JERÓNIMO, TRABALHADORES E O POVO

O Jerónimo do PC quando fala como secretário refere-se aos trabalhadores como sendo diferentes do povo, coisa que não me lembro que acontecesse com os anteriores secretários.
Os PC's mundiais têm como objetivo transferir parte importante da importância absoluta que o burguês capitalista teve e ainda tem para o trabalhador ou executante que leva a bom termo aquilo que o capitalista engendrou com o seu dinheiro.
Nota-se nesta abordagem uma diferença entre o o capitalista puro e o capitalista que engendra ou planeia.
O capitalista puro é um produto mais tardio do sistema capitalista, o capitalista que engendra, será o mais original, aquele que sonhou, pensou, racionalizou e tornou realidade com a ajuda de outros que passaram a ser sócios e ou seus trabalhadores: é por este tipo de capitalista que se tem de ter mais respeito e um destes exemplos é o Rockefeller que no século XIX a partir do petróleo que pessoalmente encontrou, planeou e criou toda a base da indústria petrolífera mundial, tendo chegado a dominar 90 % da indústria do petróleo mundial no seu tempo.
Este tipo de pessoas que percebem de um assunto e a partir daí fazem todo um construto negocial gerando riqueza, são mais difíceis de apontar como sugadores da riqueza do mundo, pois têm origem nos artesãos da época pré capitalista que geraram riqueza deixando de ser povo e tornando-se nos burgueses que por vezes tinham mais dinheiro que a nobreza de brasão.
O capitalismo entretanto evoluiu devido à necessidade de investimento em novas ideias e negócios e chegou-se à atualidade, onde de pode viver só de investimentos e ganhar um dinheirão ou perde-lo num só dia sem se produzir nada em concreto, só na base das expetativas económicas e esta gente sim fazem parte dos tubarões que dominam o mundo: o deus dinheiro é a sua fé e os princípios humanos são a fraqueza da qual o seu inferno está cheio.
Este capitalismo dialético difere do materialismo dialético só pelos nódulos sociais de riqueza que gera em oposição a uma maior uniformidade da distribuição da mesma.
Na época em que vivemos os que se mantêm e evoluem na sua riqueza têm de ser trabalhadores, embora mentalmente, em detrimento do trabalho físico, para que possam dominar a expansão da sua riqueza, caso contrário só delapidam a riqueza que têm.
Reformulando: trabalhador é todo aquele que dispende boa parte do seu tempo para manter ou ampliar o seu sustento ou riqueza, não trabalhador é todo aquele que não devota tempo à manutenção dos seus bens, vivendo simplesmente do disfrute das emoções.
Esta definição diz-nos que os ricos e muito ricos também serão trabalhadores.
Então o problema passou a ser a distribuição da riqueza entre quem planeia, quem domina o seu fluxo e quem executa ou faz essa riqueza.
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NOVO TIPO DE SEMÁFORO

A lei do trabalho regulariza a relação entre empregador, empregado e o Estado.
O empregado é aquele que procura, o que olha para o futuro com curiosidade, pois não sabe nem tem muito a noção do que vai ser a sua vida, podemos considera-lo o semáforo vermelho, pois há sempre o perigo de cairmos num trabalho que não nos satisfaz ou não nos paga.
O emprego é a oportunidade a assediar o empregado com as suas formas de trabalhar: será que é um emprego bom do ponto de vista de quem vai para lá trabalhar ? Será um trabalho que vai projetar as capacidades do laborante, como o Jerónimo PC diz:
- Será um trabalho digno para um trabalhador que vai deixar de ser povo ?
É uma situação de semáforo amarelo sedutor.
Depois de estarmos mergulhados no nosso emprego com contas da casa, do carro, dos filhos para pagar e todas as outras despesas e todos os meses, os impostos caem em cima de nós qual macho coitador, ficamos na posição de fecundados à tripa forra: é o semáforo verde onde deixou de haver cuidados fosse com o que fosse, estamos agarrados às despesas, aos conjugues, aos filhos e não podemos sair da situação nem como nem quando quisermos.
Este semáforo indica-nos os cuidados que temos no início de tanta coisa e depois tudo fica à vontadinha.
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PELO MENOS VALE A PENA VER A MICHELLE

