
Por outro lado a trabalhadora sexual da rua, a mais fragilizada, tem muitas vezes de intersectar o seu corpo com o do cliente mal cheiroso, agressivo verbal, gestual e fisicamente e cheio de paranoias várias, o que vai destruindo aquele ser humano que vive para dar prazer aos outros, refugiando-se muitas vezes nas drogas, outro mercado promissor que ninguém consegue legalizar nem acabar com ele.
Enquanto os trabalhadores sexuais andam a penar para ganhar algum, aturando os cheiros imundos e incorporando as infecções de alguns, os sucessivos governos do pós 25 de Abril desrespeitaram esta profissão que no pré 25 de Abril, tinha controlo sanitário de borla: onde está a democracia?
CONCLUSÃO
Ou comem todos ou assumam-se como cínicos! E os orgasmos das profissionais, são levados em linha de conta?
PensaCM

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

POLÍCIAMENTO DAS BOMBAS

As bombas de gasolina de autoestrada que têm restaurantes e lojas e que ficam no trajecto das claques de futebol, ao fim de semana passaram a ter grupos de polícias à espera de desacatos feitos pelas claques.
Faz lembrar os países da América Latina, onde se pode ser raptado ou roubado pelo simples facto de se ir passear pelo país ao fim de semana.
Se queres fazer porcaria e não tens a responsabilidade de sentires que deves ser punido por isso, então enturma-te numa claque: assim já podes ajavardar sem seres responsabilizado, podes aumentar os custos do estado com a segurança sem seres despedido da função pública, podes tudo desde que os donos dos clubes ganhem bem com os campeonatos, pois isso é que não pode deixar de acontecer.
Se queres ser chulo e teres umas quantas miúdas na rua, também estás à vontade, pois tens as leis da liberdade individual de se poder andar na rua independentemente do que se está a fazer.
Se andares a ameaçar os condutores que procuram estacionamento, caso não te dêem um euro, mesmo que lhes risques os carros não tens problemas, desde que lhe incutas medo suficiente para não fazerem queixa de ti.
CONCLUSÃO
Ri porque estás a ser roubado e assaltado e as leis não protegem quem chora.
PensaCM 

PRESENCIAR ACTOS CULTURAIS

Ir ver, ouvir ou de outra forma sentir eventos culturais, pode ser à borla ou pode ter de se pagar uma nota.
Quando é a Câmara que através do seu orçamento financia um evento cultural, como por exemplo as Músicas do Mundo em Sines: são os nossos impostos na sua variada forma que suportam os custos com todos aqueles artistas que vêm de todo o mundo a Sines, tocar o que sabem para delícia dos pagantes.
Os pagantes neste caso só comparticipam parte dos custos do evento, pois o trabalhador cansado que já contribuiu nesses dias do evento com o seu IRS para a tesouraria de Sines, ficou a dormir ou a ver TV em casa com a família, enquanto uma minoria de centenas de sinienses foram desfrutar a auditibilidade daqueles sons incomuns, por uma fracção do que custaram, trocando conhecimento com uma panóplia de portugueses ou estrangeiros doutros destinos totalmente alheios que vieram consumir nos restaurantes, pensões e outras lojas que agradeceram o evento comparticipado por todos e que deu de ganhar a alguns.
Outras situações há em que o município arca com todo o custo do evento cultural como no caso dos concertos de verão de Santiago do Cacém, onde todos contribuíram com o seu IMI e IRS e IRC e IVA, embora só uma pequena minoria venha a assistir e muitos até sofram com a perturbação sonora que provoca.
Há quem tenha ido ver a Madona a Coimbra, no ano passado e tenha pago 100 € pelo bilhete, tendo contribuído para a velhinha que tem uma pensão de reforma de 350€, morando lá perto, querer dormir e não conseguir.
Também temos o caso do indivíduo que leva a namorada a comer num restaurante como deve ser e paga ali 45,26 € por refeição, servida pelo rapaz que ganha 498 € por mês.
Ou então o médico que leva 120 € por uma consulta, ao filho da Ti Doroteia de Cains que tem uma pensão de velhice de 302 €, mas o filho pode pagar porque vive bem.
CONCLUSÃO
A democracia, segundo alguns, é esta mistura de maneiras de viver e contribuir.
PensaCM

terça-feira, 2 de outubro de 2012

BRASILEIROS NOS POLITÉCNICOS PORTUGUESES

Nos próximos três anos vêm aí 4500 brasileiros cursar nos nossos Politécnicos, o que dá 1500 por ano.
Em Portugal, os jovens no ensino superior são 60% de mulheres e 40% de homens, se no Brasil a proporção for idêntica, teremos 1500 x 0.60 = 900 Brasileiras por ano com aquele sotaque apelativo e os seus perímetros fogosos a abrir os olhos dos nossos estudantes.
O resultado será o abaixamento das notas dos nossos futuros especialistas com um aumento dos chumbos e um aumento apreciável da bombagem biológica dos seus membros cavernosos.
Este intercâmbio melhorará o nosso relacionamento financeiro com o Brasil que é um dos futuros donos do mundo.
CONCLUSÃO
As jovens portuguesas, futuras frequentadoras dos nossos politécnicos vão passar a sentir dificuldades em arranjar namorados colegas.
PensaCM

BOICOTE

Quando alguém bloqueia a acção de outra pessoa, sem que para isso haja razão plausível, costuma dizer-se que a força de bloqueio está a boicotar a acção em causa.
Na natureza, o boi que é um animal com cornos, sempre que algo entra no seu território ele escorna o intruso de modo a bloquear-lhe o acesso ou qualquer outra acção no seu território: é o boi que cota o que se passa na sua envolvente, boicota.
O boi é um animal corpulento mas pouco amigável, pois acha-se muito forte com o par de cornos que tem, tal como este também os boicotadores, no Alentejo, são apelidados de cabrões, sendo o cabrão um boi pequeno, mais para o tamanho de uma cabra.
CONCLUSÃO
Os cabrões são os pequenos boicotadores com mania que são bois.
PensaCM