Translate

quarta-feira, 23 de julho de 2014

GUINÉ EQUATORIAL NA CPLP

CPLP é a sigla da Comunidade de Países de Língua Portuguesa que tal como o nome indica agrega um conjunto de países que falam o português ou que o querem implantar como uma das suas línguas oficiais.
Deste ponto de vista, qualquer país que queira entrar para a referida comunidade, deve ser aceite em função da prática e divulgação da nossa língua, independentemente das suas políticas ou sistemas judiciais, pois o que está em causa é a comunidade linguística que terá impacto histórico no futuro e não as actuais políticas desses países, assunto que é diverso da língua falada.
Hoje um país tem uma ditadura implantada, mas amanhã poderá ser uma das melhores democracias do mundo ou poderá manter-se na mesma, isso é política, não vamos limitar o uso da nossa língua a povos só porque os seus políticos não agem de acordo com os nossos interesses políticos.
É desta forma que vários políticos famosos estão a comentar a entrada da Guiné Equatorial para a CPLP, porque têm uma ditadura do pior, porque têm o ditador mais antigo do planeta, porque têm a pena de morte, porque... Não é política... É língua o que está em causa: os portugueses não deixaram de falar português por terem sido sujeitos a uma ditadura de direita durante 48 anos, o mesmo se passou ou passa com os restantes países constituintes da CPLP.
Outro facto mais importante do que o caminho político actual dos países aderentes, é o facto de a expansão de uma língua criar ao fim de algumas gerações dialetos ou variações linguísticas cada vez maiores e tornar essa língua menos uniforme, mas os linguista entendem que isso faz parte do desenvolvimento da própria língua, logo por aí também não vamos tocar no assunto.
Do ponto de vista económico e cultural, o benefício de uma maior quantidade de países e pessoas a entender uma determinada língua melhora e aumenta as suas relações e transacções, o que beneficia todo o grupo.
Do ponto de vista da uniformidade cultural, a língua aumenta a uniformidade, degradando a diversidade de costumes que tanto é apreciada pelas democracias que não passam de ditaduras das maiorias.
CONCLUSÃO
A união faz a força mas degrada a diversidade abafando a expressão das minorias, tão apreciada pelas ditaduras das maiorias euro americanas.
PensaCM

Sem comentários:

Enviar um comentário