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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

CIGARRO ELETRÓNICO MUITO MENOS MAU

Afinal o Departamento de Saúde Britânico comunicou que o cigarro eletrónico faz 95% menos mal que o cigarro normal, de combustão e emissão de fumos com partículas.
Finalmente uma instituição ligada à saúde e credível vem dizer claramente que o cigarro eletrónico é menos prejudicial que o cigarro comum em 95% do malefício: não faz bem nem é inócuo mas faz muito menos mal, mas o que acho estranho é o facto da notícia não mencionar o incómodo dos fumadores passivos que com o cigarro eletrónico praticamente é inexistente e isso é que é importante, pois na maior parte do mundo o fumador continua a fumar onde lhe dá na gana, junto às outras pessoas, sem se importar com os outros.
O cigarro eletrónico além de sair mais barato por dose de nicotina inalada é mais tecnológico e muito mais "cool" para quem não quer largar o vício, é por aqui que se devia publicitar este tipo de tabaco.
Estava farto de notícias a dizer que o cigarro eletrónico fazia mal e tinha uma concentração de não sei o quê pior que o cigarro comum, mas ninguém comparava realisticamente os dois em todo o seu âmbito.
O próximo passo seria as tabaqueiras serem obrigadas a fabricar cigarros eletrónicos e a desistir dos outros: isso é que era proteção à humanidade.
Ainda ninguém conseguiu fazer um relatório independente sobre os malefícios reais do tabaco incluindo as mutações que eventualmente pode provocar.
As tabaqueiras deviam começar já a mudança do seu produto por iniciativa própria, pelo menos não estariam  em tribunal a dar indemnizações a doentes fumadores passivos.
PensaCM

A ORIGEM DA SIDA

A origem do vírus da Sida, foi investigado de várias formas, tendo-se começado no Zaire, ex Congo, país grande e com uma riqueza florestal e animal notável, onde tudo se reproduz facilmente desde as pessoas passando pelas plantas e fungos até às doenças causadas por microrganismos. No dito Congo identificaram uma zona mais provável para o surgimento deste vírus que se situava no noroeste do país e que abrangia o sudeste dos Camarões, tendo-se concluído no final da investigação que teria surgido realmente no sudeste dos Camarões pelo ano 1908, início do século XX, embora viesse a ser reportado nos países desenvolvidos só no início dos anos 80.
Facto interessante foi a procura de amostras de tecido humanos que ficaram preservados numa gordura oleosa solidificada em vários hospitais do Congo e que sempre serviram para investigações posteriores, pois este método de preservação mantem os tecidos e os microrganismos existentes neles: nalguns desses tecidos, conservados em hospitais, detetou-se realmente o vírus da sida logo em amostras dos anos 50's e 60's mas como não tinha ainda sido identificado na época não era ainda detetável por análise.
Esta investigação passou na televisão no canal TVI24 e mostrou como se faz uma investigação arqueológica sobre um microrganismo, conseguindo-se chegar à data e local da sua origem, estando os laboratórios de fármacos na linha da frente nestas investigações interessados em saber o método mais adequado para conter a evolução do micróbio mais eficazmente, pois cada micróbio tem uma estratégia de disseminação específica, reproduzindo-se em função dessa estratégia e das movimentações e hábitos humanos.
Mais uma vez a maior facilidade de movimentação através do globo fruto de melhores e mais rápidos transportes e de quantidades muito maiores de pessoas a fazê-lo foi um fator determinante na propagação da doença crónica que ainda é mortal mais disseminada da atualidade, não tendo sido produto de nenhuma guerra biológica, mas sim transmitido através de um tipo de macaco que tem um vírus muito idêntico.
PensaCM
 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

TURQUIA E O RISCO DO ESTADO ISLÂMICO

A antiga capital do Império Romano do Oriente foi Bizâncio, com a conversão ao cristianismo do imperador Constantino passou-se a chamar Constantinopla a que os islâmicos otomanos passaram a designar Istambul, nome esse assumido como oficial a partir do início do século XX.
Esta cidade que também já foi a capital da Turquia e daí a sua grande importância, foi também a cidade do califa de todos os muçulmanos durante séculos e é atualmente a sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, sede da Igreja Ortodoxa.
Temos assim uma cidade com todo o potencial de conflito existente em Jerusalém, no entanto aparentemente esse tipo de conflito não se manifesta, mas a Turquia, país onde se insere, é atualmente um país tampão entre a CE tolerante a tudo e o Islão moderado condimentado com radicalismos.
A Turquia estima que terá cerca de 700 cidadãos metidos no Estado Islâmico (EI) a combater pelos seus ideais islâmicos ancestrais, mas na realidade o número situar-se-á mais nos milhares, neste contexto hoje o EI convidou todos os turcos islâmicos a tomarem esta cidade como forma de depor o traidor Erdogan, líder turco que fez um enorme esforço durante bastante tempo não condenando o EI, mesmo sabendo que este fazia todas aquelas atrocidades acompanhadas com os argumentos que todos sabemos.
O Estado Islâmico se conseguir captar adeptos suficientes, corajosos e suficientemente estrategas poderá mesmo conquistar Istambul, eles não pediram a conquista da Turquia, só falaram em Istambul, o que significa um objetivo atingível segundo os dados que eles devem ter.
Istambul fica muito próximo da Grécia, país que está a tentar legalizar todos os imigrantes ilegais que lá chegam, dando-lhes acesso a qualquer país da CE.
PensaCM

