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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O SEGUNDO FILHO NA CHINA

Uma novidade para alguns veio na forma de notícia no final da semana passada: o aumento da pobreza no mundo é uma realidade e está alinhada pelo facto do aumento populacional ser precisamente maior onde há menos recursos para acabar com essa pobreza.
A acompanhar esta notícia vinha outra referindo que a população da Índia ultrapassaría a da China daqui a sete anos. A Índia tem cerca de um terço da superficie da China e já vai ter tanta população como esta, para quem costuma dizer que a China está cheia de gente o que dizer da Índia ?
Outra notícia nesta linha seguimento dizia que a China está a preparar legislação para permitir que os casais possam passar a ter dois filhos, pois a sua população está a envelhecer e as reformas têm de ser pagas por quem fica a trabalhar.
Mao Tsé Tung e os restantes líderes chineses que implementaram racionalmente o controlo de natalidade na China em 1980 e que tanto foram criticados, utilizaram-no como forma de controlar os recursos do país, entretanto houve acertos aos longo dos anos, um dos quais consistiu em permitir um segundo filho nas famílias camponesas se o primeiro fosse uma menina, agora prepara-se a legislação para permitir o segundo filho para todos os casais de modo a diminuir no futuro a percentagem do PIB com reformados e pensionistas.
Estes ajustes são pensados para não provocarem grandes desiquilíbrios na economia do país, outros países que se reproduzem desenfreadamente às taxas naturais ou próximo disso, como acontece em vários países africanos, como não têm controlo de natalidade nem capacidade de gerar recursos para todos, deixam as populações emigrar para zonas mais ricas economicamente: é umas das suas principais exportações.
Em vários países asiáticos, nomeadamente na China e na Índia os casais não querem ter meninas porque darão mais despesa devido ao dote e ao facto das mulheres passarem a fazer parte da família do marido e serem os homens que vão tratar da velhice dos pais, esta mentalidade leva à preferência por rapazes provocando a existência de 117 rapazes por cada 100 raparigas na China e de 137 rapazes para 100 raparigas na Índia.
Esta mentalidade levou a que a Índia proibisse os médicos de testar o sexo dos fetos, mas na realidade o que está mal é a dita tradição, mesmo na China, socialista durante tantas decadas, não conseguiram erradicar essa mentalidade das famílias.
A exportação de indianos e paquistaneses para o ocidente é uma realidade, sendo uma forma de atrasar o surgimento de guerras por falta de recursos, nessas zonas, juntamente com o excedente de africanos que passam para países europeus e norte americanos, estão a mudar as estruturas sociais e populacionais desses continentes e muito provavelmente vão provocar uma regressão civilizacional tal como aconteceu com o fim do Império Romano em que as populações vizinhas e menos evoluídas tecnologicamente assaltaram o que ficou do Império: tendo-se perdido muito conhecimento e qualidade de vida.
PensaCM

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