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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O EXPANSIONISMO DA ESPÉCIE


Nesta fase do surto do Ébola já começa a ser importante a percentagem de infetados que morrem, pois na Nigéria só 40% dos infetados é que morreram, o que é uma taxa abaixo de todas as anteriores.

No limite: se cumpríssemos com os direitos humanos e não limitássemos a movimentação de pessoas, ficando dependentes dos protocolos de higiene e inquérito verbal, poderíamos vir a cair numa situação semelhante ao HIV em que a doença acabaria por se espalhar pelo mundo todo e então nessa situação entenderíamos melhor a importância da percentagem dos que sobrevivem.

Há quem diga que esta doença ainda é pior que a Sida (Aids), mas se analisarmos bem não é: além de ter uma incubação muito mais rápida e matar muito mais depressa, não mata todos, só alguns, enquanto a Sida até há pouco tempo matava quase todos, só que demorava mais tempo de modo a permitir uma contaminação mais extensa, logo mais bem-sucedida do ponto de vista da espécie contaminante.

No caso do Ébola, se não o conseguirmos controlar, poderemos a prazo ter uma população mundial definida como: “os que são resistentes ao Ébola” e todos os outros poderão ter morrido daqui a poucos anos, o que é uma forma efetiva de controlar a explosão demográfica atual através dos direitos humanos, pois o nosso sistema imunitário não se aguenta com todas as doenças que existem pelo mundo fora, só consegue adaptar-se bem às do meio em que habitualmente vivemos.

O Presidente Obama dos USA, fez há poucos dias um discurso no sentido de não fechar as fronteiras aos países mais contaminados, dizendo que isso ainda seria pior para a proliferação desta doença, só que não explicou o porquê dessa afirmação.

PensaCM

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