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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

ÉBOLA E SIDA



O ébola mata entre 50 a 90% dos infetados e pode demorar entre 2 a 21 dias para se sentir a doença, o que significa que é possível aparecer uma doença ainda mais mortífera: do género de matar 95% dos infetados garantidamente e demorar um dia, por exemplo, até se sentir o efeito da infeção e levar à morte no segundo dia.
O ébola é ruim para nós mas ainda permite uns dias ou até semanas antes de provocar a morte, é ruim do nosso ponto de vista, porque do ponto de vista da sobrevivência e implantação da espécie do vírus, é um sucesso.
O ébola faz lembrar aqueles economistas corretores que a partir de quase nada ganham uma fortuna em menos de um ano, sendo logo considerados génios da correção de mercados, chamando muito à atenção e subindo em flecha na vida.
O agente de uma doença não pode ser demasiado impulsivo, pois se infetar e matar o hospedeiro rapidamente, por exemplo em horas: nunca vai ser um agente infecioso de sucesso, porque o ex doente morto é enterrado não tendo tempo de infetar mais pessoas para poder perpetuar a estirpe do agente infecioso eternamente.
O vírus HIV dá no mínimo uns 45 dias para a infeção se poder espalhar bem, principalmente em humanos promíscuos, tipo machos latinos com várias femeas em simultâneo, consumidores de objetos de uso pessoal que já passaram pelos fluídos de outro mas que não se achou necessidade de higienizar previamente e consumidores de prostituição.
O ébola ao pé do HIV é um hiperativo que não tem muita paciência para dar tempo à reprodução infeciosa no hospedeiro, assim cabe aos meios de transporte rápido, nomeadamente aos aviões, uma ajuda à propagação a nível global, outra mãozinha às agências de viagens e turismo e ainda as ajudas humanitárias a pessoas longínquas.
Vemos assim que mesmo agentes infeciosos sem paciência para assegurar a sua descendência, atualmente têm sempre a ajuda humana, quem não acha piada nenhuma a estes constantes e múltiplos intrusos são os sistemas imunitários dos humanos que se fartam de reclamar, pois mal estão adaptados a um clima/sistema ecológico de agentes infeciosos identificados, logo são sujeitos a outro tipo de agentes infeciosos totalmente diferentes, atacando com outras lógicas: daí uns safarem-se e outros serem vítimas de sistemas imunitários que já não estão para tantas guerras diferentes e deixarem o corpo morrer.
PensaCM

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