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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

PROFISSIONALIZAÇÃO DAS GAJAS

Na semana passada, em Portugal, algumas prostitutas pro passaram a reindivicar o reconhecimento da sua profissão pelo governo, de modo a terem segurança social e direito à saúde, como cidadãos que são.
Realmente se é reconhecida como a mais antiga profissão do mundo! Como é possível todas as outras profissões serem reconhecidas como tal e esta não?
Acho que têm todo o direito na sua reindivicação, mas estamos a falar de prostitutas e prostitutos, porque agora já há para os dois lados.
A contabilização neste ramo de negócio em Portugal, foi estimada em 100 000 trabalhadores, o que dá aproximadamente 1% da população portuguesa, ou seja 2% da população activa, o que ainda é muita gente, seria bom fazer um levantamento da saturação do mercado: estará longe da saturação e ainda comporta mais funcionários ou o mercado está saturado de oferta?
Do ponto de vista da saúde pública, imaginamos as trocas de fluídos sem protecção que para aí andam e concluímos facilmente que o índice de infecção da trabalhadora sexual deve ser elevado: como não têm segurança na doença, acabam a pagar muito do que ganham nesse tipo de despesa.
Por outro lado a trabalhadora sexual da rua, a mais fragilizada, tem muitas vezes de intersectar o seu corpo com o do cliente mal cheiroso, agressivo verbal, gestual e fisicamente e cheio de paranoias várias, o que vai destruindo aquele ser humano que vive para dar prazer aos outros, refugiando-se muitas vezes nas drogas, outro mercado promissor que ninguém consegue legalizar nem acabar com ele.
Enquanto os trabalhadores sexuais andam a penar para ganhar algum, aturando os cheiros imundos e incorporando as infecções de alguns, os sucessivos governos do pós 25 de Abril desrespeitaram esta profissão que no pré 25 de Abril, tinha controlo sanitário de borla: onde está a democracia?
CONCLUSÃO
Ou comem todos ou assumam-se como cínicos! E os orgasmos das profissionais, são levados em linha de conta?
PensaCM

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