Translate

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

BALDA
















A balda significa que algo está a acontecer ao acaso, sem governo ou orientação definida, na verdade a balde dá para transportar graneis de toda a ordem, podem ser grãos de cereais, farinhas, líquidos e todo o tipo de coisas pequenas desde que caibam no balde.
O balde não tem prateleiras, portas ou gavetas, tudo fica de uma forma caótica desde que se acomode naquele espaço, dentro do balde. Não há hierarquização ou prioridades, tudo está lá para dentro.
Mas os mais organizados podem dizer que se transportarem um balde cheio de areia podem sempre colocar um tijolo por cima e isso já conecta a alguma arrumação e prioridade, pois o tijolo retira-se primeiro. Pois é, mas isso são exceções, a regra é tudo ao molho desde que caiba.
A balda desresponsabiliza quem a pratica, torna o controlador da situação um irresponsável que não merece ganhar um salário ou mérito por aquilo que faz.
Este é o ponto de vista do nosso mundo organizado, mas se o universo em estudo for mesmo o universo das estrelas e galáxias, então a superstrutura que sempre mandou na sua evolução foi o caos ou a balda total em que só se impôs o que tinha estrutura que aguentasse as condições existentes em cada momento. Embora a balda governe a evolução do universo, a complexidade do mesmo é brutalmente complicada para os nossos cérebros altamente organizados e cheios de prioridades.

PensaCM

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

SENSUALIDADE INOCENTE



A boa sensualidade é aquela que se mostra sem intenção, a pessoa é assim, não se está a produzir nem a seduzir ninguém: é-o.
Há uns tempos atrás estava eu numa reunião de vários especialistas, analisando os prós e contras de uma unidade industrial, sendo a líder da análise uma senhora competente e já com as suas ruguitas, senhora essa que 12 anos atrás ainda era uma boneca linda.
Esta líder de reunião foi falando e ouvindo, as horas foram acumulando e a senhora começa por suavemente pousar a mão em cima da pele do seu ombro direito de modo a tocar  a alça do soutien, deixando-a permanecer lá uns longos minutos como se se acariciasse desde o ombro até à omoplata enquanto falava, ouvia e teclava.
Passado mais uma hora a sua mão direita entra novamente na gola da camisola de inverno do lado contrário,  raspando a pele desde a raiz da mama até à axila, onde se imobilizou com a palma da mão em cima do músculo peitoral adjacente: lá permaneceu longos minutos, talvez uns 15 ou 20.
No segundo dia, este tipo de auto acariciamento continuou: a certa altura a mão esquerda entrou pelo lado direito da gola, roçando o pescoço e instalando-se na zona posterior, lá ficando um bom terço de hora, depois passado umas largas de dezenas de minutos lá se foi instalando a sua própria mão na zona lateral da cintura, do lado contrário da mão.
No terceiro dia, esta auto massagem já se fazia mais amiúde, tendo culminado com a mão esquerda a escorregar no lado esquerdo da cintura, entrando no espaço que as calças de ganga deixam quando se está sentado e instalando-se na nalga esquerda e assim lá ficou aquela mão perdida e quente uns bons 20 minutos ou meia hora.
Só estiveram duas mulheres naquela sala de reuniões, durante aqueles três dias, os homens variaram entre 5 e 11, conforme os dias, mas nenhum comentou estas auto carícias da senhora, para quem se viravam todos os olhares o tempo todo.
Ao comentar com uns colegas mais velhos, este aspeto de sensualidade explícita mas aparentemente sem intenção,  concluímos que os homens presentes naqueles três dias eram novos, de uma nova geração que já não têm capacidades de constatar a sensualidade casual numa mulher fora do facebook ou de um "chat" porno erótico. Sim... Se se tivesse comentado aquele assunto com algum deles, quase de certeza que ninguém tinha reparado.
Será que a senhora era realmente inocente naquelas toques masturbantes e estava simplesmente a aquecer as mãos com as várias zonas mais quentes do corpo ou queria mostrar que ainda era realmente atrativa?
Já vai longe o tempo em que ver um tornozelo dava uma ereção perturbante de tirar o sono a um homem.

