Desde 1900 já morreram mais de 25 milhões (25 000 000) de
pessoas nas estradas do mundo, este número é maior do que os mortos na 2ª
Guerra Mundial.
Quando se fala nos comentários que se faziam nos primeiros
tempos da existência de carros, rimos logo: 50 Km/h era considerada uma
velocidade alucinante que poderia prejudicar o cérebro das pessoas sujeitas a essas
incríveis velocidades e se fosse em curva ainda pior, a deslocação do vento iria
rebentar os pulmões pois a entrada forçada de ar a essa velocidade era enorme e
por aí fora.
Na altura essas pessoas não tinham ainda medido a velocidade
que um cavalo podia dar com uma pessoa sentada na sela, o que podia e pode
atingir velocidades superiores aos meros 45 Km/h, não deviam ter medido a
velocidade média de um atleta de velocidade pura que faça só 10 segundos em 100
metros, dá uma velocidade média de 36 Km/h atingindo os campeões picos de velocidade
acima de 45 Km/h.
Todos aqueles comentários que se fazem sobre as novas tecnologias,
são sempre exagerados e mal comparados com o que já existe.
O carro ou automóvel teve um desenvolvimento muito rápido na
nova sociedade americana dos USA logo no início do século XX, tornando-se o
símbolo da autonomia, da afirmação do indivíduo e como tal tornou-se impensável
viver sem ele na sociedade moderna: todos andam nas várias estradas e
cruzamo-nos ou guiamos em paralelo com milhares de pessoas num curto espaço de
tempo, contrapondo a nossa personalidade e caprichos aos dos outros, é por isso
que desde 1900 já morreram mais de 25 milhões de pessoas nas estradas de todo o
mundo, mais que na 2ª Guerra Mundial.
CONCLUSÃO
A guerra tecnológica automóvel já provocou 25 milhões de
baixas, mas ninguém desistiu ainda de entrar nessa guerra: os carros deviam ser todos amarelos para se verem bem, como os taxis de Nova York.
PensaCM
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