Nesta fase do surto do Ébola já começa a ser importante a
percentagem de infetados que morrem, pois na Nigéria só 40% dos infetados é que
morreram, o que é uma taxa abaixo de todas as anteriores.
No limite: se cumpríssemos com os direitos humanos e não
limitássemos a movimentação de pessoas, ficando dependentes dos protocolos de
higiene e inquérito verbal, poderíamos vir a cair numa situação semelhante ao
HIV em que a doença acabaria por se espalhar pelo mundo todo e então nessa
situação entenderíamos melhor a importância da percentagem dos que sobrevivem.
Há quem diga que esta doença ainda é pior que a Sida (Aids),
mas se analisarmos bem não é: além de ter uma incubação muito mais rápida e
matar muito mais depressa, não mata todos, só alguns, enquanto a Sida até há
pouco tempo matava quase todos, só que demorava mais tempo de modo a permitir
uma contaminação mais extensa, logo mais bem-sucedida do ponto de vista da espécie
contaminante.
No caso do Ébola, se não o conseguirmos controlar, poderemos
a prazo ter uma população mundial definida como: “os que são resistentes ao Ébola”
e todos os outros poderão ter morrido daqui a poucos anos, o que é uma forma
efetiva de controlar a explosão demográfica atual através dos direitos humanos,
pois o nosso sistema imunitário não se aguenta com todas as doenças que existem
pelo mundo fora, só consegue adaptar-se bem às do meio em que habitualmente
vivemos.
O Presidente Obama dos USA, fez há poucos dias um discurso
no sentido de não fechar as fronteiras aos países mais contaminados, dizendo
que isso ainda seria pior para a proliferação desta doença, só que não explicou
o porquê dessa afirmação.
PensaCM
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