PensaCM

sábado, 27 de janeiro de 2018

NOVOS TIPOS DE TRANSPORTE


As novas formas de nos deslocar estão a surgir com motores elétricos e com sistemas de apoio ao equilíbrio, estamos a falar de veículos pensados mais para cidades, tendo rodas pequenas e baixa altura ao solo podendo ser tripulados com equilíbrio assistido.
Estamos a falar de "segaways" que se tripulam em pé ou seus derivados que se tripulam sentados, há ainda aquelas plataformas baixas com um eixo e duas rodas na ponta do mesmo e um outro veículo com uma só roda, o que eu acho a purificação extrema do necessário.
Deslocar-mo-nos numa só roda e não termos de fazer aquele esforço circense para nos equilibrar-mos é a verdadeira forma zen de deslocação assistida: o mínimo é suficiente.
Quem passeia junto ao rio em Lisboa ou no Porto já vê uma panóplia de geringonças elétricas que se podem alugar e andar pela cidade, tendo um custo acessível tendo vários locais onde se podem entregar.
Estes novos veículos não têm um andamento muito definido, nem travam logo ali, pois se isso acontecesse o processo do equilíbrio desaparecia, logo nem todos se sentem à vontade para andar em cima daquelas máquinas futuristas.

PensaCM

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

TER VISÃO DE FUTURO

A visão da pessoa normal degrada-se com a idade, começando-se a notar a partir dos 40 anos.
A degradação da visão surge em função do envelhecimento da estrutura do olho e respetivos músculos que controlam o seu movimento/focagem, tornando a imagem turva e passando a ver mal ao perto.
Ver mal ao perto é controlado pela capacidade muscular de focagem do olho, sendo necessário fazer exercícios com os referidos músculos através de repetidas focagens ao longe, a média e a curta distância; para melhorar a turvação da imagem tem de se ingerir omega 3 com a quantidade diária suficiente de DHA.
O envelhecimento do cristalino consiste na perca da superfície impecavelmente lisa do mesmo, sendo necessário que a reparação diária do mesmo seja feita através da gordura correta que ingerimos.
Se usarmos o nosso corpo e tivermos atenção à nossa alimentação, a nossa idade biológica mantém-se mais jovem durante mais tempo e perdemos menos tempo de vida à espera nos Hospitais e Centros de Saúde.
Os que acham ser difícil perceber o que faz bem e o que faz mal à saúde deviam antes pensar que a biologia do homem não evoluiu com supermercados ao pé de casa, nem publicidade por toda a parte e não estava sujeito a cheiros deliciosos e tentadores de comida cozinhada, o animal homem tal como os outros animais, tinha intuitivamente um apetite direccionado para o que necessitava e procurava centenas de plantas diferentes conforme a sua necessidade imediata: isto passou-se durante centenas de milhares de anos, só nos últimos 6 a 7 mil anos é que passou a comer alimentos plantados, produto da atividade agrícola.
Tudo o que comemos habitualmente é nutriente até certa quantidade, passa a não fazer bem noutra gama de quantidades ingeridas e para quantidades maiores poderá funcionar como tóxico ou veneno, existindo ainda os diferentes componentes dos alimentos processados que ingerimos poder ser benéfica ou prejudicial.
Quando muitos de nós dizem que já não sabem o que hão-de comer, pois tudo faz mal, é mesmo assim: além do que é natural e faz mal, a industria alimentar acrescentou ainda mais variáveis enquanto a nossa intuição natural desapareceu logo quando éramos pequeninos e começamos a comer aquelas gorduras trans deliciosas e aqueles açucares hiperativantes de forma excessiva, hipotecámos a nossa intuição alimentar.
Nunca podemos esquecer que a inteligência humana, até ao momento, ainda é considerada uma mutação humana benéfica para a multiplicação humana na natureza mas prejudicial para a natureza e para a qualidade de vida de grande parte da humanidade.

