EXPAN ÍNDIA DA CPLP

Os políticos portugueses estão a valorizar muito as consequências políticas e económicas da expansão da CPLP a novos países com língua própria diversa da portuguesa, como se a vontade de usar o português como língua não fosse o suficiente para serem incorporados na CPLP (Comunidade Portuguesa de Língua Portuguesa).
Temos dois países que teriam ainda mais lógica na aderência à CPLP, pelo facto de possuírem uma minoria da população a falar a nossa língua, são o caso da Índia e da China, onde existem comunidades em que uma percentagem da população fala habitualmente o português: em Goa, Damão e Dio na Índia, ex colónias portuguesas, e na também ex colónia portuguesa, Macau, que agora pertence à China.
Se estes países quisessem aderir à CPLP será que iam também falar nos atropelos dos direitos humanos na Índia e na China e na falta de democracia neste último país?
Concerteza que os nossos políticos ao deixarem importar produtos com e sem qualidade desses países para que os empresários que os importam enriqueçam exponencialmente, não levaram em conta esses detalhes sociais, só viram o argueiro no olho da Guiné Equatorial, pois tem fracas transacções comerciais com Portugal, mas quando este país investe 100 milhões no Banif (banco português) embora já tivesse tido intenção de investir 133,5 milhões e a Galp tem interesses nos seus hidrocarbonetos, alguns já cederam à aceitação deste país na CPLP.
Desde que foram descobertas jazidas de hidrocarbonetos na Guiné Equatorial na década de 90 do século passado que o país teve um crescimento do PIB anual substantivo, por exemplo em 2012 teve um crescimento do PIB acima dos 5 %, alinhado com os anos anteriores desde a década de 90, mas em 2013 já caiu para -1,5%: são os efeitos das economias dependentes de uma substância, neste caso 90% da economia deles provem dos resultados da exploração dos hidrocarbonetos, petróleo e gás.
Houve períodos em que este país africano subsariano sentiu o abaixamento das suas reservas de hidrocarbonetos, outras vezes foram as margens de lucro deste tipo de produtos que variaram, provocando alterações bruscas no seu PIB: assim evolui aquela economia ao sabor dos ventos que vêm dos mercados de hidrocarbonetos.
Na realidade os interesses da facção política portuguesa que critica a adesão da Guiné Equatorial não devem estar a ser satisfeitos, mas por outro lado os discursos dos ministros guineenses assumem que esta adesão é fundamentalmente uma abertura de portas para as transacções económicas e financeiras, deixando transparecer que a questão da língua é menor.
Há ainda a notar que o presidente deste país é a oitava maior fortuna mundial, segundo a Forbes.
Afinal não foi só a língua que esteve em causa na aderência da Guiné Equatorial ao CPLP, os milhões que nos podem proporcionar como Galp e restante economia, além da preferência de um presidente ditador riquíssimo pesaram muito, não somos tão burros que nos atolemos nos direitos humanos alheios que não conseguimos controlar e na imposição impossível de uma democracia que só gera guerras civis naquela geografia.
Por outro lado, a adesão dependeu de todos os países da CPLP e não só de Portugal que teve um peso relativo na coisa.

PensaCM

GUINÉ EQUATORIAL NA CPLP

CPLP é a sigla da Comunidade de Países de Língua Portuguesa que tal como o nome indica agrega um conjunto de países que falam o português ou que o querem implantar como uma das suas línguas oficiais.
Deste ponto de vista, qualquer país que queira entrar para a referida comunidade, deve ser aceite em função da prática e divulgação da nossa língua, independentemente das suas políticas ou sistemas judiciais, pois o que está em causa é a comunidade linguística que terá impacto histórico no futuro e não as actuais políticas desses países, assunto que é diverso da língua falada.
Hoje um país tem uma ditadura implantada, mas amanhã poderá ser uma das melhores democracias do mundo ou poderá manter-se na mesma, isso é política, não vamos limitar o uso da nossa língua a povos só porque os seus políticos não agem de acordo com os nossos interesses políticos.
É desta forma que vários políticos famosos estão a comentar a entrada da Guiné Equatorial para a CPLP, porque têm uma ditadura do pior, porque têm o ditador mais antigo do planeta, porque têm a pena de morte, porque... Não é política... É língua o que está em causa: os portugueses não deixaram de falar português por terem sido sujeitos a uma ditadura de direita durante 48 anos, o mesmo se passou ou passa com os restantes países constituintes da CPLP.
Outro facto mais importante do que o caminho político actual dos países aderentes, é o facto de a expansão de uma língua criar ao fim de algumas gerações dialetos ou variações linguísticas cada vez maiores e tornar essa língua menos uniforme, mas os linguista entendem que isso faz parte do desenvolvimento da própria língua, logo por aí também não vamos tocar no assunto.
Do ponto de vista económico e cultural, o benefício de uma maior quantidade de países e pessoas a entender uma determinada língua melhora e aumenta as suas relações e transacções, o que beneficia todo o grupo.
Do ponto de vista da uniformidade cultural, a língua aumenta a uniformidade, degradando a diversidade de costumes que tanto é apreciada pelas democracias que não passam de ditaduras das maiorias.
CONCLUSÃO
A união faz a força mas degrada a diversidade abafando a expressão das minorias, tão apreciada pelas ditaduras das maiorias euro americanas.
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OS DIFERENTES RITMOS DE VIDA

