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segunda-feira, 30 de julho de 2012

EROS E ERROS

Eros, inicialmente "ρως" em grego, era o nome dado ao deus do amor que alguns relacionavam com o caos: era considerado belo, um belo de deixar as mulheres molhadas, não húmidas!
Quem o interpretava como o senhor do caos, via-o como unificador dos elementos do Universo.
Eros, por gaguez, derivou em erros e erros são o principal factor de sobrevivência de um ser vivo: um indivíduo que consegue fazer muitos erros ao longo da sua vida e mesmo assim consegue manter-se vivo por muitos anos, então tem uma capacidade de sobrevivência suficiente boa para andar cá.
O amor, que no fundo se resume ao conceito de sexo, enferma do conceito de erro para seleccionar a situação mais ajustada.
Os espermatozoides, são aos milhões, mas nem todos jogam no mesmo campeonato, uns servem para lubrificar o caminho dos outros, outros servem para proteger os irmãos espermas de ataques de anticorpos e só alguns servem para competir pelo óvulo: são milhões de erros para uma possível certeza.
CONCLUSÃO
Se és lubrificador deixa a miúda para o namorado.
PensaCM

terça-feira, 24 de julho de 2012

SINES E AS ESTRADINHAS

No Alentejo litoral, encontra-se a a antiga vila de Sines, promovida a cidade há uns anos atrás.
Esta nova cidade, na pessoa da Municipalidade, tem ajudas que outros Municípios gostavam de ter, é por isso que tem uns bons acessos, onde no meio desta crise toda, a autoestrada que ali nasce ainda continua em construção, mesmo com todas as obras públicas do país paradas.
Quando se olha mais em pormenor, vê-se uma marginal com duas faixas apertadas, onde se tem medo de passar pelo outro carro para os espelhos não baterem, apesar desta exiguidade a nova marginal tem pista largas de peões e bicicletas: a pista dos peões é vermelha a condizer com o ex-partido do presidente camarário, a pista de ciclismo é verde, a condizer com os parceiros parlamentares do partido dos peões.
O festival de verão desta cidade é apelidado por "Músicas do mundo", sendo muito apreciado, principalmente pelos adeptos da aditivação, criando naqueles dias um ambiente hostil aos mais velhos e aos pais da malta jovem. Este festival acaba por arrastar todo um aparato policial à entrada da cidade, no sentido de conter os 10% dos estupefacientes que estatisticamente são apanhados.
Os artistas do referido festival são pessoas que vêm ganhar uns cobres, pois no meio desta crise toda, temos de os ajudar coitados.
O desemprego em Sines começa a preocupar, tendo as rendas de casa caído a pique e mesmo assim há casas e quartos por arrendar, são geralmente arrendamentos ilegais, mas de qualquer modo dão-nos uma ideia nítida da desgraça por que estamos a passar.
CONCLUSÃO
Cines tem a haver com cinema, Sines é diferente: tem grandes avenidas estreitas e dinheiro para dar a ganhar a estranhos, o desemprego dos indígenas está a subir mas as músicas que vêm do mundo trazem divisas através dos rastas.
PensaCM

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O ORGASMO E A CARESTIA DE VIDA

A realidade é: se você não consegue conter as despesas, isso vai-lhe martirizar o pensamento de dia e de noite.
Numa situação destas, o cérebro dilata as autoestradas do pensamento que desaguam naquele tipo de problemática, acabando por obstruir outras linhas de pensamento de diferentes origens, mas que o poderiam ajudar na resolução daquele envolvente problema.
Nestas situações de aflição não se esqueça do seu conjugue ou namorada(o), pois cortar nas relações sexuais com a desculpa de estar preocupado com a vida é o pior que se pode fazer.
Num programa televisivo que temava o relacionamento sexual no Japão actual, levantava a realidade deles que consistia em abstinências sexuais de meses e anos, justificadas por problemas no trabalho e cansaço da mente com o dia a dia. Não se divorciavam, mas também não se interpenetravam, mantendo-se na fase: nem faz nem deixa fazer.
No Japão, quem lucra com as abstinências sexuais de 60 a 70 % dos casais, é a indústria do sexo que representa mais de 1% do PIB Japonês. O Zen e a conhecida comunhão com os valores tradicionais de auto controlo e família, parecem ter desaparecido.
Todos aqueles Japoneses e Japonesas virados para a abstinência sem filosofia que a sustente, deviam aprender com povos como os etíopes e outros que passam realmente mal mas não falta a alegria de viver e essa mostra que continuam a interpenetrar-se ejaculadamente.
CONCLUSÃO
Mesmo em tempo de crise a relação sexual não deve ser descurada: pode até ajudar-nos a desbloquear o pensamento de circuitos sem solução à vista.
PensaCM

terça-feira, 10 de julho de 2012

ESTÁ MAL?

