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quarta-feira, 18 de junho de 2014

PRIMEIRO GASTOU-SE AGORA COBRA-SE EM EXCESSO

Hoje em conversa com um pequeno empresário familiar, fiquei a saber que a Câmara de Sines está a cobrar várias dezenas de vezes mais pela publicidade das empresas locais do que a Câmara de Santiago do Cacém para a mesma situação.
A empresa em causa apresenta um produto ao mercado que não existia na zona, embora fizesse falta há anos, mas como está situada numa zona industrial, necessita de divulgação local, caso contrário o negócio não vinga por falta de clientes.
Sines atualmente tem uma marginal junto à sua praia, na forma de perfeita baía e com uma funcionalidade totalmente virada para o cidadão pedonal, para o ciclista e possibilitando exposições e feiras de rua, tem ainda um complexo de escadarias modernas e até um elevador que possibilita aos mais debilitados fisicamente e aos mais cansados poderem facilmente aceder à praia a partir da zona alta que é onde se vive.
Tudo isto custou dinheiro, pois alterou-se a marginal já existente e gastou-se muito betão na arriba entre a zona alta e a baixa da praia, agora os novos edis, que não têm nenhuma ligação política com quem fez aqueles embelezamentos tiveram de cortar abruptamente nos orçamentos e subir vertiginosamente algumas cobranças, para tentar equilibrar as finanças locais que ficaram de rastos.
Toda aquela despesa e outras de grande montante foram feitas em plena crise financeira, embora a população tivesse ficado com um património mais lindo, amigável e saudável.
O empresário que passou a pagar pesadamente é que não achou piada nenhuma, nem vê incentivo ao seu negócio que contribui para o sustento de uma família.
PensaCM
 

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