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

QUATRO MORTOS POR CORNOS NUM FIM DE SEMANA

No último fim de semana em Espanha morreram quatro pessoas no seguimento de cornadas de touros em largadas de rua.
Se for atribuída a morte de duas ou três pessoas à administração de um fármaco, este é logo suspenso do mercado, mas as cornadas espanholas mataram quatro num só fim de semana e nem se põe em dúvida sequer suspender as largadas de touros em Espanha.
Estas mentalidades são estranhas e mesmo em Portugal existem umas exceções à lei que proíbe touros de morte depois de largadas na rua: esta problemática parece ser um problema ibérico em que se insiste em colocar a vida em perigo, o que contrasta com a lei apertada que pune exemplarmente os excessos de velocidade mesmo em estradas largas e sem transito, esses sim considerados muito perigosos.
Um estrangeiro pertencente a um país com leis mais coerentes se vir as largadas de touros numa povoação da Península Ibérica ficará a pensar que estes dois países são pouco civilizados, pensará que estão ao nível de países da América Latina onde existem festividades onde os homens lutam até haver mortes.
Na realidade, festividades com touros a matar gente que se põe à sua frente não é compatível com os padrões de segurança da C€.
PensaCM

EP's de Transporte Portuguesas

Depois destes anos de crise por que temos estado a passar, o jornal Público do dia 15 de agosto de 2015 publicou um artigo escrito por um especialista em transporte aéreo, J. Martins Pereira Coutinho, referindo variadas formas de desgovernar as empresas públicas portuguesas ao longo das últimas décadas, nomeadamente no que concerne aos transportes públicos.
Para se ter uma ideia do que se está a dizer, em 2014 só as empresas estatais de transporte público já tinham acumulado 8 mil milhões de euros de passivo, algo insustentável.
Neste artigo eram acusados principalmente as administrações danosas cujas remunerações das mesmas foram abundantes em dinheiro, regalias e indemnizações chorudas por despedimento, este artigo nem sequer referia os prejuízos das greves, focava-se fundamentalmente nos investimentos e gestões desfasados da realidade, produtos dos gestores "for the boys" independentemente das competências, muitas vezes a incompetência até foi premiada.
É desta forma que o JMP Coutinho nos justifica as privatizações, sem o dizer efetivamente, dando a ideia que se é para prejudicar as finanças do Estado e não se consegue meter ordem nisto então que se privatize mesmo por tuta e meia porque estão inundadas de dívidas insustentáveis.
A abordagem deste especialista embora não seja do agrado de todos na realidade é uma forma de curar o referido tentáculo do cancro da coisa pública em Portugal.
E continuamos a importar mão de obra aleatória dos países fora da Europa em guerra ou mais pobrezinhos, mas recusamos importar políticos estrangeiros mais honestos e capazes !
Mas que segregação é esta de não podermos ser governados por outros mantendo a soberania, mas termos compaixão dos coitadinhos piores que nós: este é o caminho que faz descer.
Já temos treinadores e gestores estrangeiros porque são considerados mais eficazes e ganhadores mas quando chega à política já não querermos esse conceito ganhador.
Importem políticos nórdicos ou alemães, pois são os que poem os povos a viver melhor, até os africanos que atravessam o Mediterrâneo de bote, que muitos dizem ser desesperados, trazem esses países na mente e nem costumam ter licenciaturas para tirar essa conclusão.
PensaCM