O indivíduo apaixona-se e casa, depois tem filhos e chega um dia que fica perante o dilema:
divorcio-me ou mantenho a relação?
O sujeito criou uma família com vários filhos eventualmente, tem bens comprados em comum, tem amizades engraçadas em comum, partilha ou partilhou intimidades que o fizeram sentir-se bem!
Tenta manter a situação, aplica uma boa dose de compreensão, mas passado pouco tempo repara que a parte podre da relação continua e até parece ter piorado!
- Continuo ou separo?
Pensa ele.
Mais um esforço... Estamos em crise... Isto está mal par todos...Os amigos queixam-se de situações idênticas!
A coisa continua a complicar-se e o indivíduo sente-se a viver numa relação apodrecida já só com pedaços cada vez menores de relação saudável, o stress sentimental vai-se instalando e...
Um dia sem querer apaixona-se! Mas ainda tem a sua relação podre...

Biologic time a que podemos chamar tempo biológico tem uma realidade diferente dos contratos sociais, pois é muito mais flexível do que os referidos contratos: mesmo quando se tem um contrato social de constituição de família a realidade bioquímica pode entrar em desfasamento com os contratos assinados de exclusividade de parceiro.

Então a pessoa está apaixonada à sua frente e tem atrás uma relação degenerada como compromisso a manter, mas também está mergulhada em stress emocional o que valoriza mais as boas situações que passaram a ser raras.
O agora apaixonado enfrenta a sua melhor realidade e emocionalmente começa a valorizá-la mais do que a parte emocional degradada que vem arrastando penosamente consigo: cede à paixão e abandona-se a esse sentimento pouco lógico em termos de QI, mas muito homeostático dos pontos de vista da saúde mental e do QE (Queficiente Emocional).
SE a sua religião ou outro conceito social conservativo tiver muita força dentro dele, então toma a sua nova relação como duplicada da outra podre e passa a arrastar a podridão consigo indo mais tarde constatar que tem as duas relações contaminadas.
Pode ainda ser um verdadeiro estóico e não criar mais nenhuma alternativa à invasão da podridão da sua relação, passando a ter problemas de insónias, mal funcionamento do cerebro e concomitantemente de outros orgãos, passa a apanhar doenças com mais facilidade, vai constatando o aumento numérico dos cabelos brancos e do enfraquecimento dos mesmos precocemente, acabando a envelhecer permaturamente e a perder o tesão de viver.
Conclusão:
O ritmo dos contratos sociais é diferente do ritmo emocional da pessoa.

NB: O que se divorciou ou separou passou a ter uma parte da história da sua vida que se tornou passado, mas continua a viver feliz, pelo menos adiou o inferno...
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SORRISO JOKER NA COREIA

Os músculos da cara que controlam a tensão dos cantos da boca são passíveis de ser parcialmente cortado, tornando-o mais fraco e dando aquela imagem de sorriso permanente: é esta operação chamada “Lipt Smile” que está na moda entre a população mais “fashion” da Coreia do Sul.

Na Coreia do Norte isso não acontece, porque exaltaria excessivamente a individualidade de cada um, o que não é permitido.

Este tipo de operação estética dá à pessoa um sorriso permanente, sendo bom para concursos de beleza, pessoal do “showbiz” e para quem atende público, note-se que nos concursos de beleza, nomeadamente de meninas, as expressões muito similares de caras das concorrentes com os olhos bem abertos como os europeus e um sorriso permanente começam a dificultar a avaliação das diferenças entre as participantes.

Nesta fase da economia mundial as cirurgias estéticas para abrir os olhos dos povos com caraterísticas mogóis têm sido um íman para os jovens e uma lotaria para as contas bancárias dos cirurgiões plásticos.

O oriente imita as feições ocidentais!