Andamos a trabalhar e por isso pagamos impostos.
Decidimos comprar bens: uns para sobrevivermos outros porque simplesmente gostamos deles e pagamos impostos.
Formamos família e para isso temos de passar por atos cívicos em que pagamos taxas.
Temos filhos e por isso recebemos subsídios mensais para quando estiverem criados também pagarem impostos muitos maiores do que os subsídios que os pais receberam.
Numa tentativa de gerar estabilidade para o fim da vida investimos em fundos que pagam impostos.
Elegemos os políticos para nos governarem cada vez melhor e por isso pagamos as eleições: um montante por cada candidato que tenha mais que uma certa votação.
Muitos de nós olhamos para o lado enquanto orgulhosos de termos pago todos os nossos impostos e de repente vemos uns ricalhaços a rirem-se da nossa cara, alguns que até nos governaram e a quem pagámos para terem sido eleitos e eles que são cravados em dinheiro a viverem de esquemas mafiosos e a fugir aos impostos que nós temos de compensar.
Vemos os nossos empregos cada vez mais escassos e os salários a baixarem e ao mesmo tempo milhões de pessoas a entrarem pelas fronteiras e a exigirem, coitados.
Criamos os nossos filhos e filhas para depois se dedicarem a vidas que não chegam a netos.
Se explanamos as nossas ideias a pensar que em democracia e no nosso país temos direito a isso, estamos sujeito a uma cambada de intolerantes em que alguns deles nem nasceram cá.
Mas quando vemos o corpinho e o humor cada vez melhor da Michelle, pensamos:
- Realmente o desenvolvimento humano está com um crescimento estupendo como nunca se viu.
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RISCO SOCIAL E INTERPRETAÇÃO DA DEMOCRACIA

Quando a democracia foi instaurada na Atenas da antiga Grécia, provocou um euforismo das massas de cidadãos, pois passariam a ser governados pela opinião da maioria, ou seja sería implantada a ditadura da maioria em detrimento da ditadura de um ou de alguns poucos (oligaerquia).

O passo dado pela instauração da democracia ou a autoridade da demos (povo), veio no seguimento do pensamento livre dos filósofos greco clássicos e que subjaz a importância de cada um dos cidadãos e não só a importância de um ou de alguns, tendo implícita a igualdade de todos os cidadãos e não o subjugamento de todos a um ou a muito poucos, como acontecia na ditadura ou na oligarquia.

O cidadão era considerado o homem com mais de 21 anos nascido na cidade estado e filho de outro nascido nessa cidade, os escravos, estrangeiros e mulheres não eram considerados cidadãos e por isso não contabilizavam como cidadãos.

Este sistema democrátio estava pensado para servir os interesses daquele povo ao longo das gerações: pois um homem podería escolher uma mulher doutro povo e ter escravos doutro povo que isso não alteraría os seus interesses como povo.

A primeira experiência democrática com estas regras surge em Atenas, 508 AC, com Clístenes.

Só no século XX é que elementos de outros povos a viver em alguns países democráticos passaram a ter direitos iguais aos cidadãos originais, vindo a provocar alterações profundas na forma de viver  dos primeiros e até originando independências.

Desta forma o Estado do Texas foi rapidamente povoado pelos norte americanos no século XIX quando ainda pertencia ao Estado do México e este permitiu a migração de americanos para o Texas como forma de desenvolvimento e povoamento deste território, no entanto rapidamente os migrantes norte americanos guerriaram o exército mexicano tornando-se independentes com maioria política, mais tarde unir-se-íam ao USA, tendo o México perdido todo aquele território de um momento para o outro para uma maioria de migrantes naquele outrora seu território.

A Albânia era um país pobre mas islâmizado no século XVIII, tendo originado uma forte emigração para a rica Sérvia, tendo-se estes migrantes concentrado na região fronteiriça do Kosovo, passados 200 anos a população descendente desses imigrantes albaneses já era 90% da população do Kososvo tendo conseguido tornar-se independentes com a ajuda internacional da CE e de outros países democráticos.

Estes exemplos mostram como se conseguem ganhar nações através das atuais formas democráticas e onde os descendentes dos cidadãos originais podem passar a ser minorias sujeitas ao desígnio das novas maiorias.

A democracia atual existente nalguns países, nomeadamente ocidentais, na realidade não o são !