terça-feira, 11 de agosto de 2015

IVG


IVG são as iniciais de Interrupção Voluntária da Gravidez que atualmente consiste no facto de uma mulher grávida querer fazer a interrupção da sua gravidez e fazê-lo efetivamente com recurso aos serviços médicos que podem ser do Estado ou particulares.
Ao referir a "mulher grávida" estamos a referenciar um ser do sexo feminino com os cromossomas sexuais XX ou outra qualquer expressão cromossómica com todos os cromossomas sexuais "X" como por exemplo XXX, esta atual definição biológica de mulher permite que ela engravide de forma natural o que acontece normalmente a partir dos 13 anos, mas pode acontecer excecionalmente a partir dos 9 anos.
Definidos os parâmetros de gravidez e quem pode ficar sujeito à mesma, segue-se a abordagem de quem quer interromper esse fenómeno biológico e natural a que também as pessoas do género feminino, atrás definidas, estão expostas: são essas pessoas mulheres ou meninas que se descuidaram a ter relações sexuais de uma forma natural mas não querem na realidade ter filhos naquela altura, são grávidas que foram sujeitas a violação e não querem ter uma criança dessa forma, são pessoas doentes que correm o risco de pôr a sua vida ou do feto em perigo ou ainda outros casos menos frequentes mas que na realidade existem.
A lei sobre a IVG em Portugal lançou à cabeça, antes da própria lei sair, a taxa moderadora para a execução da tarefa IVG em Hospitais Estatais e que tem o custo de 7.5 €.
7.5 € em Portugal é mais barato que uma caixa de preservativos e há miúdas/mulheres deste país com a crise que está em vigor que vão pensar duas vezes nas alternativas de usar o preservativo ou se tiverem azar recorrer ao aborto barato e garantido, então para dissuadir esses pensamentos economicistas troikianos, passa a ser obrigatório depois de fazer uma IVG ir a consultas de planeamento familiar e a consultas de apoio psicológico, este aspeto é que é a parte mais aborrecida "mais chato".
Abordaram-se aqui dois aspetos da vida que se complicaram nos últimos anos: definição de mulher engravidável e o direito adquirido à IVG que são conceitos que misturam coisas naturais com direitos legislativos.
Nunca devemos perder a noção de que tal como a alimentação "veg", copular e engravidar são naturais, planeamento familiar e mulheres com cromossomas sexuais diferentes de "X" não engravidáveis, são adaptações da sociedade às realidades do mundo atual.
PensaCM

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O SEGUNDO FILHO NA CHINA

Uma novidade para alguns veio na forma de notícia no final da semana passada: o aumento da pobreza no mundo é uma realidade e está alinhada pelo facto do aumento populacional ser precisamente maior onde há menos recursos para acabar com essa pobreza.
A acompanhar esta notícia vinha outra referindo que a população da Índia ultrapassaría a da China daqui a sete anos. A Índia tem cerca de um terço da superficie da China e já vai ter tanta população como esta, para quem costuma dizer que a China está cheia de gente o que dizer da Índia ?
Outra notícia nesta linha seguimento dizia que a China está a preparar legislação para permitir que os casais possam passar a ter dois filhos, pois a sua população está a envelhecer e as reformas têm de ser pagas por quem fica a trabalhar.
Mao Tsé Tung e os restantes líderes chineses que implementaram racionalmente o controlo de natalidade na China em 1980 e que tanto foram criticados, utilizaram-no como forma de controlar os recursos do país, entretanto houve acertos aos longo dos anos, um dos quais consistiu em permitir um segundo filho nas famílias camponesas se o primeiro fosse uma menina, agora prepara-se a legislação para permitir o segundo filho para todos os casais de modo a diminuir no futuro a percentagem do PIB com reformados e pensionistas.
Estes ajustes são pensados para não provocarem grandes desiquilíbrios na economia do país, outros países que se reproduzem desenfreadamente às taxas naturais ou próximo disso, como acontece em vários países africanos, como não têm controlo de natalidade nem capacidade de gerar recursos para todos, deixam as populações emigrar para zonas mais ricas economicamente: é umas das suas principais exportações.
Em vários países asiáticos, nomeadamente na China e na Índia os casais não querem ter meninas porque darão mais despesa devido ao dote e ao facto das mulheres passarem a fazer parte da família do marido e serem os homens que vão tratar da velhice dos pais, esta mentalidade leva à preferência por rapazes provocando a existência de 117 rapazes por cada 100 raparigas na China e de 137 rapazes para 100 raparigas na Índia.
Esta mentalidade levou a que a Índia proibisse os médicos de testar o sexo dos fetos, mas na realidade o que está mal é a dita tradição, mesmo na China, socialista durante tantas decadas, não conseguiram erradicar essa mentalidade das famílias.
A exportação de indianos e paquistaneses para o ocidente é uma realidade, sendo uma forma de atrasar o surgimento de guerras por falta de recursos, nessas zonas, juntamente com o excedente de africanos que passam para países europeus e norte americanos, estão a mudar as estruturas sociais e populacionais desses continentes e muito provavelmente vão provocar uma regressão civilizacional tal como aconteceu com o fim do Império Romano em que as populações vizinhas e menos evoluídas tecnologicamente assaltaram o que ficou do Império: tendo-se perdido muito conhecimento e qualidade de vida.
PensaCM