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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

GENOCÍDIO NO RUANDA PUNIDO EM TRIBUNAL INTERNACIONAL



"Antigo dirigente do Ruanda condenado a 25 anos de prisão por genocídio

Um antigo funcionário público do Ruanda, Fabien Neretsé, de 71 anos de idade, foi condenado a 25 anos de prisão pelo crime de genocídio, a primeira condenação do género na Bélgica."

Esta foi notícia hoje e o desenvolvimento do assunto não adianta mais nada do que foi dito neste cabeçalho.
O Ruanda envolveu-se numa guerra civil há uns anos atrás, 1994/95 situação em que uma etnia em poucos meses matou muitas centenas de milhares de pessoas de uma outra e doutras etnias que não alinhavam com o sistema vigente.
Foram massacres em que se decepavam membros, cabeças e outras partes do corpo, queimavam pessoas vivas e deixavam-nas em valetas de terra a arder. abusavam sexualmente das mulheres e depois estropiavam-nas.
Foi um genocídeo planeado pelos Hutus durante um ano e segundo alguns devia matar todos os elementos dos Tutsis: os planos eram debatidos abertamente em reuniões governamentais.
A intensidade de mortes foi superior ao genocídeo nazi sobre os judeus, só para se ter uma ideia da dimensão deste comportamento.
Mas a notícia que estou a abordar não esclarece o que o Sr. funcionário fez para levar aquela pena de 25 anos e isso é que tem importância, mas esclarece que o condenado tem 71 anos,o que é notoriamente uma forma de indignar o leitor contra o tal Tribunal Internacional para a questão do Ruanda fundado em 2002.
É assim que se manipulam as opiniões, não dizendo o que interessa mas esclarecendo muito bem aspetos secundários pretendendo-se criar reações desejadas bem definidas.

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