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terça-feira, 12 de abril de 2016

RISCO SOCIAL E INTERPRETAÇÃO DA DEMOCRACIA

Quando a democracia foi instaurada na Atenas da antiga Grécia, provocou um euforismo das massas de cidadãos, pois passariam a ser governados pela opinião da maioria, ou seja sería implantada a ditadura da maioria em detrimento da ditadura de um ou de alguns poucos (oligaerquia).
O passo dado pela instauração da democracia ou a autoridade da demos (povo), veio no seguimento do pensamento livre dos filósofos greco clássicos e que subjaz a importância de cada um dos cidadãos e não só a importância de um ou de alguns, tendo implícita a igualdade de todos os cidadãos e não o subjugamento de todos a um ou a muito poucos, como acontecia na ditadura ou na oligarquia.
O cidadão era considerado o homem com mais de 21 anos nascido na cidade estado e filho de outro nascido nessa cidade, os escravos, estrangeiros e mulheres não eram considerados cidadãos e por isso não contabilizavam como cidadãos.
Este sistema democrátio estava pensado para servir os interesses daquele povo ao longo das gerações: pois um homem podería escolher uma mulher doutro povo e ter escravos doutro povo que isso não alteraría os seus interesses como povo.
A primeira experiência democrática com estas regras surge em Atenas, 508 AC, com Clístenes.
Só no século XX é que elementos de outros povos a viver em alguns países democráticos passaram a ter direitos iguais aos cidadãos originais, vindo a provocar alterações profundas na forma de viver  dos primeiros e até originando independências.
Desta forma o Estado do Texas foi rapidamente povoado pelos norte americanos no século XIX quando ainda pertencia ao Estado do México e este permitiu a migração de americanos para o Texas como forma de desenvolvimento e povoamento deste território, no entanto rapidamente os migrantes norte americanos guerriaram o exército mexicano tornando-se independentes com maioria política, mais tarde unir-se-íam ao USA, tendo o México perdido todo aquele território de um momento para o outro para uma maioria de migrantes naquele outrora seu território.
A Albânia era um país pobre mas islâmizado no século XVIII, tendo originado uma forte emigração para a rica Sérvia, tendo-se estes migrantes concentrado na região fronteiriça do Kosovo, passados 200 anos a população descendente desses imigrantes albaneses já era 90% da população do Kososvo tendo conseguido tornar-se independentes com a ajuda internacional da CE e de outros países democráticos.
Estes exemplos mostram como se conseguem ganhar nações através das atuais formas democráticas e onde os descendentes dos cidadãos originais podem passar a ser minorias sujeitas ao desígnio das novas maiorias.
A democracia atual existente nalguns países, nomeadamente ocidentais, na realidade não o são !
Países que arvoram o padrão da democracia, como os USA, regem-se na relaidade pela ditadura dos mais ricos e poderosos (oligarquia do looby).
O caminho para a conquista e imposição de ditaduras religiosas está aberto pelos direitos de expressão das minorias e pelo direito de cidadania concedido a estrangeiros de tal forma fácil que até já exigem vir para a Europa.
A conquista da europa C€ por uma qualquer organização ou país terceiro poderá ser feita através da simples implementação dos direitos que qualquer estrangeiro tem ao querer vir para a Europa: basta enviar muitos casais que se reproduzam bastante, dentro de poucas gerações poderão impor-se à nossa civilização com o apoio dos próprios atuais europeus que se preocupam mais com terceiros do que com eles próprios, pois já não se lembram quanto custou atingir o nível de vida e de liberdades que agora temos.
PensaCM


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