Países que arvoram o padrão da democracia, como os USA, regem-se na relaidade pela ditadura dos mais ricos e poderosos (oligarquia do looby).

O caminho para a conquista e imposição de ditaduras religiosas está aberto pelos direitos de expressão das minorias e pelo direito de cidadania concedido a estrangeiros de tal forma fácil que até já exigem vir para a Europa.

A conquista da europa C€ por uma qualquer organização ou país terceiro poderá ser feita através da simples implementação dos direitos que qualquer estrangeiro tem ao querer vir para a Europa: basta enviar muitos casais que se reproduzam bastante, dentro de poucas gerações poderão impor-se à nossa civilização com o apoio dos próprios atuais europeus que se preocupam mais com terceiros do que com eles próprios, pois já não se lembram quanto custou atingir o nível de vida e de liberdades que agora temos.

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COMUNICAÇÃO COM JESUS E ENRIQUECIMENTO

Este "post" não é aconselhável a intolerantes.

A filha do Raúl Solnado, chamada Alexandra Solnado, alega ter contacto direto com Jesus: "recebe mensagens diretamente de Jesus e através de terapias, cursos e tratamentos de pessoas vai "sintetizando" a mensagem divina para a poder transmitir" aos outros humanos como ela.
A Alexandra enrriqueceu bastante através desta prática, o que a tornou num alvo de críticas: por exemplo a comediante Ana Bola, usa-a como forma de enrriquecer o seu trabalho de comédia e de comentário nos "Mass Média", criticando aquela capacidade empresarial ligada ao divino.
No mundo atual o negócio é tudo: se a venda do tabaco, de bebidas alcólicas e de outras drogas que implementam a degradação corporal e mental da população, é considerado normalíssimo e chega mesmo a estar cotado em bolsa, o negócio do divino que até apela a comportamentos mais sociais e integradores dos crentes, nunca pode ser mais criticado que os outros negócios viciantes, atrás referidos, que por sinal até implementam práticas anti sociais e de desrespeito pela saúde de terceiros.
Um fumador sentado numa esplanada de um café que está a disfrutar do sabor a fumo e cinza do seu   cigarro viciante e que está a incomodar os não fumadores que eventualmente estão na rota do fumo gerado por ele, não tem moral para criticar um crente num conjunto de mensagens ditas divinas, embora sem qualquer fundamento lógico-científico, pois este ilógico crente tem sempre o mérito de estar a desenvolver comportamentos mais socializantes que o fumador lógico mas que incomoda terceiros e contribui para que o serviço nacional de saúde vá ter mais custos com o cancro que ele próprio gerará do que o crente ilógico.
O "bon vivant" que sistematicamente se embebeda provocando os amigos e os desconhecidos com comportamentos ilógicos repetitivos, nunca tem argumentos para criticar a vizinha que crê que a Alexandra fala com Jesus, pois "à priori" a vizinha será mais respeitadora que o "week end drinker".
Na realidade a Alexandra poderia alegar que comunica com Deus, mas dizer que recebe mensagens de Jesus que é uma criança com pouco mais de 2000 anos ao pé do Deus eterno, configura uma certa pedofilia sobre o divino.
É de referir que numa hipotética imagem mental da Alexandra sobre Jesus realcem os abdominais bem definidos e uns bícipes desenvolvidos pelo trabalho de carpintaria quando ajudava o pai terrestre José.
No máximo, a Alexandra Solnado, estará ao nível de um daqueles empresários que enrriquecem com aplicações da net, as quais não passam de tretas mas geram empresários bilionários.
E como a atualidade está impregnada de mensagens divinas e crentes nas ditas, a chegada à Europa de milhões de crentes noutras realidades também põe em causa a crença na nossa tradicional religião cristã europeia, o que valoriza ainda mais a comunicação de elite da Alexa com Jesus, também ele migrante, podendo ser uma mais valia na conversão daquelas cabeças islâmicas ao cristianismo pré islâmico. Será que o atual Papa Cristão está alinhado com este conceito de recrutamento da mente migrante islâmica, usando as Alexandras Solnado que existem por aí para aumentar o seu rebanho ?
Não nos esqueçamos que foi através de milagres e super poderes humanos que as religiões ganharam adeptos no passado e se impuseram até ao presente.

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