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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

SNS E O CROQUETE


O Serviço Nacional de Saúde proibiu a venda de vários alimentos nos bares dos Hospitais portugueses, alegando que não eram adequados para a saúde dado serem muito salgados uns e muito doces outros.
No seguimento desta medida vieram logo os comentadores da contestação em que alegam a liberdade de escolha que o cidadão deve ter depois de ser informado sobre aquilo que é saudável e o que não é.
Um dos argumentos foi que a mulher portuguesa tem liberdade de escolha em fazer ou não aborto mas não tem liberdade de comer ou não um croquete num bar de um Hospital.
Esta argumentaria sofista não passa de pura argumentação, pois quem quiser comer qualquer coisa que não seja doces e salgados e que seja mais saudável que isso, não o encontra em bares nem em cafés e isso é que não é liberdade de escolha, pois quem não quiser comer no bar do Hospital vai a um qualquer bar fora do Hospital e já tem acesso a percursores de diabetes e colesterol quase em exclusivo.
Se todos pagamos para o SNS através dos impostos, mas muitos de nós continuam a insistir em enveredar por hábitos que lhes vão provocar a diminuição da qualidade de vida a prazo, o Estado tem todo o direito de proporcionar uma direção mais saudável ao contribuinte e cidadão.
Os prazeres do comensal foi outro assunto que serviu de contestação, como se o prazer que as pessoas têm atualmente não tivesse sido trabalhado devido à limitação alimentar existente nos bares e cafés. Aquilo que se gosta depende do hábito alimentar desde pequenino e é alterável ao longo da vida, não temos de ficar agarrados a sabores e prazeres que nos prejudicam, a única coisa a que ficamos agarrados é a nossa genética e é por enquanto.

PensaCM

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