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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MENTALIDADE

Há uns dias atrás, fui ao Hospital de Almada com um familiar, na confusão de estacionamentos reservados e ruas onde cabem dois carros e só pode passar um, mais os sentidos proibidos: provocam um atrofio tal que se acaba sempre por vir parar na rua de entrada ida deste Hospital.
Neste retorno à saída encontra-se um estacionamento logo perto da entrada a convidar-nos a ficar lá, pois é o único com lugares vagos: só que lá estava um senhor com aspecto de emigrante com origem sub-sariana, tinha um relativo bom aspeto e o seu olhar era objetivo no sentido da cobrança de moedinhas aos condutores que ali estacionavam o seu carro naqueles lugares públicos.
O senhor da moedinha abordou uma menina que ainda devia estar na casa dos 20's, tornando-se esta logo muito prestável e sorridente, dando-lhe uma moeda e desculpando-se:
- Desculpe mas não trouxe moedas de ...
Eu, vendo a cena e como estava a sair do referido parque no sentido da entrada que era a umas duas centenas de metros a subir, ao passar pela menina perguntei:
- Quer boleia para a entrada?
Ao que me respondeu com um ar algo enfurecido:
- Nãaao.
Virando logo a cara no sentido do seu trajecto.
Senti-me metediço e arrependido por ter oferecido algo a alguém que tinha acabado de pagar a outrem que nada lhe ofereceu!
CONCLUSÃO
Se esta menina for representativa das portuguesas jovens, percebe-se porque somos tão mãos largas a dar e refilões com quem nos dá!
PensaCM

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