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sábado, 27 de janeiro de 2024

ONDE VIVER

 


O ser humano começou por ser raro vivendo em pequenas comunidades familiares que passado algum tempo passaram a tribos mas com número muito limitado.

Os vestígios desse tempo não têm imagens de guerra entre as pessoas, mas têm imagens de caçadas de animais maiores. O homem tinha muito espaço para viver e a procura de mulher não era assunto suficientemente importante para registar conflitos entre homens para a sua obtenção, o que era importante era ter acesso a alimento em quantidade.

As pessoas tinham uma esperança de vida muito curta logo a sua proliferação era lenta e havia muita terra para viver sem competição humana.

Quando o domínio dos recursos começa a ser dominado pela espécie e o número de humanos numa área com bons recursos começa a ter uma certa dimensão, surgem as cidades.

Com o surgimento das cidades começam os registos de guerras humanas.

O crescimento das cidades e o aumento do controlo dos recursos leva ao surgimento de poder individual e controlo de grupos grandes, surgindo os reinos e guerras com maior dimensão.

Os reinos tornaram-se maiores, mais complexos e com indivíduos mais poderosos, com maior controlo sobre pessoas e recursos.

Com a proliferação dos reinos definem-se povos e acabam a surgir Impérios através de guerras envolvendo cada vez mais gente.

Com o tempo as cidades passam a aumentar a sua dimensão e as relações entre indivíduos já não tem uma interação normal: as pessoas passam a estar juntas fisicamente em certos espaços confinados, mas já não sentem qualquer necessidade de interação. Pense no elevador, na fila de espera para comprar qualquer coisa num shopping, à espera de transporte público, etc.

O homem foi feito para viver em grupos de algumas poucas dezenas de pessoas e não em cidades impessoais encharcadas de pessoas, pense numa festa de dez ou vinte pessoas à volta de uma mesa, conseguem interagir todos, mas basta a festa ter umas 40 pessoas, surgem logo sub grupos de quatro, cinco seis pessoas que passam a interagir de uma forma mais fechada.

Os psicólogos dizem isto mesmo: temos um cérebro próprio para viver num grupo que ao fim do dia se pode reunir à volta de uma fogueira.

PensaCM

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