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terça-feira, 11 de junho de 2013

O CAÇADOR NÃO DEIXA FERIDOS



Quando se tira a carta de caçador ensinam-nos que quando se atira a um animal é para matar à primeira, mas se ficar só ferido deve-se matar o bicho o mais rapidamente possível!

Ao falar com uma pessoa dita sensível, apercebemo-nos que esta afirmação acabada de fazer, é considerada sanguinária.

Ao comer um bom bife, não damos uma dentada só para amachucar a carne, mas sim para a rasgar à primeira e continuar a rasgá-la com as dentadas seguintes, até ficar toda desfeita e a podermos engolir. Ao praticarmos uma boa mastigação estamos a contribuir para uma boa digestão e uma boa disposição nas horas seguintes.
Nas guerras ao longo dos tempos o que foi mais alterado foi a relação de feridos e mortos nas batalhas, antigamente havia mais feridos que mortos, agora ficam menos feridos por cada morto do que antigamente, o que nos indica serem as armas usadas mais eficazes.
Mas dirão alguns de vocês, isso não é bem assim!
Só não é assim em guerras de guerrilha onde se escondem milhares de minas por onde se pensa passar o inimigo: a maior parte das minas são semi armas sem qualquer tipo de pontaria, concebidas para desmoralizar o inimigo, pois mutilam muito mais do que matam, prolongando o sofrimento de toda uma família e de todos os amigos durante o resto da vida, mesmo quando os que começaram a guerra já fizeram as pazes e comem à mesma mesa e partilham os mesmos negócios.
Pois é, se o caçador andar por aí a ferir animais não passa de um mau carácter masoquista que deixa os bichos a sofrer indefinidamente em vez de lhe reduzir o sofrimento a um lapso de tempo: ou caça ou não caça!
CONCLUSÃO
Buda criou a filosofia de vida Budista com os seus oito princípios, no sentido de acabar com o sofrimento humano: para isso simplificou ao máximo e não usou armas mas sim meditação de uso maciço.
PensaCM

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