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domingo, 7 de agosto de 2016

PRIMEIRO PAÍS DO MUNDO A PROIBIR VENDA DE TABACO


Turkemnistão é o primeiro país do mundo a proibir a venda de tabaco em lojas, podendo estas incorrer numa multa de até 1400 € se o fizerem, o que é uma grande multa para as lojas daquele país.
Esta notícia foi logo acompanhada de outras qualificações àquele país, como sendo o terceiro do mundo onde há menos liberdade de expressão e que o mercado negro do tabaco, disparou tanto em volume de negócio como no preço dos maços que podem chegar aos 10 €.
Eu pergunto o que tem a proibição da venda de um dos principais fatores de cancro e incómodo a terceiros a haver com a liberdade de expressão?
Quando a legislação de um país dá um passo no sentido da proteção da saúde pública, deve ser aplaudido, independentemente do país ser ditadura ou a maior balda das democracias.
Claro que o mercado negro do tabaco irá aumentar no Turkemnistão, mas sempre existiu o mercado negro do tabaco, sendo este de venda livre ou não, desde que um consumo seja sujeito a impostos ou proibida a sua venda ou consumo, automaticamente surgirá um mercado clandestino que levará uns quantos espertos a ganhar dinheiro com muitos consumidores que têm sempre aquela insistência de consumir ou de estar no contra.
Esta forma de dar a notícia demonstra logo que quem a fez ou é tabagista ou não vê mal algum no seu consumo, o que significa que está fora do contexto da origem da notícia.
Na Indonésia, por exemplo,  existem clínicas que alegam curar cancros com o consumo do tabaco: este tipo de notícia é que seria mais apropriada para este jornalista.
Por outro lado os factos científicos que mostram as estatísticas ligadas ao tabaco fumado, evidenciarem a formação de cancros em todos os tecidos por onde o fuma passa, desde os lábios até aos pulmões, já não terá interesse algum para as criaturas que engendram este tipo de notícias.
PensaCM

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