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terça-feira, 30 de junho de 2015

ARROGAR NA IGNORÂNCIA

Imaginemos-nos mergulhados em ignorância, sempre que alguém nos diz qualquer coisa da qual nada sabemos, ficamos no dilema de assumir o novo conhecimento ou então de comentar de imediato que o sabedor está a inventar, dizendo-lhe logo na cara que
- Está a inventar !
Esta forma de estar na vida é cada vez mais comum, tendo uma variante mais tecnológica naqueles que vão à net do PDA, na hora, tentar provar que nada daquilo que foi dito é verdade.
É realmente confortável remeter-mo-nos para a posição em que o que não sabemos não existe, só que limita o tipo de pessoas com quem podemos conversar ao longo da nossa vida.
A arrogância é a forma de dar nas vistas tentando impor-nos aos outros através da sua humilhação, é uma atitude que terá retorno a prazo e que trás sempre consequências nefastas ao praticante.
Por outro lado a ignorância agregada à arrogância cria génios de senso comum em que o praticante ou adepto dessa forma de estar tem êxito num meio igualmente ignorante e simplório.
Mas quanto à arrogância agregada à sabedoria ou esperteza, já é uma atitude que caracteriza muitas instituições e até países: os USA, a Rússia, a China, são países que atualmente continuam a pautar as suas políticas pela arrogância, impondo condições muitas vezes humilhantes para os outros, embora gostem de ter discursos com cariz politicamente corretos, pois isso dá eleitorado aos políticos que estão no poder. Os grupos terroristas da atualidade já não reinvindicam direitos nenhuns mas tentam sim impor arrogantemente as suas regras ou modos de vida aos outros.
O mundo ao ter evoluído economicamente proporcionou melhor bem estar material à população em geral mas à custa de mais mães a trabalhar e os respetivos filhos a serem educados por estranhos, tornando essa nova geração criada por terceiros muito mais materialista e menos afetuosa, faltou-lhes a teta macia da mãe a dar-lhes leite e informação genética que lhes realçaria as suas raízes familiares e humanas e isso nota-se também nos relacionamentos amorosos cada vez maios despreendidos com o prazer independente da construção afetuosa.
PensaCM

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