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quinta-feira, 6 de julho de 2017

A TROVOADA NÃO TEVE CULPA


Parece que o culpado dos incêndios de Pedrogão Grande e arredores não têm como culpados os trovões, pois a meteorologia diz que estes só surgiram depois do fogo ter iniciado há umas horas.
O eucalipto, coitado foi trazido da Austrália e é mesmo uma árvore adaptada a florestas que ardem, também foi culpabilizado pelos incêndios, mas o carvalho, o castanheiro e o pinheiro não ardem também? Além de arderem ainda permitem a proliferação de outros arbustos no meio deles, ao contrário do eucalipto que mantém o terreno limpo de outras espécies mais pequenas e de mais fácil ateamento.
O problema não é das árvores nem dos trovões, mas sim da ambição que leva ao corte nos custos da limpeza da mata. 
O eucalipto ao ser uma árvore de crescimento rápido, consome mais água e por seu lado terá uma madeira mais húmida, logo menos propensa ao incêndio imediato.
O eucalipto dá mais dinheiro ao seu possuidor, colocando-o alinhado com o crescimento económico que os governantes deste país e da C€€ pretendem.
A madeira de eucalipto depois de seca durante uns anitos torna-se de tal forma rija que até as correntes das moto serras fazem fumo ao cortá-la, tornando-se uma ótima madeira para mobiliário.
A temperatura e a seca deste ano foram mais fortes e deram nas vistas através dos níveis dos lagos artificiais e naturais, tendo sido possivelmente essa a grande causa raiz de tal proporção dos polémicos incêndios, mas as mais de 500 casas junto às árvores da floresta fazem parte da mentalidade insegura com que ainda se vive em Portugal, embora a lei diga que isso é proibido e defina parâmetros perfeitamente seguros para viver no meio da floresta.
Já os Romanos diziam que os lusitanos não se governavam nem se deixavam governar.

PensaCM

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