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segunda-feira, 12 de maio de 2014

RECEBER E TRABALHAR QUANDO SE ESTÁ DESEMPREGADO

Desempregados e benificiários do Rendimento Social de Inserção em Portugal vão passar a ser mão de obra para manutenção de florestas, uma medida que poupa dinheiro ao Estado e que dá uma ocupação útil a esses portugueses.
Eu já tinha opinado que esta medida era uma boa prática do Governo que a implementasse, seria bom para a comunidade, assim como para os cidadãos mobilizados, no entanto temos de levar em conta que este tipo de atividades não devem por si gerar desemprego.
Temos florestas atualmente que não estão limpas, sendo um manjar para os fogos estivais e esta situação arrasta-se há anos, assim este recurso de mão de obra não parece ir gerar desemprego adicional.
As florestas muitas vezes estão encostadas a rios e estes passam também a ser vítimas das árvores que caem no seu leito e de outras plantas como silvas e afins que obstroem o livre fluir das águas: basta que façamos um passeio de canoa para sentirmos as várias obstruções que as plantas selvagens provocam ao longo do tempo, faz pensar em termos de arteriosclerose de um rio.
Por outro lado o contacto com a natureza poderá melhorar a saúde de muita gente que nunca sai de ambientes fechados e doentios e até dar-lhes ideias para atividades lucrativas futuras.
Já temos duas atitudes inovadoras do nosso governo em pouco tempo: uma foi o Ministro da Economia considerar em frente a um público de empresários que o trabalhador português não tem baixa produtividade, a cadeia de valor agregada ao trabalho é que é de baixo rendimento, a outra atitude foi a de pôr o pessoal que recebe dinheiro do Estado mas não tem emprego a dar rendimento para o próprio Estado.
PensaCM

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