Num futuro talvez não muito longínquo, estou a ver todos aqueles países orientais de sucesso a terem muita coisa que os futuros pobres ocidentais não têm e as cirurgias plásticas dos europeus a fecharem os seus olhos, a alisarem o cabelo e a pintarem-no de preto: nessa fase o que farão os tais orientais de olho já aberto?
Há ainda a referir que a cara sorridente que este pessoal procura, não costuma permitir subir a lugares de chefia de pessoal: pessoas sorridentes não são considerados bons chefes nas empresas.

PensaCM

PATENTEAR IDEIAS PODE DAR MUITO DINHEIRO

Os "trolls de patentes" são pessoas ou entidades que patenteiam tudo o que é possível e depois esperam que alguém faça efetivamente aquele tipo de coisa para reclamar aquela patente, deste modo ganham milhões com as ideias patenteadas e que só serão feitas por terceiros no futuro, que pode ser um futuro próximo.
O Henry Ford teve um problema semelhante, pois um indivíduo americano, ainda no século XIX tinha patenteado a ideia de um carro tal como lhe parecia que iria acontecer dentro de algum tempo, embora não tivesse intenção de o fabricar: um chassi, com rodas, volante, portas, motor autopropulsante, etc. Quando o Henry Ford construiu efetivamente um carro assim foi posto em tribunal pelo indivíduo num processo que se arrastou durante anos e lhe custou muito dinheiro.
Para os imaginativos que conseguem ver o que vai surgir a curto prazo, pode ser um modo de vida registar patentes de imaginações que depois se concretizarão por outros e lhes terão de pagar direitos de patentes.
Em tempos de crise...

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OS RINOCERONTES

Os rinocerontes são animais que podem ter um ou dois cornos, mas estes são sempre espessos embora não sejam dos maiores na fauna existente.
Este animal onde chega tenta impôr-se usando os seus fortes cornos e o seu ar sisudo de focinho longo, de modo que as ervas das redondezas sejam todas para ele, o seu horizonte não é muito grande mas defende o seu território escornando a vizinhança para lá dele.
Existem pessoas nas empresas que agem da mesma forma, onde chegam tentam escornar todos os outros que estão à sua volta de modo a ficarem com o domínio do setor, mas não ficam por aí, tentam incomodar quem está à volta deles, para mostrar que sabem o que estão a fazer.
Depois de ler acerca destas escornadas de rinoceronte, quem não souber, até pode pensar que este animal é um predador, um comedor de carne de topo, mas não é!
O rinoceronte é um erbívoro como todos os bichos cornudos o são, sendo também atarracado e passando a vida a comer para sobreviver, ao contrário dos carnívoros de topo.
Tal como o rinoceronte, existe pessoal nas empresas que sabe escornar bem à sua volta, incomodando muito e tornando o trabalho dos outros mais enfadonho só por isso: não trazem mais valias úteis, só chatices inúteis.
São os rinocerontes!

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A MODA DE ESTACIONAR A OCUPAR DOIS LUGARES

Hoje pedi educadamente a um condutor que tinha acabado de estacionar num espaço que dava para dois veículos à vontade que chegasse o seu carro um pouco para o lado, de modo a caber também o meu.
O senhor devia estar abaixo dos 30 anos e tinha uma jovem consigo que parecia ser a namorada ou a mulher, inclino-me mais para mulher, pois mais tarde entraram num prédio com um ar de quem mora ali.
O jovem senhor depois de olhar para mim várias vezes e eu ter insistido sempre educadamente, acedeu a tirar o carro daquele lugar e ir estaciona-lo noutro local mais longe.
Agradeci com um gesto e um verbal obrigado, ao que respondeu, enquanto se encaminhava com a companheira para a porta do seu prédio:
- Assim está bom?
- Agora devia era estaciona-lo atravessado, ficava melhor!
Quando eu tinha a idade dele esta situação não aconteceria: o jovem teria reconhecido que estava mal estacionado e voluntariamente teria logo estacionado melhor.
Nos últimos anos, por todo o lado, desde parques de estacionamento na praia a centros comerciais e também nas ruas, passou a ver-se carros estacionados a ocupar dois lugares e geralmente nos estacionamentos mais nobres, perto das entradas com mais movimento.
O que concluo é que a arrogância e o desprezo pelo outro cidadão aumentou consideravelmente!
Qual a razão?
Será que os meninos criados em ATL's, com vídeo consolas e sempre a exigir dos pais que cedem, pois já vêm cansados do trabalho e não têm força para impor respeito sequer por eles próprios, dão estes adultos que pensam sempre que estão a falar com os pais?
Será que este tipo de pessoas chegam aos setenta sem terem sido esmurrados várias vezes?
Há quem tenha sucesso neste caminho!
PensaCM