Se pensa que está mal, pensa bem!
Se pensa que está bem, também pode não ser errado!
Há muita gente por esse mundo fora que está pior que você, não tem comida, nem abrigo condigno, nem serviço de saúde sequer. Sente-se melhor?
Há por aí muito menos gente a viver à grande porque tem uma visão soberba sobre o mundo, esses são os que estão na linha da frente a impor formas de viver segundo as suas regras. Essas regras consistem em trabalhar para alguém que nos faz o favor de empregar e ainda por cima nos paga.
Esses alguens que conseguem por os nossos filhos a chorar quando vamos às compras porque não lhes compramos tudo o que querem, sendo o que querem manipulado por quem também quer vender e muito.
Não só nos impoêm viver daquela maneira, como nos obrigam a criar a filharada da maneira que lhes convém, acabando a tornar-nos obsoletos por já termos dificuldade em mechermo-nos no mundo actual, feito de programas caprichosos e de requisitos rococós que nos espezinham com nuances que não entendemos.
Até a matéria prima para a nossa família se torna estupidamente difícil de tragar, havendo exércitos de solitários(as) que já não têm capacidade de viver em comum.
Os nosso velhos pais reclamam, mas já não temos paciência, embora estejamos a uns anitos de começar a ficar como eles.
CONCLUSÃO
De que é que servem as revoluções se as pessoas continuam a explorar-se que nem cães?
PensaCM

segunda-feira, 9 de julho de 2012

PESO DA RÉGUA

Peso da Régua: será 150 gramas, 800 gramas ou mais?
Por outro lado, para quê saber o peso da régua?
São questões que nos surgem na cabeça, quando enfrentamos a placa desta localidade ou o seu nome num mapa.
Peso da Régua, mais conhecida apenas por Régua: é uma cidade que se tornou famosa pelo facto de concentrar a produção de uvas que são enviadas como matéria prima para a fabricação do famoso vinho do Porto.
O termo "Régua" virá do proto-português "régoa" significando regra: a regra da doação daquelas terras, doadas por Dom Henrique a Don Hugo em 1093 e deste ao famoso Egas Moniz.
"Peso", poderá provir do facto de ser um local onde os animais eram alimentados, designando-se "pensados" do verbo "penso", tendo o termo declinado para peso.
Assim surge o nome Peso da Régua: lugar que por foral, podia seguir a regra de ser doado, sendo também um entroncamento onde se podiam alimentar os animais.
Os animais na época eram como os carros actuais, tinham de ser alimentados para terem força para transportar as cargas, trabalhar e não morrerem de fome, assim locais onde se podiam alimentar eram prósperos e importantes.
Régua tornou-se muito mais importante quando o Marquês de Pombal a tornou capital das uvas que são a matéria prima do vinho do Porto, tendo sido demarcada toda a área onde se podiam produzir essas uvas, com marcos de granito. Deste modo a zona de produção deste vinho foi a primeira do mundo a ser demarcada.
A Régua é linda! À noite faz lembrar o Mónaco e as pessoas são do melhor: só não percebo porque não tem várias escolas de vela e remo a dar fornadas de campeões mundiais.
PensaCM

JUTTA E OS OUTROS

A ministra finlandesa das Finanças, Jutta Urpilainen, disse ao jornal de economia Kauppalehti que os Finlandeses não andaram a esforçar-se para agora terem de pagar a dívida dos outros, para isso saem do euro e quem se endividou e viveu à grande para as suas posses que se safe.
Na realidade podemos dizer que a sonoridade "Jutta", é semelhante à palavra portuguesa ...uta que nos faz lembrar a profissão da vida. Por outro lado "Ur pila ai nen" faz lembrar algo relacionado com o orgão usado pelos consumidores das profissionais da vida: os utentes das ...utas. "Kau ppalehti" faz-nos lembrar em português, aquela expressão: "caem paletes" delas.
Na realidade a senhora não deve ter nada a haver com estes conceitos joco portugueses, pois está a defender os interesses do seu povo.
O povo finlandês, além de só ser independente desde o século XIX, mesmo assim esteve sob o jugo económico da Suécia e da Rússia durante décadas, além disso vivem num clima muito frio e os países do sul é que os deviam ajudar, com alimentos principalmente, mas não é isso o que acontece: os "Finlândios" além de terem um clima impróprio para trabalhar e recursos limitados, ainda ajudam os países onde o clima é do melhor que há para trabalhar e viver e que têm recursos muito melhores.
Claro que não gostamos de ouvir isto ou assumir esta consciência da nossa falta de rigor, mas é a realidade!
Temos no entanto a vantagem de por vezes ao passarmos para além das nossas posses conseguir obter grandes prémios: estou a pensar nos descobrimentos, onde fomos para além das nossas certezas, ariscámos na incerteza e ganhamos muito, só que tudo perdemos, devido à tal falta de controlo, rigor e preservação própria do Finlândes.
PensaCM