PensaCM

sábado, 13 de janeiro de 2018

PENSAR MELHOR


Pensar melhor é ter raciocínios de maior qualidade que o comum dos mortais.
Como se consegue ter raciocínios melhores?
Pensando de uma forma que não seja sempre imediatamente egoísta, mas consiga ver os interesses da maioria ou pelo menos conseguir discernir os interesses dos outros e o seu ponto de vista.
O egoísmo de pensamento é endémico: é a forma como quase todos pensam acerca de qualquer assunto e é precisamente esta mentalidade que está na origem das ditaduras políticas, das guerras e dos nossos conflitos pessoais com os outros.
"Rapar para dentro como o macaco" é uma frase aplicada a esta forma de pensar.
O que fez da nossa espécie uma sobrevivente: foi alguma capacidade de pensar no interesse da maioria da comunidade, que alguns mesmo assim têm tido.
As asneiras que grandes organizações fizeram contra elas próprias a médio e longo prazo, quando resolveram na hora, problemas de formas que não deviam, são casos estudo.
A CIA e outras organizações secretas que em certos cenários de secretismo internacional tiveram de gerar receitas próprias para não deixar rasto, acabaram muitas vezes a gerar fundos à custa da venda de drogas que os seus próprios concidadãos acabaram a consumir, tendo gerado muitas vezes manchas de viciados nessas mesmas drogas.
Pensar melhor é pensar a prazo e não pensar somente aqui e agora.
Quando uma ação é rápida e eficaz naquele momento, temos de ter cuidado com o retorno da chicotada, é aquilo a que os orientais chamam "karma": o chicote começa por ir para a frente e bater onde se quer, mas temos de ter cuidado com o seu movimento de retorno!
PensaCM

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

SNS E O CROQUETE


O Serviço Nacional de Saúde proibiu a venda de vários alimentos nos bares dos Hospitais portugueses, alegando que não eram adequados para a saúde dado serem muito salgados uns e muito doces outros.
No seguimento desta medida vieram logo os comentadores da contestação em que alegam a liberdade de escolha que o cidadão deve ter depois de ser informado sobre aquilo que é saudável e o que não é.
Um dos argumentos foi que a mulher portuguesa tem liberdade de escolha em fazer ou não aborto mas não tem liberdade de comer ou não um croquete num bar de um Hospital.
Esta argumentaria sofista não passa de pura argumentação, pois quem quiser comer qualquer coisa que não seja doces e salgados e que seja mais saudável que isso, não o encontra em bares nem em cafés e isso é que não é liberdade de escolha, pois quem não quiser comer no bar do Hospital vai a um qualquer bar fora do Hospital e já tem acesso a percursores de diabetes e colesterol quase em exclusivo.
Se todos pagamos para o SNS através dos impostos, mas muitos de nós continuam a insistir em enveredar por hábitos que lhes vão provocar a diminuição da qualidade de vida a prazo, o Estado tem todo o direito de proporcionar uma direção mais saudável ao contribuinte e cidadão.
Os prazeres do comensal foi outro assunto que serviu de contestação, como se o prazer que as pessoas têm atualmente não tivesse sido trabalhado devido à limitação alimentar existente nos bares e cafés. Aquilo que se gosta depende do hábito alimentar desde pequenino e é alterável ao longo da vida, não temos de ficar agarrados a sabores e prazeres que nos prejudicam, a única coisa a que ficamos agarrados é a nossa genética e é por enquanto.

PensaCM

sábado, 6 de janeiro de 2018

VAIDADE


A vaidade é uma expressão inchada do ego que se expressa enquanto somos inseguros das nossas capacidades.
Tal como a palavra acaba por dizer: vai com a idade, pois as concentrações hormonais vão baixando, o nível de consciência vai subindo e mostrando o quanto absurdo é ser extravagantemente vaidoso e ostensivo.
Este tipo de atitude extrovertida em que pretendemos mostrar que somos melhor que os outros através da imagem do nosso corpo ou daquilo que temos, é a nossa grande fraqueza gerando talvez mais karma negativo contra nós do que a nosso favor.
A vaidade é o que o Presidente Trump mais expele, criando muito karma contra ele e contra os USA, vaidade é o que menos tem o Dalai Lama, líder espiritual do Tibete, e embora não tenha recuperado a independência deste território relativamente à China, tem a simpatia de quase todos.
A vaidade é muito comum nas pessoas mais belas e que cresceram com a pressão de todos a dizerem-lhes que eram bonitas e a fazerem-lhes todas as vontades, moldando-as como tal desde pequeninas.
Se você tem um bocadinho de vaidade não é grave nem tem de se preocupar com isso, mas se é daqueles que mostra tudo o que veste e tudo o que tem a toda a gente inclusivamente nas redes sociais, então é grave, reveja-se e faça terapia se for necessário, além disso está a pôr a sua segurança em risco e a dos que vivem consigo.
PensaCM